A07042021 Ensino Superior nova rodada de negociação entre os representantes dos professores e o Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior Privado), realizada nesta terça-feira (5/4), foi marcada pelo descaso por parte do patronal.

Por intermédio da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), foi solicitada a prorrogação por dois anos das cláusulas existentes na convenção coletiva em vigência. Comunicados conjuntos foram assinados para esclarecer questões relacionadas à garantia semestral de salários em final de semestre e de homologações de dispensas. Mas a definição de propostas para os demais itens das convenções coletivas tem sido postergada pelo Semesp.

Sob justificativas de crise econômica, o patronal rejeitou as reivindicações de reajuste salarial e de correção de vencimentos em razão das perdas provocadas pela inflação do período.

“A Educação à Distância já era uma realidade no Ensino Superior antes da pandemia e isso permitiu que a adaptação desse setor à nova realidade fosse mais tranquila. Porém, o que vimos são mantenedores preocupados exclusivamente com o lucro e colocando a valorização do trabalho docente no fim da lista de prioridades”, observa a presidente do SINPRO ABC, Edilene Arjoni. “Não vamos permitir esse sucateamento”, avisa a dirigente sindical.

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Com informações da Fepesp


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