Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Diante da suspensão das aulas adotada como uma das medidas de controle do Coronavírus, o Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul - SINPRO-ABC considera tratar-se de uma medida necessária de saúde pública. Entretanto, manifesta restrições em relação à forma como a questão está sendo conduzida:
1. O SINPRO-ABC é contrário à adoção de medidas unilaterais, escola por escola, sobre a organização do trabalho dos professores durante o período de suspensão das aulas. Em nosso entendimento, são necessárias ações articuladas, negociadas em conjunto, para definição de procedimentos mínimos padronizados em todas as escolas particulares.
2. As professoras e os professores não podem estar sujeitos ao duplo trabalho. Diante da situação de excepcionalidade é preciso assegurar que as atividades mediadas por meios digitais ou outras formas de substituição temporária das aulas presenciais sejam consideradas como atividades letivas para cumprimento do calendário escolar, sem exceder a carga horária habitual de cada professor.
3. A Federação dos Professores do Estado de São Paulo – FEPESP e o SINPRO-ABC já resguardaram e preservaram a saúde das professoras e dos professores. Temos liminar que está em vigor que garante o afastamento das pessoas em grupos de risco, como as gestantes, docentes com mais de 60 anos e os portadores de comorbidades. Se a escola insistir no trabalho presencial, denuncie ao sindicato.
4. O presidente Jair, claramente insensível aos direitos e necessidades dos trabalhadores e adotando uma orientação irresponsável e negacionista das orientações da Organização Mundial de Saúde – OMS – para enfrentamento da crise do COVID-19, lamentável e oportunisticamente, aproveita para extinguir os direitos trabalhistas, eliminar os sindicatos, legítimos representantes dos trabalhadores, das negociações e, assim, colocando cada trabalhador para negociar individualmente com a empresa, como num diálogo entre a forca e o pescoço.
5. Por último, mas não menos importante, espera se que as entidades patronais de SP participem de um grande pacto de proteção da vida, de combate ao COVID-19 e de defesa de uma economia que esteja a serviço da vida e da democracia. O SINPRO-ABC, em conjunto com todas as centrais sindicais, reafirma sua posição: Pela devolução imediata da MP 927/928, pois medidas contidas na MP só atenderam o setor empresarial e se baseiam unicamente na redução das prerrogativas dos trabalhadores.
Santo André, 30 de março de 2020
Ao contrário do que se imagina trabalhar dentro do lar, pode não ser tão doce quanto parece, na verdade, para muita gente está sendo um grande desafio. Sim, há o cachorro que late, o filho que te solicita, a torneira que vaza, o interfone que toca, o chefe que liga na mesma hora cobrando um trabalho e o aluno que quer tirar “aquela” dúvida. Esse é o cenário mais realista imposto pelo teletrabalho ou trabalho remoto. O fenômeno em alta no mundo se impôs como a realidade provocada pela Covid-19.
A crise afetou o mundo das relações sociais e no mundo do trabalho foi afetado drasticamente, impactando a vida de todos os trabalhadores e principalmente a vida de professores e professoras.
Os profissionais da Educação relatam que na preparação das aulas e durante as aulas costumam ter que lidar com angústias de pais e dos alunos. São questionamentos e aflições que vão além da própria disciplina que já sobrecarregam os professores e professoras.
Mesmo as análises sobre o fenômeno do teletrabalho ou o trabalho remoto amplamente difundido não conseguem aplacar as angústias vividas no cotidiano. Há ainda as dificuldades de focar na tarefa, ocasionada pelas mais variadas interrupções, que apontamos no início do texto.
Professores relatam também uma sensação de nunca sair do trabalho podendo desencadear a Síndrome de Burnout que envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos e em mais estresse.
Os profissionais descrevem ainda a sensação de estarem desconectados, mesmo que ferramentas para videoconferências estejam disponíveis, há uma “desconexão” diferente do “trabalho em grupo”. Com isso a sensação de solidão aumenta o que pode levar a questões relacionadas à saúde mental, aponta o professor Marino Bedin, psicólogo formado pela UMESP- Universidade Metodista de São Paulo e professor do curso Objetivo ABC há mais de 30 anos.
Bedin ressalta que há relatos de vários professores sobre o excesso de trabalho e que além do conteúdo, estão tendo que repensar, práticas, recursos, ferramentas. Ele aconselha que o trabalho não deve ultrapassar horas de atividade em casa, “além daquelas que normalmente já desempenhávamos”. Se pensarmos primeiro em nós mesmos nesse momento, podemos cuidar dos nossos, pondera.
Pensando nesse dia-a-dia o SinproABC elaborou a reportagem e um guia para o dia-a-dia que pode ajudar o professor nesse período de quarentena.
