Brasil gera 123.785 empregos em setembro A geração de empregos cresceu 0,30% em setembro de 2014, em comparação com o mês anterior. É o segundo melhor desempenho em admissões da série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), informa o Ministério do Trabalho e Emprego. O setor industrial reagiu, gerando 24.837 vagas. No ano, o emprego cresceu 2,23%, acréscimo de 904.913 vagas formais. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 569.363 postos de trabalho – elevação de 1,46%. De acordo com o ministro do trabalho, Manoel Dias, a produção para abastecimento do mercado no final do ano impulsionará a criação de vagas nos próximos meses. Ele diz: “Esperamos gerar 1 milhão de vagas em 2014”. A construção civil criou 8.437 postos (mais 0,26%) – melhor desempenho desde março. Dieese - O Coordenador de Atendimento Técnico e Sindical do Dieese, Airton dos Santos, avalia que os números do Caged podem ser vistos como uma boa notícia do ponto de vista da recuperação de empregos na indústria, principalmente de transformação. “O setor alimentício e de bebidas, principalmente alcoólicas, também contratou bastante neste segundo semestre”. “Esses dados reforçam a tendência de crescimento de emprego formal sempre no segundo semestre, pois o mercado tem uma maior produção e maior expectativa de vendas. Temos que comemorar o saldo líquido de 24.837 empregos formais na indústria criados no período”, afirmou. Salários - De janeiro a setembro de 2014, os salários médios de admissão tiveram ganho real de 1,26%, frente ao mesmo período de 2013, passando de R$ 1.165,64 para R$ 1.180,36. O aumento real do salário médio de admissão obtido pelos homens foi de 1,17%, frente ao aumento de 1,74% para as mulheres, sendo que a relação entre o salário real médio de admissão feminino versus masculino aumentou de 85,82%, em 2013, para 86,30% em 2014, indicando redução na diferença dos salários auferidos pelas mulheres frente aos recebidos pelos homens. No período de 2003 a 2014, os dados mostram tendência de crescimento nos salários médios reais de admissão, em âmbito nacional, ao terem passado de R$ 812,76 em 2003 para R$ 1.180,36 em 2014, o que representa aumento real de 45,23%. Fonte: Repórter Sindical

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