Protestos em todo o Brasil dizem não às reformas de Temer

“O saldo da jornada desta sexta foi positivo e amplia a resistência às reformas. Onde houve chamamento pelas direções, as bases responderam”, avaliou Adílson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em entrevista à Agência Sindical. Cerca de cem localidades, passando por capitais e pequenas cidades, realizaram paralisações nesta sexta-feira (30) contra as reformas da Previdência e Trabalhista de Michel Temer.

Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais realizaram fortes paralisações com intensa participação dos setores dos transportes públicos. O destaque foi para o Distrito Federal que amanheceu com metrô e ônibus nas garagens mesmo com determinação na justiça de manter efetivo mínimo funcionando.

No ato da Avenida Paulista, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, ressaltou vitórias dos trabalhadores no Congresso. “Estão com medo de vocês. Estão arregando, querendo votar as reformas no recesso. Mas não estamos deixando esfriar, muita gente está enfrentando o golpismo. A luta sempre traz vitórias. Nem sempre é quando queremos, mas estamos acumulando vitórias. Quero destacar os movimentos sociais, importantes, que estão conosco nessa luta. Parabéns para todos que pararam o país hoje. Muita luta é disposição. Nós ganhamos a opinião pública. Gastam milhões para convencer que as reformas são boas. Mas nós insistimos, brigamos, nos organizamos e mudamos isso. Estamos enfrentando esse grande golpe, que junta Judiciário, Legislativo, mídia e empresariado. E digo, dia 6, se forem votar a reforma trabalhista, vamos ocupar Brasília. Mas se não conseguirmos barrar as reformas, faremos outra greve geral.”

Fonte: Contee


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