Crie um local de trabalho
Estabeleça um cômodo da casa como o seu escritório e coloque lá tudo o que você precisa para trabalhar com conforto.
Experimente trocar de roupa depois de acordar
Não precisa colocar roupa social, mas só tirar o pijama já ajuda a virar a chavinha. Terminou o expediente? Troque de roupa outra vez.
Estabeleça uma jornada de trabalho razoável
Estabeleça uma carga horária de trabalho e cumpra-a à risca.
Evite distrações
Estabeleça limites para as pessoas próximas e tente não resolver problemas pessoais em horário de trabalho. Deixe claro para todos que você não está de férias ou pode fazer favores no horário de expediente.
Comunique-se
Estabeleça interações com quem quer que seja que você trabalhe. Seu chefe, colegas, clientes ou fornecedores.
Tenha uma lista de tarefas
Tenha uma lista equilibrada de tarefas a ser realizadas durante o dia e obrigue-se a cumpri-la.
Faça pausas
Essas pausas são fundamentais para espairecer as ideias e seguir para a próxima tarefa. Para não exagerar, você pode cronometrar.
Mantenha seu local de trabalho organizado
Lembre-se que o principal beneficiado por um ambiente de trabalho limpo e bem organizado é você, mais ninguém.
Saia do trabalho no fim do dia
Sua jornada de trabalho chegou ao fim? Ótimo. Levante-se e vá embora do escritório, mesmo que ele fique na sua casa.
O Sindicato dos Professores do ABC orienta as escolas particulares de sua base territorial, a NÃO seguirem orientação do Sindicato Patronal (SIEEESP), que amparado pelas MPs 927/928-20 deliberou, premeditada e unilateralmente, a antecipação de férias para o mês de abril,sem nenhuma discussão com a comunidade escolar .
Embora a “MP da Morte” tenha força de lei e altere o estabelecido pelas normas coletivas de trabalho, não se pode culpabilizar professoras e professores pela crise, retirando-lhes o direito histórico às férias coletivas, no mês de julho, adicionado ao pagamento de 1/3 de férias. Vivenciamos um problema de ordem mundial, cujo combate exige maior protagonismo do governo, ou seja, essa conta não deve ser imputada às trabalhadoras e trabalhadores. Além de injusta essa medida é antidemocrática e anticonstitucional: QUARENTENA NÃO É FÉRIAS!!!!
Entendemos que a situação delicada exige unidade de ações e trabalho conjunto para enfrentamento do problema quanto ao cumprimento do calendário letivo de 2020. Assim, o SINPRO-ABC orienta que as escolas mantenham o calendário original, respeitando a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), pautado nas premissas:
a) a antecipação das férias representará a mudança do período aquisitivo dos docentes, provocando uma desordem contábil para 2021.
b) a antecipação das férias afetará a organização das famílias, dos alunos, norteada pelo princípio há muito estabelecido, onde o gozo de férias em julho e recesso em janeiro, fixados como períodos de férias escolares, fundamenta as decisões de viagens, passeios e outras atividades de entretenimento e descontração.
c) férias em julho é direito histórico garantido pela CCT, portanto seria mais um direito trabalhista sacrificado.
Finalmente, enfatizamos que estamos engajados nas medidas de minimização da crise resultada pela Pandemia, porém se todos devemos auxiliar a dirimir os efeitos deste problema, consideramos que todos os sindicatos devam dar sua contribuição, inclusive o patronal, incluindo aí as Escolas, por ele representadas.
O SINPRO-ABC se coloca para quaisquer outros esclarecimentos que se façam necessário. Atentem para nossas redes sociais!
MUDANÇAS NO CENÁRIO E NOVAS DELIBERAÇÕES SERÃO INFORMADAS NOS NOSSOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO / REDES SOCIAIS:
Site do SINPRO-ABC: www.sinpro-abc.org.br
WhatsApp: (11) 98921-2588
Facebook: Sindicato dos Professores do ABC – SINPRO ABC
Instagram: @sinproabc
Twitter: @sinproabc
Agradecemos a compreensão
Todas e todos contra o CORONAVÍRUS!
Até a vitória.
Atila Iamarino - O biólogo de 36 anos é formado pela Universidade de São Paulo e fez doutorado e pós-doutorado na mesma universidade, com enfoque em microbiologia. Ele também fez pesquisas na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e já estudou vírus como ebola, Zika e HIV.
A participação de Átila Iamarino no ‘Roda Viva’ desta segunda-feira (29) trouxe um choque de realidade para muitas pessoas que ainda teimam em enxergar a pandemia do novo coronavírus como uma ameaça menor. De maneira bastante simples, o biólogo que bombou nas redes sociais em vídeos vistos por milhões de pessoas em questão de dias, deu o recado: “Para o mundo que a gente vivia não podemos mais voltar”.
