A Contee – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, numa prévia análise do relatório apresentado pelo Senador José Pimentel (PT-PE) no último dia 11 de dezembro ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 103/2012, que cria o novo Plano Nacional de Educação (PNE), encontrou alguns pontos negativos, entre os quais destaca: - qualquer alteração no texto eventualmente aprovada pelo Senado obriga a proposição a retornar à análise da Câmara, o que protela ainda mais a aprovação definitiva do PNE; - emenda à Meta 20 exclui o patamar de 7% do investimento do PIB nacional em educação num prazo de cinco anos, deixando o percentual de 10% do PIB ao final do decênio como único referencial de ampliação de investimento – o que elimina a possibilidade de ampliação do investimento de forma mais imediata; - a modificação estabelece que os investimentos sejam feitos em educação, e não mais em educação pública, como definido na Câmara dos Deputados, abrindo caminho para a aplicação de dinheiro público no setor privado; - em sentido análogo, nas Metas 11 e 12, a expressão “oferta pública” está sendo substituída por “oferta gratuita” ao se referir à expansão das matrículas na educação profissional técnica de nível médio e no ensino superior; - outro ponto preocupante é a extinção, na Meta 13, da proporcionalidade que tinha sido decidida na Câmara, segundo a qual a proporção deveria ser de 90% das vagas ampliadas nas instituições publicas para 75% na IES privadas; - o relatório ainda altera a idade de ingresso escolar de “4 a 5 anos” para “4 e 5 anos”, o que é inadequado, porque torna imprecisa a idade de inclusão na educação infantil. As modificações propostas apontam na direção contrária do que foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados. A Contee pede aos Senhores (as) Senadores (as) que não aprovem alterações que contrariem os interesses da educação, dos trabalhadores e da sociedade, que participaram da Conferência Nacional de Educação (Conae 2010), por meio de debates e construções democráticas e coletivas, as quais culminaram em propostas para elaboração do PNE de que o Brasil precisa.

