Em tempos de gripe, redobre cuidados com a voz – SINPRO SP

Com o surto de Influenza A e H1N1 a voz do professor infectado tende a sofrer mais, logo, precisa de cuidados específicos. Segundo a 3ª edição do guia Bem-estar vocal o ideal seria evitar falar em excesso, pois projetar a voz durante gripes e resfriados exige mais esforço e energia, além de ser mais difícil controlar a qualidade da emissão. Porém, como muitas vezes o professor precisa trabalhar mesmo doente, selecionamos algumas dicas simples e fáceis de serem seguidas. Confira:

  • Dose o tempo de fala, o tom (fino ou grosso), o volume da voz (fraco ou forte).
  • Desenvolva uma escuta diferenciada, prestando atenção em sua voz e na voz dos outros, procure reduzir a força com que você fala, melhore suas condições físicas, respeite seus horários de alimentação e descanso e veja se há possibilidades de introduzir melhorias em seu ambiente físico de trabalho.
  • Seja objetivo, use frases curtas e diretas, para evitar longos períodos de fala, geralmente acompanhados de pausas e hesitações, que distraem o ouvinte.
  • Se você estiver rouco use a voz mais baixa, mas sem sussurrar, pois pode ser um esforço adicional.
  • Hidratar-se é essencial para que as pregas vocais vibrem com menos esforço e a voz seja produzida em melhores condições. Quando estamos desidratados, temos mais dificuldades para manter o controle da voz e geralmente fazemos maior esforço e produzimos um som pior.

Além de tudo isso, cuidar da voz para prevenir futuros problemas é essencial. O Programa de Saúde Vocal do Sinpro-SP oferece orientação e tratamento totalmente de graça para os professores sindicalizados, basta agendar um horário pelo (11) 5080-5988 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Nesta segunda-feira (04/04), o professor Celso Napolitano participou de uma entrevista sobre as negociações da Campanha Salarial no Sesi/Senai. Comentou sobre as dificuldades e como os patrões vem demonstrando descaso com as reinvindicações da categoria.

A matéria foi veiculada na Rádio Brasil Atual e publicada hoje (05) pela manhã.

 

Segue o link: http://bit.ly/1qnjGQ6

De movimentos sociais a juristas e artistas, manifestos contra golpe não param de crescer.

De professores a estudantes, de organizações sindicais a artistas, de juristas a religiosos, cresce no país e fora dele uma frente suprapartidária em defesa da democracia e contra o golpe.

Aprove ou não a política do governo Dilma Rousseff, quem defende o Estado de Direito tem lado e ido às ruas contra o ódio, a intolerância e o desrespeito à decisão nas urnas que reelegeu a primeira mulher presidenta.

Acompanha abaixo quem já se manifestou em defesa da democracia e participe você também dessa luta.

ACADEMIA: Associação de Docentes da UFABC; Associação Nacional de História – Seção São Paulo (ANPUH-SP); Associação dos Docentes da Unicamp; Associação dos Docentes da USP; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – ANPARQ; Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS); Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR); Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES); Centro Acadêmico 22 de Agosto - Direito PUC; Comunidade Universitária da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP); Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico – IBDU; Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB); Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) USP São Carlos; Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC); Manifesto dos professores universitários; Pesquisadores da PUC-Rio; Professores da FFLCH-USP; Professores da UFMG; Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Professores de Direito; Professores de Gestão de Políticas Públicas da USP; Professores da Faculdade de Medicina da UFMG; Professoras e professores do Curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo ; Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Federal de São Paulo; Universidade Federal de Uberlândia; Universidade Federal do ABC (UFABC); Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes); Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

CULTURA: Associação Gaúcha de Escritores; Cineastas, roteiristas, atores, produtores, distribuidores e técnicos do audiovisual brasileiro; Cinema e Audiovisual pela Democracia; Comissão Nacional dos Pontos de Cultura; Escritores e profissionais do livro; Artistas e profissionais das artes visuais em defesa da democracia; Teatro pela Democracia

INTERNACIONAIS: Organização dos Estados Americanos (OEA); Intelectuais estrangeiros; Movimento sindical internacional.

JORNALISTAS: Associação Paraibana de Imprensa (API); Comunicadores do Rio Grande do Sul pela democracia; Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) ; Entidades, Jornalistas Livres, blogueiros e ativistas digitais; Jornalistas pernambucanos em defesa da democracia

JURISTAS: Advogados de Campinas; Advogados de piauienses; Associação dos Advogados Públicos para a Democracia; Associação Juízes para a Democracia; Juristas contra apoio da OAB ao golpe; Juristas mineiros; Juristas pela Democracia – Pernambuco; Mackenzistas pela Democracia; Procuradores e promotores do MP, MPF e MPT

