97,05% dos eleitores do Plebiscito popular querem a Reforma Política

SINPRO ABC diz que o resultado é bastante significativo

Apesar de diversos setores da sociedade não terem assumido a Campanha pela reforma do sistema político e a grande imprensa ter ignorado o pleito, o resultado final da apuração foi muito satisfatório. Votaram em urnas fixas espalhadas pelo pais e pela internet: 7.754.436 milhões de cidadãos. Deste número 97,05% se manifestaram favoráveis à convocação oficial do plebiscito.

Os estados que lideraram a votação foram  São Paulo (2.617.703 votos), Minas Gerais (1.354.399) e Bahia (774.218). Mas a campanha também contou com a adesão de eleitores que vivem fora do País, como França, onde foram computados 4.621. Os votos brancos e nulos somaram 0,37% (28.691).

As organizações que integram a campanha, entregarão o resultado das urnas para a Presidência da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal nos dias 14 e 15 de outubro, quando as 477 envolvidas na ação promoverão um ato unificado em Brasília.

Para o SINPRO ABC o resultado é bastante significativo já que apesar da mobilização, somente os sindicatos e movimentos sociais, assumiram o trabalho sem o apoio oficial da Igreja, setores políticos e grande imprensa.

As entidades envolvidas na votação acreditam que o plebiscito popular teve um caráter educativo de mostrar que há pessoas querendo modificações no sistema político do País e que esse é o momento para as organizações que ainda não participaram do evento se engajem na luta.

Questões da reforma

O tema da consulta popular apresenta questões relacionadas ao sistema político, como o financiamento público de campanhas, a sub-representação das mulheres, indígenas e negros no parlamento e a importância do fortalecimento de mecanismos de democracia, como a participação em conselhos e a construção de referendos e plebiscitos, que permitam ao povo participar das decisões políticas de forma efetiva.

A proposta de construção do plebiscito para debater o sistema político é um dos resultados das manifestações de junho e julho do ano passado, que sacudiram o Brasil.


Fonte:  CUT

 


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