Atenção Professor e Professora!

A partir do ano que vem o Sindicato dos Professores do ABC realiza o “CURSO DE LIBRAS” – linguagem específica para portadores de necessidades especiais auditivas.

O curso terá a duração de três meses, com início nos dias 04 e 05 de março de 2015, das 19h às 21h, toda quarta e quinta-feira do mês.

Os sócios do SINPRO ABC não pagam mensalidade e os não sócios pagam R$ 80,00 (oitenta reais).

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (4994-0700), por email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pessoalmente (Rua Pirituba, 61 – Bairro Casa Branca – Santo André).

Aproveite esta oportunidade!

 

Com o final de 2014, começa também o planejamento para 2015 nas escolas e IES. Isso envolve uma série de questões: fixação do número de classes e disciplinas oferecidas, definição da carga horária, atribuição de cursos e aulas, disponibilidade dos professores para o arranjo do calendário escolar.

São assuntos que podem gerar mudanças de um ano para outro. Mas se essas mudanças afetarem o contrato de trabalho do professor, elas não podem ser adotadas unilateralmente. Tem que haver concordância entre o docente e o seu empregador. É o caso de alteração da carga horária, mudança de turno ou dia de trabalho, transferência de disciplina, entre outros.

Para orientar os professores, a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) preparou um “perguntas e respostas” sobre os principais assuntos que costumam ser discutidos nessa época do ano. E não se esqueça: em caso de dúvida, procure o SINPRO ABC – 49940700 – Rua Pirituba 91 – Bairro Casa Branca – Santo André.

Consulte as principais dúvidas no site: www.sinpro-abc.org.br

Boaventura de Sousa Santos.

Tudo leva a crer que está em preparação a terceira guerra mundial. É uma guerra provocada unilateralmente pelos EUA com a cumplicidade ativa da UE. O seu alvo principal é a Rússia e, indiretamente, a China. O pretexto é a Ucrânia. Num raro momento de consenso entre os dois partidos, o Congresso dos EUA aprovou no passado dia 4 a Resolução 758, que autoriza o Presidente a adotar medidas mais agressivas de sanções e de isolamento da Rússia, a fornecer armas e outras ajudas ao governo da Ucrânia e a fortalecer a presença militar dos EUA nos países vizinhos da Rússia. A escalada da provocação da Rússia tem vários componentes que, no conjunto, constituem a segunda guerra fria. Nesta, ao contrário da primeira, assume-se agora a possibilidade de guerra total e, portanto, de guerra nuclear. Várias agências de segurança fazem planos já para o Day After de um confronto nuclear.

Os componentes da provocação ocidental são três: sanções para debilitar a Rússia; instalação de um governo satélite em Kiev; guerra de propaganda. As sanções são conhecidas, sendo a mais insidiosa a redução do preço do petróleo, que afeta de modo decisivo as exportações de petróleo da Rússia, uma das mais importantes fontes de financiamento do país. Esta redução trará o benefício adicional de criar sérias dificuldades a outros países considerados hostis (Venezuela e Irã). A redução é possível graças ao pacto celebrado entre os EUA e a Arábia Saudita, nos termos do qual os EUA protegem a família real (odiada na região) em troca da manutenção da economia dos petrodólares (transações mundiais de petróleo denominadas em dólares), sem os quais o dólar colapsa enquanto reserva internacional e, com ele, a economia dos EUA, o país com a maior e mais obviamente impagável dívida do mundo.