MOVIMENTOS SOCIAIS: Associação Brasileira de Reforma Agrária; Auditores fiscais do Trabalho e da Receita Federal; Cáritas do Brasil (Comissão Pastoral da Terra, Conselho Indigenista Missionário, Conselho Pastoral dos Pescadores, Serviço Pastoral dos Migrantes); Carta de Curitiba em Defesa da Democracia; Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – CEBES; Conselho das Cidades (Concidades); Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo; Conselho Federal de Psicologia; Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA); Fórum 21; Frente Antifacista; Frente Brasil Popular Juiz de Fora e Zona da Mata- MG; Manifesto: A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança; Movimento Hip Hop do Brasil; Movimento LGBT unificado; Movimento Negro; Movimentos sociais, coletivos culturais, organizações da sociedade civil e ativistas que atuam nas periferias (periferias contra o golpe); Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares; Resistência cultural cearense pela democracia; Paraíba pela Democracia; Povo sem Medo; Povos e Comunidades Tradicionais do Sul do Brasil; Trabalhadores da Arte e da Cultura da Baixada Santista; Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; Servidores do Ministério Público da União e Judiciário; Servidores públicos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União; Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP); Sociedade Brasileira de Economia Política; Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

RELIGIOSOS: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil ; Igreja Povo de Deus em Movimento; Igreja Presbiteriana Unida do Brasil – CC-IPU; Jovens Católicos; Manifesto de Evangélicos pelo Estado de Direito; Padres paraibanos

POLÍTICOS: Governadores do Nordeste

Em mais um ato pela defesa da democracia, desta vez organizado pela Frente ABC Contra O Golpe, em São Bernardo do Campo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a apontar o caráter golpista do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (4).

Para cerca de cinco mil pessoas, que se reuniram diante da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula falou sobre a atitude irresponsável de paralisar o país em nome de um projeto de poder.

“Se é verdade que o impeachment está na Constituição, também é verdade que só pode ser colocado quando há crime de responsabilidade e a Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade. Eles (golpistas) é que estão cometendo ao tentar chegar ao poder sem disputar eleição e sem respeitar o voto popular que elegeu a Dilma”, falou o ex-presidente.

Para Lula, o que amedronta os setores conservadores é justamente a continuidade de um modelo pautado pelo desenvolvimento com distribuição de renda.

“O país tem 500 anos e só temos 31 anos de democracia. Mas setores conservadores já se cansaram da democracia, não porque não seja boa, mas porque permitiu que, sem dar um único tiro, fizéssemos a mais importante revolução social da história desse país. O que deixa eles horrorizados é a possiblidade de o Lula voltar em 2018”, falou.

Lula voltou a alertar sobre as consequências do acirramento do ódio a partir do clima criado para desestabilizar o país. “Estavam abrindo champanhe em Minas Gerais, quando o Nordeste, que um cientista político chamou de ignorante e atrasado (referindo-se a Fernando Henrique Cardoso), convocou Dilma para cumprir seu mandato. E, a partir dai, eles passaram a infernizar esse país. O que estão fazendo é não deixar a Dilma governar, é criar todo tipo de caso para o caos. Mais grave, estão destilando o ódio. Nunca vi o ódio que está estabelecido contra o PT, contra os trabalhadores.”

O ex-presidente sugeriu que movimentos como a CUT questionem de onde vêm os recursos utilizados pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para a campanha pelo golpe.

“Paulo Skaf está fazendo campanha pública na Paulista e o movimento sindical precisa perguntar se aquele é dinheiro público do sistema ‘S’. O movimento sindical deve cobrar, porque sistema ‘S’ cobra 2,5% da folha de pagamento para se sustentar”, ressaltou.

Mudanças econômicas e mais diálogo

Enquanto, por um lado, Lula falou à militância sobre a importância de defender a democracia, por outro, como ministro convocado para a Casa Civil por Dilma, tratou de apontar que enxerga necessidade de ampliar o diálogo com movimentos como a CUT e de mudanças nos rumos da política econômica.

“Quando cheguei ao governo, saímos de 2 milhões para 3 milhões de veículos vendidos ao ano. Colocamos mais de 100 mil trabalhadores dentro dessa categoria e estamos perdendo outra vez. Por isso, disse para a Dilma, venho pra cá, mas é preciso dar uma consertada na política econômica. É importante saber conversar com mercado, mas nosso mercado é o povo trabalhador, o povo consumidor, a dona de casa. É para esses que devemos governar prioritariamente.”

Ao mostrar que não acredita em possibilidade de conciliação, Lula afirmou que, a determinados setores, quanto mais se agrada, mais toma bordoada e aproveitou para lembrar o tratamento que sempre teve da velha mídia, ainda pior neste momento de crise.

“Primeira capa que ganhei da Veja foi quando, em 1980, fui cassado e tirado do sindicato. Não lembro de uma capa boa que a Veja me deu. Minha sorte é que está ficando cada vez mais magra, porque o povo também está aprendendo a discernir o que é verdade e mentira. Os meios de comunicação que deveriam ser para informar com sobriedade, hoje estão ocupados em desinformar e provocar o caos”, afirmou.

Recado a Temer

O ex-presidente relembrou como a democracia foi capaz de uma transformação na cara da América Latina e voltou a mandar um recado a ao atual vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP): quem quer assumir o posto, tem que ganhar nas urnas.

“A democracia permite que pessoas como eu, como Evo Morales, um índio genuíno, seja presidente da Bolívia, que um negro seja presidente dos EUA, que uma mulher seja presidente da Argentina, que Pepe Mujica, após 14 anos preso, sete desses dentro de uma solitária, seja presidente do Uruguai. Não tenho nada contra Michel Temer, mas quem quer ser presidente, disputa eleição. Vai para rua pedir voto, esse negócio de encurtar caminho para chegar lá não dá certo.”

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