Diretoria da Contee

O professor Daniel Ribeiro Mill, da UFSCar, é doutor em Educação e autor do livro Docência virtual: uma visão crítica, entre outras obras. Convidado pelos sindicatos da Fepesp, ele participou em 24/10 do simpósio "O projeto pedagógico do Sesi na visão de quem ensina", primeiro evento do Conexão Fepesp.
Na entrevista abaixo, ele adverte que o professor deve tomar cuidado com o teletrabalho e precisa conhecer a maioria das tecnologias digitais para saber quais seriam benéficas ao seu trabalho.
Durante a exposição no Conexão Fepesp, o senhor falou que a atualidade, com um novo padrão tecnológico, criou um "novo perfil de cidadão". No caso dos professores, eles já são cidadãos novos, conhecedores das novas tecnologias?
Daniel Mill - É bom reforçar que tecnologia é qualquer coisa inventada pelo ser humano, para o ser humano. As TDIC (Tecnologias digitais da informação e comunicação) trouxeram um redimensionamento espaçotemporal, que criou uma nova sociedade e, consequentemente, um novo cidadão. Na realidade atual, o professor precisa ser novo. Vale para ele o que vale para o cidadão: o conceito de lifelong learning. Como a educação é um espaço privilegiado, esta aprendizagem contínua fica mais clara.
Como o professor reage ao novo? As novas tecnologias são difíceis de aceitar?
Daniel Mill - Tudo que é novo incomoda, gera desestruturação. Primeiro, para qualquer pessoa, causa um estranhamento, uma retração. Em seguida, no caso do professor, desperta o raciocínio: Isso não é como quero, o que fazer? O ponto chave é que quase nenhum docente percebe que faz essa adaptação para usar novas tecnologias a vida toda.
Nenhuma tecnologia é neutra e nenhuma é maquiavélica por si só. Isso depende de quem a usa, incorpora. O melhor caminho é daquele que consegue entender as novidades e que vai usar as que melhor lhe servirem. Mas ele precisa conhecer a maioria para ter opção. Para muitos, a reação é o medo: de ser substituído na função ou de não ser remunerado pelo trabalho extra. Existem dois grupos que aponto, conforme a relação com as TDIC: Os migrantes digitais, com mais de 25 anos; e os nativos digitais, que têm até essa idade. Os migrantes sabem que nem sempre as tecnologias são benéficas. Elas dependerão do uso. A pólvora é celebrada no uso em fogos de artifício, mas criticada na alimentação de armas de guerra. Sempre é preciso analisar o que se faz com a 'coisa'.
O que os professores devem esperar dos sindicatos, enquanto organização coletiva de trabalhadores, frente à intensificação do trabalho?
Daniel Mill - O trabalhador deve cobrar mais e ser proativo, mostrando interesse na defesa dos direitos de quem trabalha. Ele precisa entender que o coletivo somos nós. Um sindicato é só o órgão que reúne. Eu preciso me ver como parte da coisa. Infelizmente, o discurso individualista dos últimos anos criou trabalhadores que esperam pouco ou esperam mágica de um sindicato. Para enfrentar problemas como a intensificação, cada sindicato precisa entender muito bem o processo do trabalho e as funções que cada um tem. O ensino presencial mudou nos últimos anos, assim como a EaD, por exemplo. No caso da EaD, ela não é boa ou ruim, assim como outras tecnologias, depende do seu uso.
O que significa a regulamentação do Artigo 6º da CLT na luta pela remuneração do trabalho docente e em melhorias nas condições de trabalho?
Daniel Mill - A vantagem da mudança é que formaliza o que estava ao 'Deus dará' e, assim, ganhava quem tinha mais força, ou seja, o capital. Mas o teletrabalho, como eu chamo esse assunto, é perigoso e perverso. É preciso tomar cuidado para o próprio trabalhador não se cobrar mais enquanto está fora da empresa. Tem situações em que ele vira gestor: 'leva trabalho pra casa' e não tem mais local nem horário de trabalho.
O professor Daniel Ribeiro Mill, da UFSCar, é doutor em Educação e autor do livro Docência virtual: uma visão crítica, entre outras obras. Convidado pelos sindicatos da Fepesp, ele participou em 24/10 do simpósio "O projeto pedagógico do Sesi na visão de quem ensina", primeiro evento do Conexão Fepesp.

Na entrevista abaixo, ele adverte que o professor deve tomar cuidado com o teletrabalho e precisa conhecer a maioria das tecnologias digitais para saber quais seriam benéficas ao seu trabalho.

Durante a exposição no Conexão Fepesp, o senhor falou que a atualidade, com um novo padrão tecnológico, criou um "novo perfil de cidadão". No caso dos professores, eles já são cidadãos novos, conhecedores das novas tecnologias?
Daniel Mill - É bom reforçar que tecnologia é qualquer coisa inventada pelo ser humano, para o ser humano. As TDIC (Tecnologias digitais da informação e comunicação) trouxeram um redimensionamento espaçotemporal, que criou uma nova sociedade e, consequentemente, um novo cidadão. Na realidade atual, o professor precisa ser novo. Vale para ele o que vale para o cidadão: o conceito de lifelong learning. Como a educação é um espaço privilegiado, esta aprendizagem contínua fica mais clara.

Como o professor reage ao novo? As novas tecnologias são difíceis de aceitar?
Daniel Mill - Tudo que é novo incomoda, gera desestruturação. Primeiro, para qualquer pessoa, causa um estranhamento, uma retração. Em seguida, no caso do professor, desperta o raciocínio: Isso não é como quero, o que fazer? O ponto chave é que quase nenhum docente percebe que faz essa adaptação para usar novas tecnologias a vida toda.
Nenhuma tecnologia é neutra e nenhuma é maquiavélica por si só. Isso depende de quem a usa, incorpora. O melhor caminho é daquele que consegue entender as novidades e que vai usar as que melhor lhe servirem. Mas ele precisa conhecer a maioria para ter opção. Para muitos, a reação é o medo: de ser substituído na função ou de não ser remunerado pelo trabalho extra. Existem dois grupos que aponto, conforme a relação com as TDIC: Os migrantes digitais, com mais de 25 anos; e os nativos digitais, que têm até essa idade. Os migrantes sabem que nem sempre as tecnologias são benéficas. Elas dependerão do uso. A pólvora é celebrada no uso em fogos de artifício, mas criticada na alimentação de armas de guerra. Sempre é preciso analisar o que se faz com a 'coisa'.

