Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
O Google é o líder de pesquisas em todo o mundo, mas os seus resultados apresentam um problema: nem sempre a informação é confiável. O Google indexa uma infinidade de sites sem levar em conta a veracidade dos conteúdos e os resultados das buscas sofrem interferência da publicidade. É essencial estar atento e separar as informações relevantes na hora utilizar o mecanismo de busca para trabalhos acadêmicos.
Entretanto, há outros buscadores que apresentam conteúdos confiáveis e úteis para a sua pesquisa. Muitas bibliotecas disponibilizam a informação que você precisa sem qualquer tipo de interesse econômico. Há também uma infinidade de sites de busca acadêmica, bancos de dados científicos, portais científicos e publicações eletrônicas disponíveis livremente.
Conheça algumas:
Scielo – Scientific Electronic Library Online. É uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos.
Dialnet – é uma das maiores bases de dados com conteúdos científicos nas línguas ibero-americanas e conta com vários recursos: artigos de revistas, revisões bibliográficas, livros, anais de congressos, teses de doutorado. O objetivo é integrar o maior número possível de conteúdos, fornecendo, na medida do possível, acesso a textos completos.
WorldWideScience – é um porta para a ciência global, composto por bases de dados nacionais e internacionais e portais científicos. É multilíngue e fornece em tempo real os resultados da pesquisa e a tradução do conteúdo.
Google Acadêmico – fornece de uma maneira simples acesso à conteúdos acadêmicos. É uma ferramenta de pesquisa do Google que permite pesquisar em trabalhos acadêmicos, literatura escolar, jornais de universidades e artigos variados.
Scholarpedia – é uma enciclopédia de acesso gratuito a textos revisados e mantidos por especialistas acadêmicos de todo o mundo. Scholarpedia se inspira na Wikipédia e tem como objetivo fornecer um tratamento aprofundado aos conteúdos acadêmicos.
Academia.edu – é uma plataforma para que os acadêmicos possam compartilhar seus trabalhos de pesquisa. São mais de 33 milhões de acadêmicos inscritos, 10 milhões de artigos e aproximadamente 2 milhões de pesquisas adicionadas.
Springer Link – proporciona aos pesquisadores acesso a milhões de documentos científicos de revistas, livros, séries, protocolos e trabalhos de referência.
RefSeek – é um mecanismo de busca na web para estudantes e pesquisadores que visa tornar a informação acadêmica acessível a todos. RefSeek busca em milhões de documentos, incluindo páginas da web, livros, enciclopédias, revistas e jornais. Oferece aos estudantes uma ampla cobertura de assuntos sem sobrecarregar o mecanismo de busca, aumentando assim a visibilidade de informações acadêmicas, muitas vezes perdidas em links patrocinados e resultados comerciais.
CERN Document Server – acesso a artigos, relatórios e conteúdos multimídia sobre física de partículas.
Microsoft Academic – é um mecanismo de busca gratuito para publicações e conteúdos acadêmicos. A pesquisa é semântica, fornecendo resultados relevantes e atualizados.
JURN – é uma ferramenta de busca única para encontrar artigos acadêmicos e livros gratuitos. Oferece um ampla cobertura de revistas eletrônicas nas áreas de artes e humanidades e do mundo natural e ecologia. JURN aproveita ao máximo o Google, mas concentra sua pesquisa através de um índice desenvolvido e aperfeiçoado por seis anos pela equipe do site.
Ciencia.Science.gov – busca em mais de 60 bases de dados e em mais de 2.200 sites de 15 agências federais, oferecendo 200 milhões de páginas de informação científica dos Estados Unidos, incluindo resultados de pesquisa e desenvolvimento.
BASE – Bielefeld Academic Search Engine. É um dos buscadores com mais quantidade de informação do mundo, especialmente para recursos acadêmicos de acesso aberto, desenvolvido pela Biblioteca da Universidade de Bielefeld na Alemanha. BASE oferece mais de 80 milhões de documentos de mais de 4.000 fontes, com acesso a textos completos de aproximadamente 60-70% dos conteúdos indexados.
ERIC – disponibiliza recursos relacionados à educação atual para a pesquisa e a prática.
ScienceResearch.com – coloca à disposição do público a sua tecnologia capaz de pesquisar na “deep web” e fornecer resultados de qualidade, apresentando conteúdos de outros sites de pesquisa. Os resultados são obtidos nas 300 coleções de ciência e tecnologia, eliminando os conteúdos duplicados e mostrando por relevância as informações, conforme a pesquisa.
iSEEK Education – é um buscador específico que reúne diversos recursos de universidades, do governo e dos provedores não comerciais estabelecidos. Proporciona uma pesquisa inteligente e uma biblioteca pessoal baseada na web para ajudar a localizar rapidamente os resultados mais relevantes.
