Retratos de famílias se tornam símbolos da brutalidade da repressão da ditadura militar no trabalho do fotógrafo argentino Gustavo Germano. Na exposição Ausências Brasil, Germano tem como ponto de partida as fotos de vítimas do regime juntamente com seus parentes. As cenas são, então, refeitas no presente, deixando óbvia a perda da família.

O projeto percorreu as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste para reunir as fotografias das 12 famílias que estão representadas na exposição que foi aberta em dezembro, na capital paulista. A mostra ficará no Arquivo Público do Estado de São Paulo, zona norte.

O trabalho foi idealizado pela organização não governamental (ONG) Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação (Alice) com base em um trabalho feito pelo próprio Germano com famílias argentinas, a maioria de sua  cidade natal: Entre Ríos. O fotógrafo perdeu um irmão para a repressão na Argentina.

As famílias brasileiras foram escolhidas após pesquisa no livro Direito à Memória e à Verdade, editado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH), que também financiou o projeto fotográfico, via edital. O coordenador do projeto na ONG, Luciano Piccoli, conta que foi difícil reunir material que preenchesse os requisitos para o projeto.

A primeira dificuldade foi encontrar fotos de família onde apenas a vítima da ditadura não estivesse mais viva. Com o aumento da perseguição aos opositores do regime, os militantes passaram a evitar registros que os vinculassem a pessoas queridas. “A partir de 68, com o extremo cuidado que eles tinham com os parentes, eles passaram a evitar o envio de fotos e cartas, qualquer referência”, ressalta  Piccoli.

A transformação das cidades ao longo do tempo também limitou as fotografias que pudessem ser selecionadas. “Um lugar que antes era uma praça pública tinha sido demolido e agora é um prédio”, exemplifica  Piccoli. Por isso, algumas fotos escolhidas para serem remontadas são em igrejas, espaços poucos propensos a mudanças radicais.

O resultado é um conjunto de fotos com força educativa e apelo emocional, na opinião do coordenador do Projeto Direito à Memória e à Verdade da SDH, Gilney Viana. “As fotos têm uma carga afetiva brutal. Então, desindividualiza aquele sofrimento, torna uma coisa coletiva”, disse.

Além disso, as fotos são mais uma forma de homenagear as pessoas que se opuseram à ditadura militar e, por isso, foram assassinados ou desapareceram. “Diz respeito à memória daqueles que se sacrificaram na luta pela democracia, por seus ideais”, ressalta Viana, lembrando que, agora que a Comissão da Verdade foi instalada, é um bom momento para que essas questões voltem a ser levantadas.

Arquivo Público do Estado de São Paulo
Rua Voluntários da Pátria, 596 – Estação Tietê – São Paulo
De segunda a sexta, das 9h às 17h (aberta um sábado por mês - consultar em http://www.arquivoestado.sp.gov.br/#)
Entrada livre

Fonte: Agência Brasil

Fepesp já calculou redutor usando os dados divulgados pelo IBGE em 29/11. Este ano tem novidade: pela primeira vez desde 1999, expectativa de vida cai a partir dos 55 anos e afeta valor final das aposentadorias
O IBGE antecipou-se em um dia e divulgou na manhã de 29/11 a tábua de expectativa de vida que será usada para o cálculo do fator previdenciário nos próximos doze meses.
A tabela foi divulgada na internet e começa a valer a partir de segunda-feira, 3/12, quando, segundo o IBGE, for publicada no Diário Oficial.
Os dados se referem a 2011 e trazem um resultado inédito. Em relação à tabela anterior (2010), a expectativa de vida diminuiu ligeiramente na população a partir de 55 anos de idade. Já, entre 49 e 54 anos, a sobrevida permaneceu a mesma.
Isso significa que o redutor a ser aplicado nas aposentadorias será igual ou um pouco menor do que o atual. Suponha um homem com 56 anos de idade e 35 de contribuição, cujo salário de benefício (média das contribuições) é de R$ 1.000,00.
Segundo o IBGE, a sobrevida aos 56 anos passou de 24,4 para 24,3 anos. Pela tabela ainda em vigor, o valor da aposentadoria é de R$ 741,90 (fator 0,749) contra R$ 745,00 (fator 0,7450), se o benefício for requerido na vigência da nova tabela de expectativa de vida.
Desde a adoção do fator previdenciário, em 1999, o achatamento das aposentadorias cresceu, em média, 0,5% a cada ano, por conta do aumento da sobrevida divulgada pelo IBGE. Em 2004, o confisco foi maior em razão da mudança da metodologia de cálculo.
Veja a nova tabela do fator previdenciário
Mudanças
Quanto à lei do fator previdenciário, a esperada mudança não foi votada em 28/11 na Câmara dos Deputados. Existe a expectativa de que o projeto sobre o tema seja apreciado na semana que vem, visto que as centrais sindicais voltam a se reunir com o governo nos próximos dias (Leia mais aqui).
Fepesp já calculou redutor usando os dados divulgados pelo IBGE em 29/11. Este ano tem novidade: pela primeira vez desde 1999, expectativa de vida cai a partir dos 55 anos e afeta valor final das aposentadorias

O IBGE antecipou-se em um dia e divulgou na manhã de 29/11 a tábua de expectativa de vida que será usada para o cálculo do fator previdenciário nos próximos doze meses.

A tabela foi divulgada na internet e começa a valer a partir de segunda-feira, 3/12, quando, segundo o IBGE, for publicada no Diário Oficial.

Os dados se referem a 2011 e trazem um resultado inédito. Em relação à tabela anterior (2010), a expectativa de vida diminuiu ligeiramente na população a partir de 55 anos de idade. Já, entre 49 e 54 anos, a sobrevida permaneceu a mesma.

Isso significa que o redutor a ser aplicado nas aposentadorias será igual ou um pouco menor do que o atual. Suponha um homem com 56 anos de idade e 35 de contribuição, cujo salário de benefício (média das contribuições) é de R$ 1.000,00.

Segundo o IBGE, a sobrevida aos 56 anos passou de 24,4 para 24,3 anos. Pela tabela ainda em vigor, o valor da aposentadoria é de R$ 741,90 (fator 0,749) contra R$ 745,00 (fator 0,7450), se o benefício for requerido na vigência da nova tabela de expectativa de vida.

Desde a adoção do fator previdenciário, em 1999, o achatamento das aposentadorias cresceu, em média, 0,5% a cada ano, por conta do aumento da sobrevida divulgada pelo IBGE. Em 2004, o confisco foi maior em razão da mudança da metodologia de cálculo.

Mudanças
Quanto à lei do fator previdenciário, a esperada mudança não foi votada em 28/11 na Câmara dos Deputados. Existe a expectativa de que o projeto sobre o tema seja apreciado na semana que vem, visto que as centrais sindicais voltam a se reunir com o governo nos próximos dias (Leia mais aqui).

Fonte: Fepesp

Mais Lidas