Semesp insiste em oferecer reajuste pífio de 4% aos professores, mas, enquanto isso, Anhanguera divulga na imprensa ter mais de R$ 265 milhões em caixa e a Uniban é punida por divulgar dados "irreais"
Em 2009, algumas instituições de ensino superior alegaram dificuldade financeira para não conceder aumento salarial para os professores. Ao que tudo indica, a cena pretende se repetir esse ano. Enquanto os demais segmentos encerram a campanha salarial 2010 com ganhos, o sindicato patronal do nível superior, Semesp, insiste no reajuste de somente 4%. Em assembleia, realizada no dia 24 de abril, no Sindicato, os professores recusaram, novamente, a “proposta”. “É inaceitável. Esse valor não repõe, sequer, a inflação do período”, destaca o presidente do SINPRO, professor Aloísio Alves da Silva.
Contradição na Anhanguera
No ano passado, o argumento de incapacidade financeira norteou as “desculpas” de algumas instituições de ensino. Neste ano, a Anhanguera já tornou público que não passa por nenhuma crise.
No dia 23 de março, o jornal Valor Econômico divulgou: “Para fazer frente às próximas aquisições e investimentos, a companhia tem R$ 265,3 milhões em caixa, além de uma linha de financiamento de R$ 100 milhões do Banco Mundial”.
Contraditório é o fato de uma empresa anunciar tanto investimento e demitir mais de 90 profissionais em um ano. Sem contar os números de processos trabalhistas ingressados por professores que tiveram direitos desrespeitados pelo grupo.
De acordo com o jornal Valor Econômico, “a Anhanguera registrou lucro líquido de R$ 2,9 milhões no quarto trimestre de 2009. A receita líquida cresceu 9,6%, para R$ 210,3 milhões”.
Na Uniban
A Folha de São Paulo noticiou, em 10 de abril, que a Uniban está proibida de se expandir por conta de problemas com o MEC.
Segundo a denúncia, a Uniban informou ter, ao menos, 33% de docentes em dedicação integral, entretanto, esses dados não condiziam com a realidade.
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Semesp insiste em oferecer reajuste pífio de 4% aos professores, mas, enquanto isso, Anhanguera divulga na imprensa ter mais de R$ 265 milhões em caixa e a Uniban é punida por divulgar dados "irreais"

Em 2009, algumas instituições de ensino superior alegaram dificuldade financeira para não conceder aumento salarial para os professores. Ao que tudo indica, a cena pretende se repetir esse ano. Enquanto os demais segmentos encerram a campanha salarial 2010 com ganhos, o sindicato patronal do nível superior, Semesp, insiste no reajuste de somente 4%. Em assembleia, realizada no dia 24 de abril, no Sindicato, os professores recusaram, novamente, a “proposta”. “É inaceitável. Esse valor não repõe, sequer, a inflação do período”, destaca o presidente do SINPRO, professor Aloísio Alves da Silva.

Contradição na Anhanguera
No ano passado, o argumento de incapacidade financeira norteou as “desculpas” de algumas instituições de ensino. Neste ano, a Anhanguera já tornou público que não passa por nenhuma crise.

No dia 23 de março, o jornal Valor Econômico divulgou: “Para fazer frente às próximas aquisições e investimentos, a companhia tem R$ 265,3 milhões em caixa, além de uma linha de financiamento de R$ 100 milhões do Banco Mundial”.

Contraditório é o fato de uma empresa anunciar tanto investimento e demitir mais de 90 profissionais em um ano. Sem contar os números de processos trabalhistas ingressados por professores que tiveram direitos desrespeitados pelo grupo.

De acordo com o jornal Valor Econômico, “a Anhanguera registrou lucro líquido de R$ 2,9 milhões no quarto trimestre de 2009. A receita líquida cresceu 9,6%, para R$ 210,3 milhões”.

Na Uniban
A Folha de São Paulo noticiou, em 10 de abril, que a Uniban está proibida de se expandir por conta de problemas com o MEC.

Segundo a denúncia, a Uniban informou ter, ao menos, 33% de docentes em dedicação integral, entretanto, esses dados não condiziam com a realidade.

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