Papelão do sindicato patronal impede assinatura da CCT

Vinte sindicatos integrantes da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), inclusive o SinproABC, entrarão com dissídio, em conjunto, exigindo o cumprimento da proposta aprovada nas assembleias da Educação Básica.

Os sindicatos haviam aprovado a proposta de acordo por um ano, formulada oficialmente pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) que, negou-se a assinar os acordos, alegando não ter enviado nenhuma proposta aos professores.

A alegação do Sieeesp é mentirosa, pois foi documentada e está desmentida em nota pública assinada pelo conjunto de Sindicatos integrantes da Fepesp.

O pedido de dissídio está em fase de juntada de documentos e deverá ser apresentado nos próximos dias ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região (Campinas), que atende as bases onde a maioria destes 20 sindicatos tem atuação.

Já está em andamento um pedido de dissídio apresentado por outros quatro sindicatos, dentre eles o Sinpro SP, no TRT, 2ª região, relativo aos sindicatos que não aprovaram nenhuma das propostas apresentadas, depois negadas, pelo SIEEESP.
Apenas um dos sindicatos integrantes da Fepesp não entrará em dissidio algum: o SAAE Rio Preto, de São José do Rio Preto, que representa exclusivamente auxiliares de administração escolar, já assinou convenção coletiva por dois anos para a sua base.

Recordando:
Nossa assembleia, realizada em 23 de março, deliberou a aprovação da seguinte proposta do SIEEESP: renovação da CCT por um ano com a manutenção de todas as suas cláusulas, além de reajuste salarial de 3,90% e pagamento de participação em Lucros e resultados (PLR) de 15% em outubro.
Portanto, a campanha salarial 2019 ainda não terminou. Acompanhe as notícias e comunicados pelo nosso site e redes sociai

 

Entenda como funciona é "Dissídio" clicando aqui.Entenda como funciona é "Dissídio" clicando aqui.


Educação Básica: a verdade verdadeira sobre a negociação e as propostas
Na segunda-feira, dia 6, os sindicatos integrantes da Fepesp lançaram nota pública contestando a afirmação patronal de que não teria recuado de suas propostas. O sindicato patronal divulgou nota – incorreta! – em seu site negando seu recuo – comprovado! – nas propostas negociadas e aprovadas em assembleias de professores em todo o Estado.

(Fonte : Fepesp e SinproABC)

Dia 14 de Junho não haverá aula

post greve face

 

Dia 14 de junho vamos paralisar nossas atividades. A paralisação será a resposta dos professores e professoras contra o corte drástico de recursos para a Educação e contra o fim da Previdência Pública que empobrecerá todos os assalariados e os aposentados de modo geral.

Bolsonaro dispara contra os Professores e a Educação

O Brasil bate recorde de desemprego, mas Bolsonaro decide atacar os professores tratando-os como inimigos, estimulando a violência e a perseguição aos docentes.

A Educação é seu alvo preferido com cortes orçamentários e perseguição as universidades públicas e institutos federais de educação, propagando preconceitos e divulgando vídeos descontextualizados por meio das redes sociais.

É um desrespeito aos professores, aos pais e alunos. Muitos de nossos alunos são preparados para disputar uma vaga na universidade pública. O corte de verbas da educação afeta a todos e diminui as chances de ingresso dos alunos na educação superior pública.

Ao contrario do que o governo fala em redes socias, a maioria dos alunos das escolas públicas federais é negra e de baixa renda. Não podemos permitir que o governo continue mentindo sobre a Educação.

PROFESSORES NA GREVE GERAL 14 DE JUNHO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!

A REFORMA TRABALHISTA TAMBÉM PROMETIA EMPREGOS, MAS O QUE VEMOS AGORA?

Bolsonaro dispara contra a sua aposentadoria

 

Mais tempo de trabalho e menos aposentadoria

A desconstitucionalização: Não garante aposentadoria no futuro

Transformação da Previdência num sistema de capitalização: O sistema de seguridade social da forma como foi concebido na Constituição de 1988, público e solidário será liquidado, dando lugar para o modelo tipo “Tele-Sena”, mas sem sorteio.

Aumento da idade para as mulheres: é especialmente cruel com as mulheres porque desconsidera as desigualdades no mercado de trabalho e as duplas jornadas.