O segundo componente é controle total do governo da Ucrânia de modo a transformar este país num estado satélite. O respeitado jornalista Robert Parry (que denunciou o escândalo do Irã-contra) informa que a nova ministra das finanças da Ucrânia, Natalie Jaresko, é uma ex-funcionária do Departamento de Estado, cidadã dos EUA, que obteve cidadania ucraniana dias antes de assumir o cargo. Foi até agora presidente de várias empresas financiadas pelo governo norte-americano e criadas para atuar na Ucrânia. Agora compreende-se melhor a explosão, em Fevereiro passado, da secretária de estado norte-americana para os assuntos europeus, Victoria Nulland, “Fuck the EU”. O que ela quis dizer foi: “Raios! A Ucrânia é nossa. Pagámos para isso”. O terceiro componente é a guerra de propaganda. Os grandes media e seus jornalistas estão a ser pressionados para difundirem tudo o que legitima a provocação ocidental e ocultarem tudo o que a questione. Os mesmos jornalistas que, depois dos briefings nas embaixadas dos EUA e em Washington, encheram as páginas dos seus jornais com a mentira das armas de destruição massiva de Saddam Hussein, estão agora a enchê-las com a mentira da agressão da Rússia contra a Ucrânia. Peço aos leitores que imaginem o escândalo midiático que ocorreria se se soubesse que o Presidente da Síria acabara de nomear um ministro iraniano a quem dias antes concedera a nacionalidade síria. Ou que comparem o modo como foram noticiados e analisados os protestos em Kiev em Fevereiro passado e os protestos em Hong Kong das últimas semanas. Ou ainda que avaliem o relevo dado à declaração de Henri Kissinger de que é uma temeridade estar a provocar a Rússia. Outro

grande jornalista, John Pilger, dizia recentemente que, se os jornalistas tivessem resistido à guerra de propaganda, talvez se tivesse evitado a guerra do Iraque em que morreram até ao fim da semana passada 1.455.590 iraquianos e 4801 soldados norte-americanos. Quantos ucranianos morrerão na guerra que está a ser preparada? E quantos não-ucranianos?

Estamos em democracia quando 67% dos norte-americanos são contra a entrega de armas à Ucrânia e 98% dos seus representantes votam a favor? Estamos em democracia na Europa quando uma discrepância semelhante ou maior separa os cidadãos dos seus governos e da Comissão da UE, ou quando o parlamento europeu segue nas suas rotinas enquanto a Europa está a ser preparada para ser o próximo teatro de guerra, e a Ucrânia, a próxima Líbia

Políticos e representantes de diversos setores da sociedade civil realizaram agora em dezembro um debate sobre a “Reforma Política – os caminhos para uma política melhor”.

O encontro aconteceu na Câmara Municipal de Santo André com o objetivo de promover a discussão junto à sociedade e levantar, por meio da participação popular, as demandas a serem supridas no processo de reforma política brasileira.

De acordo com alguns participantes, a reforma política deve incorporar a regulação da mídia, o que não significa a restrição da liberdade de imprensa, mas sim, evitar abusos dos meios de comunicação que por trás das informações carregam um perfil político partidário, influenciando a opinião popular.

Outra crítica feita no encontro foi com relação à paralização da reforma, já que os parlamentares eleitos não pensam no bem estar da sociedade, mas sim em seus interesses pessoais influenciados pelo poder econômico.

 

 

Uma das bandeiras mais importantes abordadas pela Revista Conteúdo – Edição Especial Conae/2014 é a da valorização dos trabalhadores em educação. Leia a matéria completa abaixo, mas não deixe de acessar a revista na íntegra no link: http://contee.org.br/contee/conteudo/Especial%201/.

A Contee conquistou importantes vitórias na Conae/2014, emplacando diversas emendas ao documento-referência, incorporadas ao documento final. No entanto, infelizmente, nem todas as emendas foram aprovadas e nem todas as reivindicações atendidas. E, especificamente no que diz respeito ao Eixo 6, cuja temática era a “Valorização dos profissionais da educação: Formação, remuneração, carreira e condições de trabalho”, a derrota evidencia que ainda é necessário travar uma intensa batalha em defesa dos trabalhadores da educação.

As principais emendas a esse eixo propunham uma troca simples: a substituição do termo “profissionais” por “trabalhadores” da educação. Pode parecer, a princípio, mero preciosismo semântico, mas a questão é mais profunda. Uma das razões é político-ideológica: quem atua na rede pública talvez não veja tanta relevância numa diferenciação entre “profissional” e “trabalhador”. Todavia, na iniciativa privada, onde de fato se trava a luta de classes, essa afirmação identitária assume um peso simbólico significativo.

Mas esse nem é o cerne da questão. “O problema não é o nome que se dá; pode chamar de profissionais da educação”, explica a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto. “O problema é considerar que ‘profissionais’ da educação são só os professores, excluindo os técnicos administrativos. Com isso não concordamos.”