O que os professores devem esperar dos sindicatos, enquanto organização coletiva de trabalhadores, frente à intensificação do trabalho?
Daniel Mill - O trabalhador deve cobrar mais e ser proativo, mostrando interesse na defesa dos direitos de quem trabalha. Ele precisa entender que o coletivo somos nós. Um sindicato é só o órgão que reúne. Eu preciso me ver como parte da coisa. Infelizmente, o discurso individualista dos últimos anos criou trabalhadores que esperam pouco ou esperam mágica de um sindicato. Para enfrentar problemas como a intensificação, cada sindicato precisa entender muito bem o processo do trabalho e as funções que cada um tem. O ensino presencial mudou nos últimos anos, assim como a EaD, por exemplo. No caso da EaD, ela não é boa ou ruim, assim como outras tecnologias, depende do seu uso.

O que significa a regulamentação do Artigo 6º da CLT na luta pela remuneração do trabalho docente e em melhorias nas condições de trabalho?
Daniel Mill - A vantagem da mudança é que formaliza o que estava ao 'Deus dará' e, assim, ganhava quem tinha mais força, ou seja, o capital. Mas o teletrabalho, como eu chamo esse assunto, é perigoso e perverso. É preciso tomar cuidado para o próprio trabalhador não se cobrar mais enquanto está fora da empresa. Tem situações em que ele vira gestor: 'leva trabalho pra casa' e não tem mais local nem horário de trabalho.

Fonte: Fepesp

As inscrições para o 6º Prêmio Professores do Brasil, que se encerrariam neste sábado, 27, foram prorrogadas até 10 de novembro próximo. É o que estabelece a Portaria MEC nº 1.300, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 26 (seção 1, página 9). A premiação valoriza práticas pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras nas redes públicas de ensino.
Este ano, foi criada uma segunda categoria, sobre temas específicos, além da já conhecida, de temas livres. Esta é subdividida nas áreas de educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais e ensino médio. O novo módulo conterá projetos de educação integral ou integrada, ciências para os anos iniciais, alfabetização nos anos iniciais e educação digital, articulada ao desenvolvimento do currículo.
Cada categoria terá até quatro professores premiados em cada uma das subcategorias, um por região do país. Os autores das experiências selecionadas pela comissão julgadora nacional, independentemente de região e da categoria, receberão R$ 7 mil, além de troféu e certificados expedidos pelas instituições parceiras.
O Prêmio Professores do Brasil foi instituído em 2005. Até a segunda edição, premiava professores da educação infantil e séries ou anos iniciais do ensino fundamental. A partir da terceira edição, estendeu-se a todas as etapas da educação básica — educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio.
As inscrições para a sexta edição devem ser feitas na página do prêmio na internet. Nela, o professor também encontra informações relevantes e o regulamento.
O prêmio Professores do Brasil é realizado pelo Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), fundações SM e Volkswagen e Instituto Votorantim.
As inscrições para o 6º Prêmio Professores do Brasil, que se encerrariam neste sábado, 27, foram prorrogadas até 10 de novembro próximo. É o que estabelece a Portaria MEC nº 1.300, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 26 (seção 1, página 9). A premiação valoriza práticas pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras nas redes públicas de ensino.

Este ano, foi criada uma segunda categoria, sobre temas específicos, além da já conhecida, de temas livres. Esta é subdividida nas áreas de educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais e ensino médio. O novo módulo conterá projetos de educação integral ou integrada, ciências para os anos iniciais, alfabetização nos anos iniciais e educação digital, articulada ao desenvolvimento do currículo.