Compilado pelo blog educacional Juan Marquina via Fepesp .
Centrais definem calendário de ações em defesa dos direitos e da democracia
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, alerta também que o conflito ocorrido em Sobral-CE, em que o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) foi alvejado, coloca em risco a estabilidade social.
O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas (Bira), ressalta que a sociedade não pode se calar diante de mais um ato do presidente, ignorando a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto, agindo deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a Nação e as instituições.
Os sindicalistas consideram importante melhor compreensão do atual momento, bem como das estratégias que estão em curso na relação com o Congresso Nacional onde está em debate conjunto de reformas que buscam a redução dos direitos da classe trabalhadora e o desmonte do Estado brasileiro. “Reafirmamos à importância das mobilizações que estão sendo organizadas por diversas categorias de trabalhadores e setores da sociedade”, diz João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical.
De acordo com Juruna, as lideranças sindicais de cada central irão convocar suas bases, para fortalecer a mobilização e organização destes movimentos em todo o País.
“A posição das centrais foi uníssona em defesa da democracia, rechaçando o autoritarismo do presidente Bolsonaro. Esta unidade nos fortalece e certamente vai contribuir para a promoção de grandes manifestações no País”, comentou o secretário de Formação e Cultura da CTB, Ronaldo Leite.
Participaram da reunião representantes de 9 centrais sindicais: CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical.
Acompanhe o calendário que indica como mobilizações a serem fortalecidas e organizadas pelo conjunto do Movimento Sindical:
• 3/03 - reunião dos partidos e organizações da sociedade civil em defesa do Estado Democrático de Direito e das instituições republicanas que ocorrerá no Congresso Nacional, às 10h;
• 8/03 - atos em defesa dos direitos das mulheres (Dia internacional da mulher);
• 14/03 - atos em memória da luta da vereadora Marielle Franco (RJ);
• 18/03 - ato em defesa dos serviços públicos, empregos, direitos e democracia; e
• 1º/05 - 1º de Maio Unificado das centrais. (Com Rádio Peão Brasil)
Exigimos providências para resguardar o Estado de Direito
Na noite desta terça feira de carnaval, 25 de fevereiro, a sociedade brasileira recebeu com espanto a notícia de que o Presidente da República, eleito democraticamente pelo voto em outubro de 2018, assim como governadores, deputados e senadores, disparou em seu Whatsapp convocatória para uma manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal a ser realizada em todo país no dia 15 de março próximo.
Com esse ato, mais uma vez, o Presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age, deliberadamente, de má fé, apostando em um golpe contra democracia, a liberdade, a Constituição, a Nação e as Instituições.
Não há atitude banal, descuidada e de “cunho pessoal” de um Presidente. Seus atos devem sempre representar a Nação e, se assim não o faz, comete crime de responsabilidade com suas consequências.
Ressaltamos que segundo o Art. 85 da Constituição Federal:
“São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação”.
A nação brasileira deve repudiar a enorme insegurança política que fere a liberdade, os direitos dos cidadãos, que trava a retomada do crescimento e, por consequência, alimenta o desemprego e da pobreza.
Precisamos ultrapassar essa fase de bate-bocas nas redes sociais e de manifestações oficiais de repúdio aos descalabros do Presidente. Não podemos deixar que os recorrentes ataques à nossa democracia e à estabilidade social conquistadas após o fim da ditadura militar e, sobretudo, desde a Constituição Cidadã de 1988, tornem-se a nova normalidade.
Diante desse escandaloso fato, as Centrais Sindicais consideram urgente que o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional se posicionem e encaminhem as providências legais e necessárias, antes que seja tarde demais.
Do mesmo modo, conclamamos a máxima unidade de todas as forças sociais na defesa intransigente da liberdade, das instituições e do Estado Democrático de Direito.
São Paulo, 26 de fevereiro de 2020
Sergio Nobre, presidente da CUT (Central única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores )
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
José Calixto Ramos, presidente da NCST (Nova Central de Sindical de Trabalhadores)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central de Sindicatos do Brasil)
Em um sábado de fevereiro, Elaine Caparróz apanhou por horas de um homem que conheceu na internet e terminou a noite com o rosto desfigurado. Dias depois, outro homem foi detido por ejacular sobre uma passageira dentro de um trem.
Não foram casos isolados. Nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio. Dentro de casa, a situação não foi necessariamente melhor. Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico. Após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) não denunciou o agressor ou procurou ajuda.
