As IES que não pagaram a PLR a professores e auxiliares até 15/10 estão sendo alvo dos sindicatos da Fepesp. A Convenção Coletiva do ensino superior prevê o pagamento de 24% sobre os salários, em forma de Participação nos Lucros ou Resultados ou abono especial.

Em São Paulo, o Sinpro chamou um foro de conciliação para questionar as seguintes instituições: Fundação Eduardo Carlos Pereira, Centro Universitário Unipaulistana, Facis, IBEHE e Osvaldo Cruz. Também houve problemas com a PUC, que depositou os valores em juízo.

Em Rio Preto, a PLR deixou de ser paga em três instituições: Unorp, Unirp e Unilago. O Sinpro está atuando para que a situação seja regularizada, com os devidos pagamentos.

Em Guarulhos, os professores da FIG Unimesp decidiram, em 17/11, entrar em greve contra os problemas da IES. Além de não ter pago a PLR, também não pagou os salários de outubro e parcelou o um terço das férias de julho. A ação está sendo feita com o apoio e acompanhamento do Sinpro Guarulhos.

As Convenções Coletivas fixam multa à faculdade em caso de não pagamento da PLR. Ela está prevista nas cláusula 57 da convenção dos professores e na cláusula 61 da convenção dos auxiliares.

Outros casos
Na região do ABC, o Sinpro chamou um foro conciliatório, em 13/11, para discutir a situação da Fainan, mas nenhum representante da IES compareceu. Diante disto, o sindicato está tomando outras providências para que os docentes recebam a PLR. A instituição pertence ao mesmo dono do Colégio Ciam, que fez o pagamento depois de ação do Sinpro.

No caso da Universidade São Caetano do Sul (USCS), o Sinpro ABC está mobilizando os professores da instituição e cobrando o depósito em forma de abono.

Em Guarujá, o Sinpro Santos fez um ato em frente ao Colégio e Faculdade Don Domênico, em 16/10, como forma de questionar as duas instituições, que não haviam pago a PLR. Diante da recusa do grupo que mantém as duas instituições, o Sinpro tomou outras medidas.

Em Salto, os professores tiveram problemas com a Faculdade Sant'Anna. O Sinpro chamou foro de conciliação para discutir a falta de PLR, pagamento parcial dos salários de outubro e outros problemas com a IES.

Em Campinas, o Sinpro está tomando providências jurídicas contra a Faculdade Ipep, cujo mantenedor não pagou a PLR também nos colégios que mantém. Em Osasco, o Sinpro age sobre a Falc, que não depositou o valor aos professores.

Balanço
A maioria das IES honrou o pagamento, assim como já ocorre com as escolas de educação básica, onde a PLR já existe há mais tempo.

Este é o primeiro ano em que é paga PLR no ensino superior. O direito é fruto da luta dos trabalhadores e sindicatos na Campanha Salarial.

Fique de olho e, se não recebeu a sua, procure o sindicato da sua cidade.



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