fsa01 02 2019Mobilização continua em defesa dos direitos, salários e reintegração dos demitidos.

 

Os professores da Fundação Santo André – FSA decidiram em assembleia trocar a greve, pelo estado de greve.
Com o fim da paralisação, os coordenadores e professores retomam as atividades normais.
De acordo com o diretor do SinproABC, Jose Carlos Oliveira Costa, o balanço do movimento é positivo, tendo em vista, que foi conquistado a flexibilização da 019 , a isonomia salarial com os funcionários e a diferença salarial paga na última segunda-feira, dia 28, no entanto ele ressalta a importância da mobilização para avançar nas conquistas da pauta entrega à reitoria. Na pauta, entre outros temas, há o pagamento dos salários atrasados, a manutenção da qualidade do plano de saúde e a reintegração dos desligados.

Os professores também decidiram em assembleia manter um calendário de mobilização para o próximo período, com reuniões com o prefeito de Santo André, reunião com a curadora das Fundações, representante do Ministério Público, vereadores, além da realização de um ato público com presença de lideranças parlamentares, do movimento sindical, popular e estudantil.

A próxima atividade de mobilização será uma tribuna livre na Câmara Municipal de Santo André, que acontecerá na próxima quinta-feira, 07, das 17h às 18h30. Já às 19h acontece uma reunião para tratar das próximas atividades para os próximos meses.

Histórico
A greve na Fundação Santo André – FSA deu inicio em dezembro e se estendeu por quase 2 meses.
Os funcionários em greve exigiam imediato pagamento de seus salários, assim como 13º e depósito do FGTS.
Um dos motivos principais de ter sido deflagrada a greve foi a instauração pela reitoria de um sindicância, considerada pelos professores como ilegal, pois seu objetivo era demitir professores e funcionários alegando irregularidades na contratação. Os docentes desligados comprovam com documentos o ingresso na FSA através de concurso.

As demissões são parte da política de rebaixamento de salários que consequentemente impacta na qualidade de ensino, pois, a maioria dos demitidos são professores com mestrado e doutorado.
De acordo com os docentes a sindicância não obedeceu às regras baseadas na transparência e um dos investigados foi o próprio reitor, que indicou os nomes da comissão.

 


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