O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira (1º) do Dia do Trabalhador no Vale do Anhangabaú, em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política. O ato, organizado por três centrais sindicais e movimentos populares do campo e da cidade, acontece a partir das 9h30, no centro de São Paulo. O ex-presidente deve participar a partir de 10h30.

A CUT, a CTB, a Intersindical, o MST, o MTST, a CMP, a FAF e outras organizações dos movimentos sociais, estudantil e sindical promovem o ato, que pretende também reforçar a pressão contra o projeto de lei 4330, que retira direitos trabalhistas ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor.

SERVIÇO:

1º de Maio - Dia do Trabalhador

Data: 01/05/2015

Horário: 9h30

Local: Vale do Anhangabaú, Centro – São Paulo

Uma das conquistas da campanha Salarial no Sesi e Senai foi a flexibilidade do diário eletrônico e a não obrigatoriedade do seu uso no ano de 2015.  

Para reafirmar essa conquista e esclarecer possíveis dúvidas, um documento será entregue em todas as unidades do Sesi e Senai para que cada professor escolha que tipo de diário quer usar neste ano.

O poder de decisão está na mão do professor. Isso significa que não pode haver pressão ou retaliação.

Se optar pelo diário manual e as informações já estiverem no diário eletrônico, elas serão impressas.

O documento serve para formalizar a medida e garantir que a vontade do professor seja cumprida.

“Nós temos um caminho a seguir, o Plano Nacional de Educação (PNE), que foi amplamente discutido no Congresso Nacional e sancionado sem vetos pela presidenta”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na reunião do Fórum Nacional de Educação (FNE) e coordenadores dos fóruns estaduais e distrital de educação, nesta quarta-feira, 29, em Brasília.

Para Janine Ribeiro, as principais metas do Ministério da Educação na implementação do PNE são garantir o financiamento e a qualidade da educação brasileira, assunto também debatido na reunião com o secretariado do MEC com as autarquias, na noite de terça-feira. “O dinheiro público é precioso e como todos os recursos é finito. Precisamos eliminar o desperdício desses recursos”, afirmou.

“Estamos falando com todos os atores da educação brasileira”, disse o ministro, ao destacar a importância do FNE na construção das políticas públicas. “Todo debate sobre educação é bem-vindo, toda contribuição séria, mesmo que discordante, é bem-vinda”.

Janine Ribeiro reafirmou o compromisso de manter um diálogo com os diversos setores da sociedade, com a qualidade da educação, com a universalização do acesso à educação, especialmente nas creches e no ensino médio, e com a criatividade na educação. “A educação não pode parar, mas precisa ser repensada o tempo todo”, concluiu.

Na reunião, o FNE entregou ao ministro o documento O Brasil como efetiva Pátria Educadora, com colaborações para o debate sobre as políticas públicas de educação e a criação de planos estaduais e municipais de educação.

O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 44 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do PNE e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.

Os professores do estado de São Paulo chegam ao 49º dia de greve com adesão de 59% da categoria, o equivalente a pelo menos 135.700 docentes da rede, de acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A próxima assembleia está marcada para quinta-feira (30), no vão livre do Masp, às 14h. Até lá, estão previstos atos regionais, em diferentes cidades.

Os professores reivindicam reajuste de salário de 75,33%, melhores condições de trabalho e equiparação salarial com outras categorias profissionais que possuem o mesmo nível de formação. O secretário da Educação, Herman Voorwald, já sinalizou que não há previsão de aumento, em uma reunião na quinta-feira (23). A negativa fez com que os docentes decidissem pela manutenção da paralisação.

Na sexta-feira (24), a juíza Luiza Barros Rozas, da 11ª Vara da Fazenda Pública, reconheceu a legalidade da greve e permitiu que os professores possam entrar pacificamente nas escolas, durante os intervalos, para conversar com colegas e afixar cartazes para divulgar a paralisação.

Ainda assim, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) nega que haja greve. Após participar da abertura de um evento em Ribeirão Preto, no interior do estado, na última sexta-feira (24), Alckmin declarou que “não existe greve de professores” e que apenas a média de faltas dos temporários teria aumentado, em 1%.

A Apeoesp divulgou uma nota rechaçando a postura do governador. “Os meios de comunicação já confirmaram in loco que a greve atinge a rede estadual de ensino em todas as regiões do estado e que o número de professores parados supera 50%, chegando em alguns momentos a 70% ou 75% da categoria. Por ordem do governo, muitas escolas tentam manter uma aparência de normalidade, mas não há atividade regular nas escolas estaduais”, diz o texto.

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