Cada categoria terá até quatro professores premiados em cada uma das subcategorias, um por região do país. Os autores das experiências selecionadas pela comissão julgadora nacional, independentemente de região e da categoria, receberão R$ 7 mil, além de troféu e certificados expedidos pelas instituições parceiras.

O Prêmio Professores do Brasil foi instituído em 2005. Até a segunda edição, premiava professores da educação infantil e séries ou anos iniciais do ensino fundamental. A partir da terceira edição, estendeu-se a todas as etapas da educação básica — educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio.

As inscrições para a sexta edição devem ser feitas na página do prêmio na internet. Nela, o professor também encontra informações relevantes e o regulamento.

O prêmio Professores do Brasil é realizado pelo Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), fundações SM e Volkswagen e Instituto Votorantim.

Fonte: MEC

A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (12), durante seu programa de rádio “Café com a Presidenta”, que o país vai investir R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores, na compra de livros e na avaliação do aprendizado das crianças. O objetivo, segundo ela, é fazer com que as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos. De acordo com Dilma, os 360 mil alfabetizadores do Brasil vão receber uma bolsa de R$ 200 para fazer um curso de formação e o governo vai dar prêmios em dinheiro para os professores e escolas que tiverem os melhores resultados.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa foi lançado na semana passada. “O objetivo é fazer com que todas as crianças do nosso país sejam alfabetizadas até os 8 anos. Isso quer dizer que, com essa idade, toda criança vai ter de saber ler, escrever, interpretar um texto simples, somar e subtrair, e ter noções de multiplicar e dividir”, afirmou Dilma.
Para a presidente, a missão não é fácil. “Nós temos um imenso desafio pela frente, porque, hoje, 15% das nossas crianças com 8 anos não conseguem interpretar um texto ou fazer as contas básicas. Por causa dessa dificuldade, elas não conseguem aprender as outras matérias. Muitas são reprovadas, algumas até abandonam a escola. Essa insuficiência no aprendizado está na raiz da desigualdade e da exclusão. Alfabetização na Idade Certa vai ajudar toda criança a ter o aprendizado adequado para continuar estudando.”
Segundo Dilma, o professor tem papel importante na alfabetização da criança. “A professora ou o professor alfabetizador são os heróis dessa nossa história. Por isso, temos que valorizá-los, e isso significa premiá-los, assegurar bolsas de estudo e condições adequadas de trabalho. Nós vamos investir mais de R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores, na compra de livros e também na avaliação do aprendizado das nossas crianças.”
Dilma afirmou ainda que o país vai ajudar a melhorar a formação dos alfabetizadores. “Vamos oferecer cursos para os 360 mil alfabetizadores. Os cursos estão sendo preparados por 34 universidades e serão ministrados, uma vez por mês, na cidade do professor. Vamos pagar para cada alfabetizador uma bolsa que vai começar em R$ 200 por mês para ajudar nas despesas com o deslocamento e alimentação. Todos os professores são importantes, mas os 360 mil alfabetizadores do Brasil são os mais importantes porque estão formando a base”, disse.
Prêmios
De acordo com Dilma, os resultados farão com que os professores ganhem prêmios. “Vamos premiar os melhores resultados. Para isso, vamos usar os resultados da avaliação que faremos no final do próximo ano com os alunos de todo o Brasil. Nós já reservamos R$ 500 milhões para essa premiação, pois achamos que o Brasil deve reconhecer e valorizar as melhores práticas educacionais, os melhores professores e as escolas mais bem sucedidas.”
Governo lançou o “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”.
Objetivo é fazer com que as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos.
Governo lançou o “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”. Objetivo é fazer com que as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos

A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (12), durante seu programa de rádio “Café com a Presidenta”, que o país vai investir R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores, na compra de livros e na avaliação do aprendizado das crianças. O objetivo, segundo ela, é fazer com que as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos. De acordo com Dilma, os 360 mil alfabetizadores do Brasil vão receber uma bolsa de R$ 200 para fazer um curso de formação e o governo vai dar prêmios em dinheiro para os professores e escolas que tiverem os melhores resultados.

