O mais recente ranking de melhores universidades do mundo traz 22 universidades brasileiras, entre mil instituições ranqueadas de um total de 3,5 mil avaliadas.

Mais uma vez, nenhuma entrou para o top 100 do ensino superior mundial. A USP, a universidade brasileira de maior destaque na lista, caiu 11 posições na comparação com o ranking do ano passado.

A universidade paulista desde 2013 vem acumulando resultados negativos no ranking: da 127ª posição em 2013 caiu para a 132ª, em 2014, e, neste ano, ficou com o 143º lugar.

Enquanto a USP cai, a Unicamp sobe. A universidade de Campinas tem recebido avaliações mais positivas a cada ano. Em 2012 ocupava a 228ª posição no ranking mundial da QS, no ano seguinte saltou para a 215ª posição e no passado ficou em 206º lugar.

Neste ano, sua classificação melhorou mais um pouco e a Unicamp conquistou seu lugar entre as 200 melhores do mundo, na 195ª posição. Confira as notas da USP e da Unicamp e das outras 20 universidades brasileiras que conseguiram entrar para a lista deste ano:

Posição no ranking de 2015        Universidades

143º                                                      Universidade de São Paulo

195º                                                      Universidade estadual de Campinas (Unicamp)

323º                                                      Universidade Federal do Rio de Janeiro

451- 460                                              Universidade Federal do Rio Grande Do Sul

481-490                                               UNESP

491-500                                               Universidade de Brasília

491-500                                               Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

501-550                                               Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

501-550                                               Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

551-560                                               Universidade Federal de Minas Gerais

651-700                                               Universidade do Estado do Rio de Janeiro

651-700                                               Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

701+                                                     Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

701+                                                     Universidade Estadual de Londrina

701+                                                     Universidade Federal da Bahia

701+                                                     Universidade Federal de Santa Catarina

701+                                                     Universidade Federal de Santa Maria

701+                                                     Universidade Federal de Viçosa (UFV)

701+                                                     Universidade Federal do Ceará (UFC)

701+                                                     Universidade Federal do Paraná (UFPR)

701+                                                     Universidade Federal de Pernambuco

701+                                                     Universidade Federal Fluminense (UFF)

Fonte: Exame

Na próxima sexta-feira (18), a Assembleia Legislativa de Salvador (BA) receberá a 15ª audiência pública sobre o PLC 30/2015 (Projeto de Lei da Câmara), texto que trata da terceirização sem limites.

Os encontros já passaram por capitais das regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Norte e ainda neste mês chegarão também a Brasília (25).

As audiências são uma parceria entre a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) e o Fórum Permanente em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, do qual a CUT faz parte.

Bahia mobilizada

Com o objetivo de preparar uma grande Audiência Pública sobre a temática no estado, a CUT da Bahia realizou no último dia (11), uma reunião preparatória para a Audiência Pública.

Reunidos no auditório do Sinergia, na capital soteropolitana, a Central reuniu categorias importantes para garantir que as lideranças mobilizassem suas bases. O encontro contou com a participação da socióloga Graça Druck, que fez duras críticas à terceirização. “Percebemos que os cortes das verbas atingiram diretamente os trabalhadores terceirizados nas instituições públicas e o que temos visto é uma indissociabilidade entre terceirização e precarização do trabalho”, revelou.

Entre outras deliberações, foi estabelecido que as centrais e os sindicatos concentrarão esforços para garantir a presença do maior número de terceirizados possível. “Precisamos mobilizar as nossas bases, principalmente os sindicatos que possuem o maior número de terceirizados no estado, filiados a CUT e das outras centrais sindicais”, conclamou o presidente da CUT, Cedro Silva.

Cunha, garçom dos patrões

O PLC 30/15 tem origem no PL 4330/2014 (Projeto de Lei), de autoria do ex-deputado federal Sandro Mabel (PR-GO), aprovado na Câmara por 324 votos favoráveis contra 137 e duas abstenções.

Antiga reivindicação dos empresários para afrouxar a legislação trabalhista, o texto aprofunda um cenário nocivo á classe trabalhadora. Segundo o dossiê “Terceirização e Desenvolvimento, uma conta que não fecha”, lançado em fevereiro deste ano pela CUT e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os terceirizados ganham 25% menos, trabalham quatro horas a mais e ficam 2,7 anos a menos no emprego quando comparados com os contratados diretos.

Favorece ainda situações análogas à escravidão. O documento aponta que, entre 2010 e 2013, entre os 10 maiores resgates de trabalhadores escravizados, nove eram terceirizados.

A busca da unidade pressupõe ideias claras e vontade decidida, ou como já havia dito Bolívar: “pulso firme e tato delicado”.

João Guilherme Vargas Neto*

Nesta quadra conturbada que vivemos, três preocupações grandes devem ser as do dirigente sindical consciente.

