Para que novas conquistas sejam possíveis, presença feminina em cargos políticos precisa ser ampliada
Ao longo da história de lutas das mulheres, é possível observar um forte contraste entre 1857, data da primeira manifestação à 8 de março, e os dias atuais.
Os séculos XIX e XX, em Nova Iorque, marcaram o início dos protestos femininos que reivindicaram melhores salários e condições de trabalho, redução de jornada e direito ao voto. Em grupos, as mulheres foram às ruas, marcharam, paralisaram indústrias e no ano de 1911, mais de 140 trabalhadoras morreram durante um protesto, nos Estados Unidos.
Hoje, apesar de acompanharmos a ascensão profissional das mulheres, que ocupam mais espaço no mercado de trabalho, a participação política ainda é muito pequena.
No Brasil, 51% do eleitorado é composto por mulheres, segundo dados do TSE nas eleições de 2008. Contudo, se observarmos a presença feminina nas prefeituras, câmaras, assembleias e senado, constataremos que a grande maioria é composta por homens.
Em Santo André, São Bernardo e São Caetano, os 54 vereadores eleitos são homens. Ou seja, não há nenhuma representante do sexo feminino nas câmaras municipais das três cidades do ABC. Entre os cargos de prefeito e vice, apenas Santo André tem uma mulher na cadeira da vice-prefeitura.
No Senado a cena se repete: de 81 senadores, apenas 11 são mulheres.
Com esse cenário, o Brasil ocupa a 110ª colocação no ranking de participação das mulheres na política, em uma lista de 130 países, segundo dados do Fórum Econômico Mundial de 2008.
Para que novas conquistas sejam possíveis, presença feminina em cargos políticos precisa ser ampliada

Ao longo da história de lutas das mulheres, é possível observar um forte contraste entre 1857, data da primeira manifestação à 8 de março, e os dias atuais.

Os séculos XIX e XX, em Nova Iorque, marcaram o início dos protestos femininos que reivindicaram melhores salários e condições de trabalho, redução de jornada e direito ao voto. Em grupos, as mulheres foram às ruas, marcharam, paralisaram indústrias e no ano de 1911, mais de 140 trabalhadoras morreram durante um protesto, nos Estados Unidos.

Hoje, apesar de acompanharmos a ascensão profissional das mulheres, que ocupam mais espaço no mercado de trabalho, a participação política ainda é muito pequena.

No Brasil, 51% do eleitorado é composto por mulheres, segundo dados do TSE nas eleições de 2008. Contudo, se observarmos a presença feminina nas prefeituras, câmaras, assembleias e senado, constataremos que a grande maioria é composta por homens.

Em Santo André, São Bernardo e São Caetano, os 54 vereadores eleitos são homens. Ou seja, não há nenhuma representante do sexo feminino nas câmaras municipais das três cidades do ABC. Entre os cargos de prefeito e vice, apenas Santo André tem uma mulher na cadeira da vice-prefeitura.

No Senado a cena se repete: de 81 senadores, apenas 11 são mulheres.

Com esse cenário, o Brasil ocupa a 110ª colocação no ranking de participação das mulheres na política, em uma lista de 130 países, segundo dados do Fórum Econômico Mundial de 2008.

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