O SINPRO ABC recebeu no ano passado dezenas de denúncias de professores e professoras de Instituições de Ensino Superior (IES). Atraso no pagamento de salários, não recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), não pagamento de horas extras, não pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) ou Abono Especial, não pagamento das verbas rescisórias da demissão sem justa causa (atrasando a homologação do TRCT e liberação do FGTS com seguro desemprego), foram as reclamações mais habituais. As escolas citadas são: Colégio Fênix, Colégio Anchieta, Fundação Santo André, CIAM, UNIESP e Colégio El Shadday.

O Sindicato está atuando com rigor na defesa dos interesses da categoria e fazendo várias tratativas para solução dos conflitos trabalhistas, tendo realizado reuniões com mantenedoras, pré-fiscalizações, mesa redonda no Ministério do Trabalho, foro conciliatório no sindicato patronal, audiências nas Varas Trabalhistas e, em alguns casos, entrou com processos coletivos suscitando as escolas para efetuarem pagamento dos direitos lesados da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e da CLT.

Acreditamos também que, esgotadas todas as possibilidades de negociação, o último recurso possível é a categoria profissional decretar GREVE, que tem todo respaldo legal para tal evento. Relembramos que o fato da mantenedora fazer o pagamento em dia, recolher os encargos sociais e cumprir a legislação trabalhista não é nenhum favor aos professores e professoras e sim OBRIGAÇÃO enquanto empregador, assim como o trabalhador tem o DIREITO de receber e receber pelos serviços prestados.

As manifestações promovidas pelo SINPRO ABC no dia 30 de janeiro, nas proximidades do Colégio Fênix em São Caetano do Sul, resultaram em uma solicitação, por parte da Escola, de uma reunião com o sindicato, realizada no último dia 03 de fevereiro.

Nesse encontro, os representantes da Instituição educacional, informaram que as homologações dos 19 professores demitidos serão agendadas mediante ao pagamento das respectivas verbas rescisórias.

A Instituição informou ainda que os 82 docentes que trabalham no Colégio Fênix estão com seus direitos assegurados e que a única pendência atual é sobre o atraso nos depósitos do FGTS, cuja a negociação de parcelamento está sob análise junto à Caixa Econômica Federal.

O Sindicato dos professores do ABC ressalva que a organização e a luta são as principais formas de pressão contra os patrões para assegurar os direitos trabalhistas dos professores e professoras.

O Sindicato dos professores do ABC vem com pesar informar o falecimento da professora Maria Laura Prada (14/02), do curso de História da Fundação Santo André. O velório está sendo realizado no cemitério de Vila Mariana (SP) e o enterro acontecerá no final da tarde desta quarta-feira (15/02) em Atibaia, interior de São Paulo.

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