A primeira delas é a de resistir à perda de direitos, de empregos e de salários. Pode parecer tarefa impossível, dada a violência da crise em alguns setores, mas a experiência acumulada da luta sempre descobre aquele “algo” que pode ser feito para, no mínimo, diminuir as perdas e garantir vitórias ainda que parciais.

A segunda preocupação, já que a fase é de resistência, é a de se aproximar da base real de sustentação do Sindicato, ou seja, dos trabalhadores e das trabalhadoras nas empresas, mesmo os que não são ainda sindicalizados.

A imprensa sindical deve refletir esta preocupação, dando voz à opinião corrente nos locais de trabalho e dialogando com os representados.

O trabalho sindical de aproximação com as bases pode ser, uma vez hierarquizado o conjunto pretendido, uma campanha de sindicalização, uma campanha salarial bem conduzida (sem exageros e sem capitulação) ou uma série de atos e manifestações nas empresas ou com os trabalhadores nas sedes.

A terceira preocupação é a de garantir a unidade de ação em torno do Sindicato, de suas direções, de seus ativistas, de seus serviços, de sua imprensa, em suma, de sua estratégia.

Nada é mais pernicioso na atualidade que a divisão, sobretudo se ela for uma divisão artificial ou politiqueira.

A busca da unidade pressupõe ideias claras e vontade decidida, ou como já havia dito Bolívar: “pulso firme e tato delicado”.

Resistência, representatividade e unidade de ação são as três grandes metas dos Sindicatos para enfrentar e superar a crise e retomar o desenvolvimento.

(*) Membro do corpo técnico do Diap, e consultor de diversas entidades sindicais.

Falta um mês para o Dia do Professor, em 15 de outubro, e a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) já começou as homenagens. Um vídeo por dia com depoimentos emocionantes sobre o que é #SerProfessor e a sua importância na sociedade. São muitos os desafios e as alegrias diárias que ocorrem dentro de uma sala de aula. Entrevistamos alunos, políticos, técnicos de ensino, auxiliares administrativos e, claro, docentes.

O SINPRO ABC vai diariamente compartilhar essas publicações.

Acompanhe:

O jornalista e professor da PUC-SP Leonardo Sakamoto abre a série.

http://fepesp.org.br/node/2978

Educadores de países do Cone Sul estão reunidos em Buenos Aires, Argentina, no Encontro Sub-regional: Rumo a um Movimento Pedagógico Latino-Americano. A atividade faz parte do processo de preparação dos sindicatos filiados à Internacional da Educação (IE) para o III Encontro: Rumo a um Movimento Pedagógico Latino-Americano, que ocorrerá entre 2 e 4 de dezembro deste ano, em San José, na Costa Rica.

Durante a abertura, estiveram presentes líderes sindicais e educadores da Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, bem como convidados especiais de El Salvador, Costa Rica e Espanha estavam presentes. As organizações filiadas a IE da Argentina, a Confederação de Trabalhadores da Educação da Argentina (CTERA), a Confederação de Educadores de Argentina (CEA) e da Federação Nacional dos Docentes Universitários (Conadu) deram as boas vindas aos participantes.

O secretário de Relações Internacionais da CTERA, Eduardo Pereira, elogiou os esforços de países como Chile e Paraguai presente na defesa da educação pública, parabenizou a vitória recente do movimento sindical no Uruguai, mas observou que estas vitórias falam de um “problema” que devem ser revistos tendo em vista a “direção que está tomando o governo” daquele país. Para Pereira, “estamos em um momento em que é essencial aprofundar o debate político de estar alertas aos ataques da direita”. Ele acrescentou que as forças que procuram minar a soberania do povo “não têm escrúpulos ou força democrática para derrubar os governos progressistas “.

O presidente do Comitê Regional da IE, Hugo Yasky, abriu a reunião lembrando o papel do movimento latino-americano dos sindicatos do setor de educação, que é “separar o que nós queremos para a educação pública daquilo que os que pretendem privatizá-la querem. Se fosse de outra forma estaríamos fazendo ‘simpósios’ para discutir “avaliação e seus benefícios’, o que não é o caso.”

Imprensa Contee

Com informações do site da Internacional da Educação

Os trabalhadores dos Correios estão mobilizados para deflagrar uma greve nacional a partir de terça-feira (15/9) para protestar contra a postura da empresa, durante as reuniões de negociação da Campanha Salarial 2015. A paralisação é organizada pelas duas federações do setor: Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e Federação Interestadual dos Sindicatos dos Correios (Findect).

A categoria reivindica reposição integral da inflação e aumento real de 10%; implantação imediata da entrega matutina em todo o país; realização de concurso público e contratação de mais funcionários; reajuste no vale-refeição para R$ 40,00; reajuste no vale cesta-básica para R$ 387,00; adicionais de atividades para todos os trabalhadores, e aumento de 15% para 25% no adicional do trabalho aos finais de semana; reajuste no diferencial de mercado, conforme cálculo do Dieese, para corrigir as perdas provocadas pela inflação e incorporação ao salário manutenção do ticket extra (Vale Peru); entre outras.

Com informações da CTB

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