Câmara acaba com CLT
Câmara aprova Reforma que extermina com os direitos trabalhistas
Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Câmara aprova Reforma que extermina com os direitos trabalhistas
Funcionários do SINPRO ABC aderem à greve geral e Sindicato ficará fechado nesta sexta-feira
O clima de greve toma conta do Grande ABC
SINPRO ABC é totalmente contrário à retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras
Formulário para ser preenchido e apresentado à direção da Escola, caso o professor, ou a professora, se sinta pressionado pelos representantes da Instituição em participara da greve geral da próxima sexta-feira, dia 28 de Abril de 2017.
Parlamentares golpistas sancionam texto que elimina direitos da classe trabalhadora
Com 27 votos favoráveis e dez contra, a Comissão Especial da Reforma Trabalhista na Câmara dos Deputados aprovou o texto principal do PL 6787/16, na forma de substitutivo, apresentado pelo relator deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Os representantes da Comissão Especial permaneceram reunidos para votar 25 destaques que retiram trechos do substitutivo.
Após concluída a votação dos destaques, o texto seguirá para o plenário da Câmara e deverá ser votado entre esta quarta (26) e quinta-feira (27).
O texto aprovado mantém as principais medidas do substitutivo anterior, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado. O PL permite, ainda, que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes e jornada de trabalho de até 12 horas diárias. Também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.
A sessão, que foi marcada por forte repressão aos representantes das centrais sindicais, teve início por volta das 11h. Por ordem inédita do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), só poderia entrar na Câmara e no plenário da comissão quem havia sido previamente cadastrado, o que não foi o caso nem da CUT e nem da Intersindical. As duas entidades não haviam sido comunicadas dessa decisão e foram surpreendidas com as portas fechadas e o acesso negado. Após pressão dos parlamentares da bancada de oposição, a entrada foi liberada com restrições.