Os dados são de um levantamento do Datafolha feito em fevereiro encomendada pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) para avaliar o impacto da violência contra as mulheres no Brasil.
O levantamento, divulgado nesta terça-feira, levou a diretora-executiva do Fórum, Samira Bueno, a questionar a existência de espaços em que a mulher possa se sentir efetivamente segura no país. "Ela está sofrendo violência dentro de casa, aí ela pega o metrô para ir para o trabalho, onde também vai ser assediada. Qual é o lugar seguro, então? Ele existe?"
Os novos dados corroboram o que outras pesquisas já mostravam. Grande parte das mulheres que sofreram violência dizem que o agressor era alguém conhecido (76,4%). Mulheres pretas e pardas são mais vitimadas do que as brancas; as jovens, mais do que as mais velhas.
Em conversa com a BBC News Brasil, Bueno comentou o resultado da pesquisa e a situação da violência contra a mulher no Brasil de modo geral. Para ela, o país avançou em muitos aspectos, apesar de as taxas de assassinatos de mulheres terem mudado pouco.
Veja abaixo os principais trechos da entrevista:
BBC News Brasil - O padrão de violência contra as mulheres no Brasil é muito parecido há anos. Qual foi sua reação ao ver os dados da pesquisa?
Samira Bueno - Há uma série de números impressionantes. Há 536 casos por hora no Brasil e quase a mesma proporção de mulheres que dizem ter sido vítima de algum tipo de violência sexual. O número de mulheres que sofreram espancamento é assustador (1,6 milhão). Todos esses dados remetem à violência doméstica: 76,4% das mulheres conheciam o autor da violência, a maior parte aconteceu dentro de casa.
Mas quando olhamos para o assédio, o espaço público tampouco é seguro. O número de mulheres assediadas fisicamente no transporte público, quase 4 milhões, é enorme. Não tem um espaço onde a mulher efetivamente está segura. A mulher está sofrendo violência dentro de casa, aí ela pega o metrô para ir para o trabalho, onde também vai ser assediada. Qual é o lugar seguro, então? Ele existe?
BBC News Brasil - Na última semana, dois casos de violência contra mulheres se tornaram públicos: no Rio, uma mulher foi espancada por um homem que ela conheceu na internet, e em São Paulo, um homem ejaculou na perna de uma mulher em um trem. O que esses casos mostram sobre como o assunto é tratado no Brasil?
Samira Bueno - No caso do homem que ejaculou na menina no transporte público, ela pediu ajuda dentro do trem e ficou todo o mundo olhando para a cara dela sem fazer nada. Depois, um guarda perguntou a ela se ela tinha certeza que a mancha na roupa dela não era de água. Como isso ainda acontece? Ela tinha acabado de sofrer uma violência como essa, que é humilhante, que te faz sentir violada. Foi à delegacia, ficou uma hora e meia esperando, foi mal atendida.
A mulher que foi espancada ficou quatro horas sofrendo agressão e pedindo ajuda e levou quatro horas para alguém fazer alguma coisa.
Isso tudo mostra como ainda somos coniventes com a violência contra a mulher. São tantos tipos de violência, em tantos espaços distintos, mas as respostas que nos são dadas são as mesmas em todo lugar.
BBC News Brasil - A razão para isso é mais cultural ou relacionada a políticas públicas?
Samira Bueno - A origem é cultural. Podemos ter as melhores políticas públicas, de punição a agressores, mas se elas não incorporarem uma perspectiva de prevenção, pensando em como é possível alterar normais sociais e culturais, não vamos resolver o problema.
Temos a Lei Maria da Penha, a alteração na lei do estupro, a lei do feminicídio, a de importunação sexual, são todas boas, mas a lei por si só não resolve o problema. O menino que vê o pai batendo na mãe vai bater na esposa. A menina que sofre violência sexual dentro de casa e muitas vezes nem sabe que aquilo é uma violência. Se ouvir falar sobre isso na escola, vai identificar que talvez ela seja vítima.
BBC News Brasil - Como a política pública pode intervir no aspecto cultural?
Samira Bueno - Agressores têm que ser presos, mas também têm que passar por processos que não ocorrem, mas deveriam, como os grupos reflexivos. Eles precisam entender que aquilo é uma violência, repensar seu comportamento. Temos que levar às escolas um ensino de igualdade de gênero, do que é a violência. No caso da violência doméstica, o homem vai repetir esse comportamento. É um padrão que precisa ser rompido.