Se você assistiu, com certeza teve dificuldades de dormir na noite que passou. Está tudo bem, sinal de que a fala do doutor em microbiologia de 35 anos te fez refletir. O conceito defendido pelo virologista se baseia em mudanças de postura que já podem ser percebidas, como a grande quantidade de pessoas trabalhando em casa ou a ajuda social de governos super capitalistas como dos Estados Unidos, que irá auxiliar para pessoas que vão perder seus empregos.
“A gente está descobrindo o que são os serviços essenciais, e estamos voltando a entender o valor de ciência, da mídia (profissional) e dos serviços de saúde. E de sistemas que são fundamentais desde sempre, mas que, em períodos de bonança, são fáceis de negligenciar. O sistema de saúde de vários países vai ter que ser reavaliado. Garanto para você que o sistema de saúde norte-americano vai ter um estresse maior que o do resto do mundo, inclusive pelo modelo (sem saúde pública universal) de tratamento que eles seguem”, disse Átila à BBC Brasil.
Questionado pela jornalista Vera Magalhães no ‘Roda Viva’ se as mudanças seriam imediatas, Átila ressaltou que tudo deve se apresentar de forma gradativa. E atenção, não são apenas notícias ruins.
“As pessoas vão mudar, hoje têm pais e mães convivendo mais com os filhos em casa, coisa que há 70 anos não se faz no país. Eu renovei o contato com todo mundo porque agora quero saber se meus pais estão bem, se meus sogros estão bem”, assinala.
A utopia de interromper o isolamento
O debate no Brasil está emperrado na defesa e ataque do distanciamento social. A discussão se dá sobretudo pela postura do presidente da República, que classificou a Covid-19 como uma ‘gripezinha’ e ameaçou reabrir escolas.
Átila, que por diversas vezes no ‘Roda Viva’ defendeu a imprensa e o trabalho da ciência, é bem direto em dizer que pensar em deixar o isolamento social agora é “tentar voltar a uma realidade que não existe mais”.
“Eu não acho que cabe nem discutir [isolamento vertical], porque ela não é uma proposta científica. Quando ela for, a gente pode ver quais são as condições”, enfatiza.
O Doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP) faz uma análise entendível. Átila pontua que manter as pessoas dentro de casa é uma medida para evitar que o isolamento se perpetue por ainda mais tempo.
“Manter as medidas que a gente tem agora é o que vai fazer dar tempo para buscarmos outras medidas lá na frente. Na verdade, parar agora é ganhar o tempo para fazer escolhas”, explicou à BBC Brasil.
Os números parecem dar respaldo ao biólogo. O Governo do Estado de São Paulo divulgou que as medidas restritivas em vigor há pouco mais de uma semana retardaram o pico da doença. A defesa é de um estudo feito pelo Instituto Butantan, em parceria com o Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo e a UnB (Universidade de Brasília).
Antes da quarentena, a velocidade de transmissão do novo coronavírus era de uma pessoa para seis – que forçaria a disponibilização de 20 mil leitos à rede pública da capital paulista. Em 25 de março, já com a vigência da quarentena, a taxa caiu de uma para duas pessoas.
Embora veja com bons olhos o que vem sendo feito em São Paulo, Átila Iamarino alerta para a urgência da realização de mais testes. Só assim, diz ele, será possível ter uma ideia concreta da quantidade de infectados. Enquanto isso não é uma realidade, ele defende que todo mundo fique em casa.
Ciência para salvar vidas sem ideologia
Ao longo do ‘Roda Viva’, Átila procurou apresentar uma análise descolada do fanatismo ideológico que atrasa a luta do Brasil contra a pandemia e pode custar vidas. Enquanto atores políticos se digladiam, o vírus se acomoda nas entranhas do país.
“A gente está em uma casa pegando fogo. Hoje não importa se o governo é de esquerda ou de direita. Nós precisamos evitar que vidas sejam perdidas”, deu o tom.
E acrescentou, “hoje nós só temos um país que não está fazendo nada, que é a Bielorrússia. Nós vamos ver se quem está certo é um único país no mundo ou o que os estados brasileiros estão fazendo. Só lavar as mãos com vodka não adianta. Tem que ser com água e sabão”.
Átila Iamarino fez questão de enfatizar o trabalho da imprensa e da ciência. Sobre o campo científico, ele criticou o desmonte que segue no governo Jair Bolsonaro.
“O Brasil está parado uma fase de não investir na ciência nacional. Isso não é uma coisa de agora. É uma coisa que vem de longa data. Nós temos pessoas que estão preparadas para fazer testes, mas que descobriram recentemente que tiveram suas bolsas científicas”.
Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados
Projeto garante renda de até R$ 1.200 para famílias e informais enfrentarem o coronavírus com dignidade, segundo a oposição.
