O Brasil da união e da reconstrução deixou de ser um slogan para se tornar a realidade dos brasileiros. Desde que a esperança voltou a soprar em direção aos bons ventos, ainda no dia 30 de outubro de 2022, o País caminha no sentido do respeito, do resgate da dignidade da população e em defesa da vida humana, isso sim, acima de tudo.
Não precisou de muito tempo para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrasse à Nação as razões que o conduziram novamente ao posto de Chefe de Estado do Brasil. Pouco a pouco, ainda sem tomar posse, Lula já figurava como pessoa respeitada internacionalmente em eventos públicos - como todo presidente, supostamente, deveria ser, mas que não foi realidade nos últimos quatro anos.
Na COP, 15 dias após o segundo turno, Lula discursou em nome do País. “São tempos difíceis. Mas foi nos tempos difíceis e de crise que a humanidade sempre encontrou forças para enfrentar e superar desafios”, disse, no Egito. Superamos!
Na virada do ano, a virada de chave também veio. Lula subiu a rampa ao lado do povo. Povo que tão bem representa e que entregou a ele não apenas a faixa presidencial, mas a confiança. E essa confiança tem sido honrada ao longo desses 100 dias de gestão.
Já em 1º de janeiro, empossado, Lula reativou o Fundo da Amazônia, voltado para financiar projetos de preservação ambiental, e que estava abandonado desde 2019. A credibilidade atraiu investimentos de países europeus, em especial da Noruega e da Alemanha.
A política de controle de armas também passou por uma série de revogações, com intuito de ampliar a segurança e trazer maior rigidez nos critérios para liberação de porte de armamento no Brasil.
O país da inclusão voltou a tomar forma com a revogação de medidas instituídas por Jair Bolsonaro, que segregavam alunos com deficiência das atividades escolares e do convívio social nas instituições de ensino.
Lula defendeu o que é do Brasil e tirou oito empresas, entre elas a Petrobras, os Correios, a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) e a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência), da lista de privatizações.
A Cultura, instrumento de formação e consolidação das raízes e características de uma nação, voltou a ser valorizada com a retomada do Ministério. Sônia Guajajara e Anielle Franco também endossam esse novo Brasil, encabeçando as recém criadas pastas de Povos Originários e da Igualdade Racial.
Programas extintos, esquecidos ou maquiados pelo ex-presidente foram devolvidos aos brasileiros: Bolsa Família; Minha Casa, Minha Vida; Mais Médicos; Pró-Catador; Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci); Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis); Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); Bolsa Atleta, entre outros.
Na área da Educação, a gestão Lula iniciou 2023 anunciando reajuste no Piso do Magistério em 15%, passando para R$ 4.220. A pesquisa, a ciência, a tecnologia e os institutos federais estão voltando ao papel de protagonistas no processo de desenvolvimento do Brasil e, com a recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, novos investimentos estão assegurados. Recentemente, Lula assinou portaria que revoga as mudanças no Novo Ensino Médio, implantado de forma arbitrária e despreparada, prejudicando os estudantes da etapa final da Educação Básica.
Com o restabelecimento da ordem, Lula faz história, mais uma vez, como o nome da democracia. Reuniu os 27 governadores para traçar os caminhos do Brasil da reconstrução e enfrentou os atos fascistas de 8 de janeiro de braços dados com a Justiça e a população de bem.
Em defesa da vida, como se espera de um líder nato, foi austero nas medidas de proteção aos Yanomamis, tão ameaçados e dizimados por Bolsonaro. Assinou decreto que deu poder às Forças Armadas e aos ministérios da Defesa, da Saúde, do Desenvolvimento Social, da Família e dos Povos Indígenas para barrar a atuação de garimpeiros ilegais nas terras indígenas, na região Norte.
Com a classe trabalhadora, reabriu as portas do Planalto e voltou a enaltecer a grandiosidade do movimento sindical brasileiro: “Quanto mais séria é a democracia, mais precisa de sindicato forte e organizado para defender os interesses dos trabalhadores. Vamos construir um novo sindicalismo, com estabelecimento de novos direitos e com economia forte”.
Na última semana de março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o arcabouço fiscal, plano de ação e medidas que nortearão as políticas econômicas e fiscais do Brasil, e que foi bem recebido pelo mercado. Mais uma prova, na prática, de que as escolhas técnicas de Lula para a composição ministerial foram assertivas e já colocam o País em novos trilhos.
“O que é construído junto é mais difícil de desmanchar. Democracia não se faz com armas, mas, sim, com cultura, livros, debate, educação, comida e emprego. O povo brasileiro merece ser tratado com respeito e com justiça”, discursou Lula a dirigentes sindicais, em março.
São apenas 100 dias, mas o suficiente para mostrar que o Brasil da esperança, da união e da reconstrução é possível. Em 100 dias, o povo brasileiro sabe que está sem saudades do passado recente de irresponsabilidade, desumanidade e intolerância.
O amor venceu o ódio, mais uma vez.