A gente pode apostar na prisão como punição que vai alterar isso, mas sabemos que, se a ameaça de prisão fosse uma forma de evitar que as pessoas cometessem crimes no Brasil, estaríamos numa situação melhor, pois temos a terceira maior população carcerária do mundo. Temos a lei do estupro há dez anos, mas não temos menos estupros por isso. O mesmo vale para a lei de drogas. Legislação é um instrumento importante, mas por si só, não resolve o problema.
BBC News Brasil - Os dados mostram que mulheres negras seguem sendo mais vitimadas.
Samira Bueno - É impossível não falar de racismo, em como ele determina trajetórias de vida. Quais são as condições econômicas das mulheres pretas? Em geral, vivem em condições piores do que a média das mulheres brancas. Isso é fruto do nosso legado escravocrata que nunca solucionamos. Isso fica evidente nos dados de assédio. Elas são mais vitimadas do que mulheres brancas. Parece que o corpo negro é um espaço público.
BBC News Brasil - A taxa de mortes por violência de mulheres permanece relativamente estável no Brasil desde o início dos anos 2000. O Brasil evoluiu ou está estagnado no combate à violência contra a mulher?
Samira Bueno - Avançamos muito. O que interpretamos como violência é uma construção social e cultural. Já fomos muito mais tolerantes do que somos hoje. Veja o caso do Doca Street e da Angela Diniz (em 1976, ele a matou, na casa dela, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, após ela terminar a relação, e foi absolvido). Ele alegou que cometeu um ato de legítima defesa da sua honra. Hoje isso seria inaceitável.
BBC News Brasil - Como avalia o impacto da Lei Maria da Penha?
Samira Bueno - A Lei Maria da Penha é uma grande conquista. No papel, é muito boa. Não é só uma lei penal, é quase uma política pública inteira de violência contra a mulher. Ela engloba muitos aspectos - prevenção, medidas protetivas, trabalhos com autores de violência. Num caso como esses, o desafio é sempre o da implementação.
Tem, por exemplo, o obstáculo do pacto federativo - para a lei funcionar, você depende de Prefeitura, Estado, União, do Executivo, do Judiciário, e muitas vezes a política não conversa. Fazer com que o serviço em rede funcione é desafiador. Fazer com que esse serviço chegue para além das capitais (8% dos municípios têm delegacias da mulher) também é um desafio.
Vemos que também falta institucionalização de boas práticas. Quando projetos funcionam, não é por institucionalização, mas porque indivíduos lutam por eles.
BBC News Brasil - O presidente Jair Bolsonaro expediu um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha. O maior acesso a armas pode afetar a violência contra mulheres?
Samira Bueno - O decreto autoriza a posse de armas, ou seja, o direito de ter armas em casa, que é justamente onde as mulheres morrem. Se cidadão que é um perpetrador de violência doméstica tem uma arma dentro de casa, é uma receita para a tragédia. Estamos dando um instrumento mais poderoso ao algoz de uma mulher.
Dadas as evidências científicas que temos da relação de aumento de arma de fogo com aumento de homicídios e suicídios, e dadas as características da violência contra a mulher, muito provavelmente teremos um aumento do feminicídio, assim como de lesões graves – como o caso da Maria da Penha, que levou um tiro do marido nas costas enquanto dormia e ficou paraplégica. Haverá também um impacto no sistema de saúde.
Os aposentados do INSS com doenças graves podem tentar na Justiça o direito de sacar integralmente seu plano de previdência privada sem o desconto do Imposto de Renda. Uma decisão do Tribunal Regional Federal julgou procedente o pedido de um aposentado de 70 anos, com câncer, que resgatou o total de R$ 170 mil do seu plano para arcar com os custos do tratamento médico.
Como o saque foi feito de forma integral, a Receita Federal reteve R$ 25.500. O aposentado entrou com processo e terá este valor devolvido, com juros e correção monetária.
A decisão considerou que a legislação prevê a isenção do IR para “portadores de moléstias graves” em rendimentos como aposentadorias e pensões e que houve a comprovação do quadro médico do autor por meio de laudo pericial. Em sua defesa, a Receita Federal alegou que a isenção só poderia ser aplicada em caso de saque mensal, como renda complementar. Por ser uma decisão em segunda instância, a União ainda pode recorrer.
Um aposentado por invalidez ou que seja portador de doença grave tem direito de solicitar a isenção do pagamento do Imposto de Renda sobre seu benefício previdenciário. Para receber o corte do imposto é necessário preencher um requerimento e apresentar o laudo médico emitido pelo SUS à Receita Federal. O pedido será analisado e, caso aceito, é possível pedir ainda a restituição desde quando a isenção já era devida.