Manifesto SINPRO ABCEstamos a poucos dias do segundo turno para a eleição que definirá não apenas o presidente da República, mas, também, o próximo governador do Estado de São Paulo. É chegada a hora de tomar a decisão da escolha do voto baseada em fatos e evidências, de forma a resgatar a dignidade perdida do povo brasileiro.

Como entidade sindical, o SINPRO ABC cumpre seu papel de trazer à tona fatos que comprovam a real necessidade de mudança, principalmente nas pautas da Educação, das relações trabalhistas e do meio ambiente.

Em nosso Congresso, promovido em agosto de 2022, aprovamos o Plano de Lutas composto por 13 bandeiras, que descrevemos abaixo. 

1- Defender a escola pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade.

2- Lutar contra qualquer tipo de discriminação e preconceito assim como em toda a sociedade.

3- Lutar pela valorização dos profissionais da Educação.

4- Defender a Liberdade de Cátedra.

5- Lutar contra a Educação Domiciliar/Homeschooling lei nº 2.401/19.

6- Lutar pelo retorno das atividades do MEC e suas políticas de inclusão.

7- Lutar pela revogação do Teto de Gastos EC95/16.

8- Lutar pela revogação ou revisão da Reforma do Ensino Médio lei nº 13.415/17.

9- Lutar pela revogação ou revisão da Reforma Trabalhista lei nº 13.467/17.

10- Lutar pela revogação ou revisão da Reforma da Previdência EC 106/19.

11- Lutar pelo fortalecimento e sustentação do movimento sindical.

12- Lutar por uma política de pleno emprego e desenvolvimento sustentável.   

13- Lutar pela Democracia e pelo Estado de Direito.

Prezamos, ainda, que a verdade e o respeito, sim, estejam acima de todos.

A poucos dias do pleito decisivo, nosso questionamento a você é sobre qual Brasil podemos esperançar? Aquele que gera trabalho, garante comida na mesa das famílias, respeita as minorias e defende a classe trabalhadora ou aquele que espalha o ódio às diferenças, retira direitos, afronta a democracia e despreza a realidade do brasileiro?

A esperança vai vencer o medo. O Brasil pode voltar a ser protagonista da própria história e devolver ao povo a dignidade roubada nos últimos 6 anos.

O mesmo vale para São Paulo, que não pode ser entregue nas mãos de um forasteiro que nada conhece do Estado, que é conivente com falas que ferem a dor de famílias brasileiras proferidas por um presidente nefasto e que, enquanto ministro, nunca priorizou a nossa população.

O caminho que queremos voltar a trilhar é o que prioriza investimentos na Educação, Ciência e Pesquisa porque acredita no potencial que essas áreas têm para o desenvolvimento da Nação; que cria oportunidades para viabilizar o acesso ao Ensino Superior público a todos; que não segrega; que respeita as instituições democráticas; que está a serviço do povo; que professa o respeito ao próximo e que valoriza a família brasileira, e não apenas a própria família e seus privilégios.

Nas políticas ambientais, é imprescindível optar por um governo que defenda o território amazônico e dos povos originários, impedindo, também, o garimpo em terras indígenas. Enfrentar o desmatamento, respeitar as leis ambientais e implantar ações para minimizar os efeitos das mudanças climáticas são premissas indispensáveis para pensar numa Nação sustentável e viva para as próximas gerações.

Por fim, é imperdoável e desumano aceitar que o Brasil retorne ao mapa da fome por omissão e irresponsabilidade do Governo Federal. Enquanto milhões de famílias sofrerem com a insegurança alimentar, o País estará fadado à pior das injustiças. É mais do que necessário implantar programas sociais que possam prover o básico e justo aos brasileiros.

Esse caminho é possível. No dia 30 de outubro, para o Brasil voltar a conjugar o verbo esperançar na mais pura essência, é Lula presidente e Haddad governador.  


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