SINPRO ABC e alunos do grupo Anhanguera se manifestaram contra a diminuição da carga horária e a precarização no Ensino Superior na região
Ao longo do mês de março, em parceria com o SINPRO ABC, o movimento estudantil articulou uma série de atividades em protesto contra a Anhanguera. Dias 7 e 14 de março, alunos da antiga Faculdade Anchieta, Unidade Senador Vergueiro (foto), realizaram protestos e deliberaram pela criação do Diretório Acadêmico.
Na mesma semana, também com assistência do Sindicato, a Anel (Assembleia Nacional de Estudantes-Livre) percorreu universidades na região, como UniA, Anchieta e UniABC, do grupo Anhanguera, e levou a discussão para outras entidades que não foram adquiridas pelo grupo, mas influenciam o movimento estudantil da região, como a Fundação Santo André e a Faculdade Paulista de Serviço Social, em São Caetano.
Na Uniban, no dia 19, estudantes questionaram o modelo barato de educação e convocaram os demais alunos para que a mobilização ganhe força.
Preocupados com o futuro profissional e indignados com o descaso da Anhanguera, alunos de diversos cursos denunciaram a falta de estrutura oferecida, redução de aulas, excessivo número de estudantes por sala, demissões de professores e, com nariz de palhaço, discursaram que “educação não é mercadoria” e “Anhanguera é a pior faculdade do Brasil”.
“Nós, estudantes, não somos manipulados e não vamos nos corromper com descontos nas mensalidades. Não vamos aceitar que somente os interesses da instituição monopolize o sistema educacional privado no País”, denunciaram os discentes.
Vale relembrar que, somente no final de 2011, mais de 400 professores foram demitidos da Anhanguera sob a justificativa de reformulação e atualização do corpo docente.
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