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa foi lançado na semana passada. “O objetivo é fazer com que todas as crianças do nosso país sejam alfabetizadas até os 8 anos. Isso quer dizer que, com essa idade, toda criança vai ter de saber ler, escrever, interpretar um texto simples, somar e subtrair, e ter noções de multiplicar e dividir”, afirmou Dilma.

Para a presidente, a missão não é fácil. “Nós temos um imenso desafio pela frente, porque, hoje, 15% das nossas crianças com 8 anos não conseguem interpretar um texto ou fazer as contas básicas. Por causa dessa dificuldade, elas não conseguem aprender as outras matérias. Muitas são reprovadas, algumas até abandonam a escola. Essa insuficiência no aprendizado está na raiz da desigualdade e da exclusão. Alfabetização na Idade Certa vai ajudar toda criança a ter o aprendizado adequado para continuar estudando.”

Segundo Dilma, o professor tem papel importante na alfabetização da criança. “A professora ou o professor alfabetizador são os heróis dessa nossa história. Por isso, temos que valorizá-los, e isso significa premiá-los, assegurar bolsas de estudo e condições adequadas de trabalho. Nós vamos investir mais de R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores, na compra de livros e também na avaliação do aprendizado das nossas crianças.”

Dilma afirmou ainda que o país vai ajudar a melhorar a formação dos alfabetizadores. “Vamos oferecer cursos para os 360 mil alfabetizadores. Os cursos estão sendo preparados por 34 universidades e serão ministrados, uma vez por mês, na cidade do professor. Vamos pagar para cada alfabetizador uma bolsa que vai começar em R$ 200 por mês para ajudar nas despesas com o deslocamento e alimentação. Todos os professores são importantes, mas os 360 mil alfabetizadores do Brasil são os mais importantes porque estão formando a base”, disse.

Prêmios
De acordo com Dilma, os resultados farão com que os professores ganhem prêmios. “Vamos premiar os melhores resultados. Para isso, vamos usar os resultados da avaliação que faremos no final do próximo ano com os alunos de todo o Brasil. Nós já reservamos R$ 500 milhões para essa premiação, pois achamos que o Brasil deve reconhecer e valorizar as melhores práticas educacionais, os melhores professores e as escolas mais bem sucedidas.”

Fonte: G1 Educação

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou hoje (16) a redação final da Plano Nacional de Educação (PNE). Com isso, a matéria segue para o Senado. O PNE prevê investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2023. O percentual provocou debate entre vários setores porque o Executivo desejava que índice fosse 8% do PIB.
“Esta é mais uma vitória da educação. Esperamos que o Senado mantenha os 10% do PIB para educação aprovados pela Câmara”, disse o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nilton Lima (PT-SP).
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. A principal delas, alvo de muita polêmica durante a longa tramitação do projeto, é a que estabelece um patamar mínimo de investimento em educação – atualmente o Brasil aplica 5,1% do PIB na área. O último plano esteve em vigência entre 2001 e 2010.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou hoje (16) a redação final da Plano Nacional de Educação (PNE). Com isso, a matéria segue para o Senado. O PNE prevê investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2023. O percentual provocou debate entre vários setores porque o Executivo desejava que índice fosse 8% do PIB.

“Esta é mais uma vitória da educação. Esperamos que o Senado mantenha os 10% do PIB para educação aprovados pela Câmara”, disse o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nilton Lima (PT-SP).

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. A principal delas, alvo de muita polêmica durante a longa tramitação do projeto, é a que estabelece um patamar mínimo de investimento em educação – atualmente o Brasil aplica 5,1% do PIB na área. O último plano esteve em vigência entre 2001 e 2010.

Fonte: Agência Brasil

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