Foto: Israel Barbosa
Negros                                                                     
O relatório mostra ainda que, pela primeira vez na série histórica da pesquisa, a maioria absoluta dos alunos é negra: 51,2%.
 

 Mais de 70% dos alunos das universidades e institutos federais vivem em famílias de baixa renda, segundo um levantamento divulgado hoje pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior). Os dados apontam que 70,2% dos estudantes vêm de casas com renda mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. Outros 16,75% dos alunos vêm de famílias com renda mensal de 1,5 a 3 salários mínimos per capita. Na outra ponta, estudantes com renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos somam apenas 0,63%. "Isso desmistifica qualquer informação de que os estudantes das universidades são parte da elite econômica", afirmou César Augusto da Ros, professor da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e integrante do Fonaprace (Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis). O relatório mostra ainda que, pela primeira vez na série histórica da pesquisa, a maioria absoluta dos alunos é negra: 51,2%.                    
 

Esta é a quinta edição do levantamento realizado pela Andifes, que busca traçar o perfil socioeconômico e cultural dos estudantes de graduação. A associação de reitores atribui a elevação do número de pessoas negras nas universidades à continuidade de ações afirmativas, como cotas e programas de permanência. Segundo a Pnad-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que aponta que 60,6% da população brasileira é negra.

Assistência estudantil

Segundo o levantamento, 30% dos alunos participam de programas de assistência estudantil --a maior parte (17,3%) recebe auxílio para alimentação. Mais de metade dos estudantes afirmaram já ter pensado em abandonar o curso. Ter dificuldades financeiras foi o motivo mais citado (32,7%). Em seguida, o nível de exigência e a carga de trabalho acadêmico (29,7%) e a dificuldade em conciliar trabalho e estudo (23,6%). De acordo com o relatório, 14,3% dos alunos já fizeram um trancamento de matrícula. 

Apesar de o Plano Nacional de Assistência Estudantil não ter sofrido cortes após o bloqueio orçamentário imposto pelo MEC (Ministério da Educação), os reitores demonstraram preocupação com o funcionamento desse tipo de programa. "É importante destacar que, no atual cenário, no contexto de ampliação do número de alunos com renda de 1,5 salário mínimo, não conseguimos atender a totalidade deles, e o desemprego promove aumento na demanda", afirmou Ros
 
 
(Fonte: Educação Uol)

 
 

POR UMA FUNDAÇÃO DEMOCRÁTIC

EXIGIMOS ELEIÇÃO PARA REITORIA!

 

Em 06 de maio a Fundação Santo André desligou o reitor Francisco Milreu. No dia seguinte anulou também o concurso no qual o mesmo havia sido classificado em 1º lugar para uma disciplina da FAECO. A pressão do SinproABC, professores e funcionários, dos vereadores de Santo André, através de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e do Ministério Público Estadual, que abriu inquérito para investigar a legalidade da participação e da aprovação do ex-reitor em concurso recente, aliadas a mobilização, foram decisivas para a queda do reitor.

 

TRIBUNA LIVRE FUNDACAO

 

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A educação parou nesta quarta-feira, 15 de maio. E parou o Brasil. A greve nacional de professores, técnicos administrativos e estudantes da rede pública e do setor privado, da escola infantil ao ensino superior, mobilizou multidões de norte a sul do Brasil e mostrou a força das categorias. Tanto nas capitais quanto em cidades do interior, o dia foi marcado por assembleias, aulas públicas, panfletagens, passeatas e muito protesto contra a reforma da Previdência — que prejudica toda a classe trabalhadora e atinge fortemente os docentes da educação básica — e contra o corte orçamentário nas universidades e institutos federais, o qual faz parte de um projeto de desmanche da educação pública.