Publicado origalmente na Rede Brasil Atual
São Paulo – A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quinta-feira (26), projeto de lei que garante renda emergencial para trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A proposta segue agora para o Senado. O projeto prevê recursos de R$ 600 para brasileiros em situação de vulnerabilidade social, mas, na prática, pode chegar a R$ 1.200 por família. O governo havia proposto inicialmente R$ 200 por pessoa. Com a derrota previamente sacramentada, o governo autorizou seus líderes a negociar o valor aprovado.
Dirigindo-se ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) saudou o consenso ao qual se chegou na casa. “Quero louvar a sua posição e a do relator (Marcelo Aro – PP-MG), que prontamente elevaram para R$ 1.200 a renda mínima que teremos na emergência, em nome das mulheres e arrimos de família. Isso é fundamental para manter a quarentena e a dignidade das pessoas”, disse a petista.
Poderão ser beneficiados maiores de 18 anos que não tenham emprego formal, não sejam titulares de benefícios previdenciários ou de programas assistenciais. O presidente da Câmara esclareceu que aguarda um decreto ou medida provisória do governo prevendo crédito extraordinário “para dar lastro à aprovação do projeto”.
Marcelo Freixo (Psol-RJ) aplaudiu a vitória do parlamento e a união da oposição. “Nos mantivemos unidos, conectados, dialogamos para que chegássemos a uma proposta muito diferente da proposta do governo. Duzentos reais é aviltante”, disse. “Quando fazemos que uma família receba R$ 1.200, isso vai aquecer a economia. O presidente tem muita dificuldade de entender o óbvio. Não temos economia crescendo com pessoas morrendo”, disse Freixo.
Para o deputado Jorge Solla (PT-BA), o resultado representou “a vitória mais importante que o Brasil teve desde o impeachment de Dilma Rousseff. Estamos aprovando o Estado forte”.
Cumprimentado pela oposição e por Maia “por seu papel” nos trabalhos da casa, Orlando Silva (PCdoB) afirmou que talvez o presidente da República tenha “acordado, mesmo que a reboque da Câmara”. “O próximo passo (da Câmara) é estruturar caminhos para ativar a economia brasileira”, disse.
Antes do acordo que estabeleceu o benefício em R$ 600, o deputado José Guimarães (PT-CE), como líder da minoria, anunciou que sua bancada votaria a favor da proposta. “Grande parte de nossas propostas estão contidas no projeto em votação (aprovado). Tanto o nosso projeto como o de Eduardo Barbosa (do PSDB-MG) têm pontos de contato (num aspecto) fundamental: o compromisso de entender que a defesa da vida é o centro das nossas preocupações no momento”, disse. Para Guimarães, os parlamentares precisam “estar juntos” para combater a crise e o vírus. “Nosso comportamento não poderá ser outro a não ser votar a favor do projeto apresentado”, acrescentou.
Alessandro Molon (RJ), líder do PSB na casa, afirmou que a data é “um dia histórico para o parlamento brasileiro”. O deputado destacou que a proposta aprovada “está distante do que todos nós queríamos, mas o ótimo é inimigo do bom”. Molon afirmou também que seu partido e a oposição vão insistir na prorrogação do prazo previsto de três meses, previsto para a regra vigorar.
“Presidente, seja homem”
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do seu partido e apoiadora de primeira hora do presidente da República, anunciou que faria “mea culpa, um lamento, uma confidência” sobre o presidente Jair Bolsonaro. Disse que “aos poucos” perde a crença no chefe de governo. Acusou o presidente de não cumprir acordos. “Quem tem feito o trabalho é o Congresso Nacional.”
“Ouvi ele (Bolsonaro) dizer ‘vou me reeleger tomando cerveja e usando chinelo Rider’”, revelou Joice. “Não consegue administrar a imprensa, portanto, ataca a imprensa; não trabalha com o Congresso, portanto, ataca o Congresso; ataca os amigos. Agora falta atacar quem? Falta atacar o povo brasileiro. O presidente vai atacar o povo brasileiro? Precisamos que o presidente da República seja homem pra cumprir em pé o que combina sentado”, acrescentou.
A líder do Psol, Fernanda Melchionna (RS), afirmou que a legenda votaria a favor e declarou que “o projeto é um bom começo, mas ainda insuficiente, precisamos atingir 100 milhões de brasileiros”. Segundo a parlamentar, Bolsonaro está “fazendo o seu Deus o mercado”. “É tão ignorante que não fala dos brasileiros e brasileiras que não têm saneamento e água tratada.”
Antes, o plenário aprovou o Projeto de Lei 805/20, do deputado Pedro Westphalen (PP-RS), que suspende por 120 dias, a partir de 1º de março, a exigência de hospitais filantrópicos e outros prestadores de serviços de saúde cumprirem metas contratadas junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).