Mais pobres: diminuição dos benefícios de Prestação Continuada e de viúvas e orfãos

Trabalhando mais e contribuindo por 20 anos, homens e mulheres só receberão 60% da média salaraial.

Fim da aposentadoria para os trabalhadores rurais.

 

BOLSONARO É INIMIGO DO POVO E DA EDUCAÇÃO!

GREVE GERAL 14 DE JUNHO

fsa maioEm reunião realizada na sede do SinproABC, no dia 17/05, professores e professoras da Fundação Santo André rejeitaram integralmente a proposta da reitoria, que quer pagar os salários atrasados em 120 parcelas, somente para os ativos (quem foi demitido não receberia), sem pagamento de multas e correção, sem pagamento do reajuste salarial (docentes estão há 5 anos sem reajuste), e com o parcelamento parcial da dívida (na proposta, parte da dívida de 2016 e 2017 ficou de fora).

Os docentes aprovaram proposta elaborada pelo SinproABC, de pagamento total da dívida relacionada aos salários e reajustes não pagos, com multas e correção em, no máximo, 24 parcelas, seguindo um critério já utilizado na negociação com funcionários, para todos os docentes credores, sejam ativos ou desligados da instituição.

Os docentes também exigem a regularização e depósito imediato do FGTS devido pela FSA.

Lembramos que esses constantes atrasos de salários causaram inúmeros problemas econômicos aos professores, como o crescente endividamento com bancos e instituições financeiras. O não depósito regular do FGTS tem prejudicado docentes que estão financiando sua casa própria. A FSA é responsável por essa situação de piora das condições de vida dos docentes que dependiam (e dependem) exclusivamente do salário da FSA para sobreviver.

O Sinpro ABC continua na luta por salários e direitos na FSA!

Professores credores mobilizados pelo pagamento dos salários!

20/05/2019
A Diretoria

Em audiência de conciliação no TRT-SP no dia 22/05, a Universidade Metodista se comprometeu a cumprir 12 cláusulas para saldar dívidas trabalhistas com os docentes e garantir estabilidade por 90 dias. Uma 13º cláusula penal preconiza como multa o pagamento de um salário ao professor lesado pelo não cumprimento de qualquer das cláusulas.

Para baixar o acordo com a Metodista na íntegra, acesse o link: https://www.sinpro-abc.org.br/index.php/o-sindicato/documentos/acordos-coletivos/file/262-diss%C3%ADdio-de-greve-metodista.html

Cataz metodista Acordo final

Mas é preciso ficar de olho!
Estado de greve continua!

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Os professores e professoras da Universidade Metodista (UMESP) ficaram 19 dias em greve. Durante esse período tivemos várias atividades envolvendo o sindicato, docentes e também os alunos. Ontem, em assembleia, os professores e professoras aprovaram a proposta da Metodista:

a) regularizar o pagamento dos salários de abril/2019 de todos os empregados até o dia 06.06.2019;
b) pagar todos os salários de maio/2019, de todos os empregados, dentro do mês de junho/2019, e os salários de todos os empregados, alusivos ao mês de junho, serão pagos até o dia 10.07.2019;
c) cumprir o parcelamento do FGTS já acordado e regularizar outras diferenças pendentes;
d) regularizar a quitação dos débitos de empréstimos consignados dos empregados e do vale-alimentação em até 120 dias, sendo o primeiro pagamento no dia 20.06.2019, compreendendo a parcela do próprio mês e uma parcela atrasada, ou seja, duas parcelas mensais, a partir de 20.06.2019; e) não desconto dos dias parados, mediante a reposição das aulas;
f) retorno imediato dos docentes ao trabalho.

O Sindicato e os professores voltam ao TRT-SP dia 22 para firmar o acordo conciliatório, mas condicionado, segundo decisão da assembleia, a concordância da Metodista em (1) aceitar a estabilidade do corpo docente por 90 dias, para evitar retaliações, e (2) compromisso de respeitar a norma e a Convenção Coletiva de Trabalho.

A diretoria do Sinpro ABC e os próprios docentes avaliam que, até aqui, foi uma grande vitória do movimento com o apoio dos alunos e da comunidade.

PARABÉNS A TODOS! VAMOS FICAR ATENTOS! O ESTADO DE GREVE CONTINUA!

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