 

Tsunami da educação leva 500 mil para a avenida Paulista: Confira as imagens: https://www.facebook.com/pg/SINPROABC/photos/?tab=album&album_id=2346488968742813

Foi um dia histórico para a Contee, suas entidades filiadas e para os professores e técnicos administrativos do setor privado de ensino, que se mobilizaram em peso e aderiram à Greve Nacional da Educação nas mais diversas cidades do país. “Quero agradecer, em nome da Direção Nacional da Contee, o envolvimento de todos os sindicatos do Brasil, das federações, das centrais sindicais”, destacou o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, que acompanhou os atos pessoalmente na capital de Minas Gerais.

“As notícias que chegam é de que no Brasil todo, nas capitais, nas cidades grandes e médias e nas pequenas cidades, as pessoas foram às ruas, protestaram, disseram FORA BOLSONARO, NÃO ao corte na educação, NÃO à reforma da Previdência. Portanto, penso que marcamos um importante intento na luta política no Brasil. A educação mais uma vez demonstra que é capaz não só de resistir, mas também de colocar o povo na rua”.

Gilson enfatizou ainda o papel crucial da educação no atual momento político, em meio a tantas retiradas de direitos e ataques — até mesmo os que incluem o presidente da República tentar desqualificar a comunidade universitária chamando seus integrantes pelos adjetivos que deveria atribuir ao espelho. “A Contee, a CNTE e todas as entidades que compõem o Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE) têm uma grande responsabilidade pelo Brasil. Se, lá nos anos 1970 e 1980, foram os metalúrgicos os responsáveis pela resistência e luta no país, cabe agora aos trabalhadores da educação apontar os rumos. Por isso, vamos à luta, organizar nossas categorias e começar desde já a construir a greve geral do dia 14 de junho.”

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee,que representa mais de 1 milhão de professores e técnicos administrativos que atuam no setor privado de educação em todo o Brasil, manifesta seu apoio aos docentes e auxiliares de administração escolar da Universidade Metodista do ABC, bem como à diretoria do Sindicato dos Professores (Sinpro) do ABC, pela mobilização firme em defesa dos direitos da categoria.

De acordo com o Sinpro ABC, a greve dos trabalhadores da Metodista, que está em sua terceira semana, teve início após a instituição não realizar o pagamento dos salários de março até o dia 26 de abril, conforme prazo estabelecido pelo sindicato. A luta desses trabalhadores por um direito básico como a remuneração é um exemplo para todo o Brasil. E isso não apenas no sentido de articulação das entidades sindicais dos demais estados e municípios onde a Rede Metodista está presente à frente de escolas e instituições de ensino superior, mas também na demonstração de determinação e galhardia dos trabalhadores em educação frente ao atual momento político de ataques e retirada de direitos.

Professores e técnicos administrativos da Metodista do ABC, a Contee está com vocês e com o Sinpro ABC nessa batalha.

Brasília, 13 de maio de 2019.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

 

 

 

http://contee.org.br/nota-em-apoio-aos-trabalhadores-em-educacao-da-metodista-do-abc/

Nota
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC manifesta seu apoio à greve dos professores e funcionários da Universidade Metodista de São Paulo, um movimento legítimo e necessário dado ao cenário de desrespeito aos direitos básicos dos trabalhadores desta instituição, como salários, férias e fundo de garantia.

Conhecida pela qualidade de ensino que oferece, a Universidade Metodista tem em seus professores e funcionários os grandes responsáveis por seu nível de excelência e é inadmissível que estes sejam penalizados num momento de crise.

A direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC está solidária ao SINPRO-ABC e se coloca à disposição para ajudar a categoria nesta luta. Vivemos hoje no Brasil um cenário de descaso total com a Educação, ameaçada constantemente por corte de verbas, convênios e incentivos e perseguições a profissionais. É nosso dever, enquanto organização de trabalhadores, lutar para que esse quadro se reverta. Temos de estar juntos e atentos nesta batalha, pois está em jogo o futuro do nosso País.

Wagner Santana

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - presidente

 

SINPRO NOTA DE APOIO metalurgicossss abc

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