A concepção dúbia, que leva a interpretações equivocadas, está entranhada na própria Lei de Diretrizes e Bases (LDB), cujo Artigo 61 estabelece o seguinte: “Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim”.

Como recorda Madalena, as emendas propostas pela Contee desde as etapas municipais da Conferência tinham justamente o objetivo de sanar as distorções interpretativas. Na cartilha elaborada pela Confederação para as etapas estaduais, havia inclusive o alerta de “atenção redobrada” relativo a esse eixo: “Temos que estar atentos à diferenciação entre professores e ‘profissionais’ da educação feita pelo documento-referência ou por emendas de outras entidades. Para nós, docentes e técnicos administrativos estão todos na mesma categoria de ‘trabalhadores em educação’. Por isso, devem ser contemplados com os mesmos benefícios, incluindo plano de carreira, participação na gestão democrática da escola, qualificação profissional e valorização salarial. Em relação à distinção referente aos profissionais do magistério, frisamos que consideramos profissionais do magistério todos os docentes, do ensino infantil ao superior”.

Durante a Conae, esse tópico foi abordado pelo coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contee, João Batista da Silveira, no colóquio sobre “Funcionários de escola e pessoal técnico-administrativo: formação e identidade profissional”. “Num debate como esse, é interessante poder trazer a questão do auxiliar de administração escolar ou do técnico administrativo porque, até então, essa categoria não era discutida nesses fóruns. Então, quando temos a possibilidade de discutir e de falar sobre essa categoria e apresentar suas dificuldades, os ouvintes ficam assustados com a fotografia que é mostrada”, relata João Batista.

Um dos exemplos destacados pelo diretor da Contee em relação aos técnicos administrativos das escolas privadas mostra que 52% desses trabalhadores são demitidos antes de completar dois anos de contrato e outros 25% são demitidos antes de completar cinco anos. “Quando falamos isso para os delegados e delegadas, as pessoas murmuram e até demonstram descrença em relação ao que está sendo falado. Mas uma das dificuldades maiores da nossa categoria é essa movimentação de entrada e saída dos trabalhadores no contrato de trabalho. Como formar uma identidade dessa categoria com essa rotatividade monstruosa?”

Na avaliação de João Batista, o destaque do debate foi a desconstrução do imaginário que se faz do trabalho em escola. “Por ser escola, imagina-se que as relações de trabalho são de vanguarda. No entanto, não é o que se vê na prática. As relações de trabalho são retrógradas, a forma como a coisa acontece dentro do ambiente escolar traz adoecimento, afastamento da categoria por questões de saúde e, finalmente, também ações judiciais para reclamar direitos”, analisa. “Por exemplo, toda escola, por menor que seja, tem uma sala de professor. E onde descansa, onde faz o lanche o auxiliar de administração escolar, o técnico administrativo? Em um canto qualquer, debaixo de uma escada, debaixo de uma rampa… O que aflora desse debate são as condições de trabalho, a rotatividade… Pelo menos é o momento em que o auxiliar de administração escolar e o técnico administrativo têm voz e podem passar para os demais informações sobre essa condição de trabalho, a qual temos lutado para que seja mais humana, mais razoável; para que crie uma identidade nessa categoria.”

Saúde

A proteção contra o adoecimento físico e mental também está inserida na valorização e foi discutida na mesa sobre “Políticas de prevenção e de atendimento à saúde dos trabalhadores em educação”, cuja exposição foi feita pelo diretor da Plena e ex-coordenador da Secretaria da Saúde do Trabalhador da Contee, Luiz Gambim.

“Apresentamos dados da realidade da categoria dos professores e da categoria dos técnicos administrativos a partir das pesquisas que acumulamos no período recente e que mostram as causas que levam os trabalhadores, tanto docentes quanto técnicos administrativos, a terem problemas de adoecimento a partir da organização do trabalho”, esclarece Gambim.

“As causas principais que levam os trabalhadores, professores e técnicos administrativos, a adoecer dizem respeito à organização e ao ambiente de trabalho. Sabemos que a jornada excessiva dos professores em função do trabalho extraclasse que são obrigados a cumprir leva a um estrangulamento e a um adoecimento emocional muito intenso. Já na perspectiva dos trabalhadores técnicos, o adoecimento tem relação com a intensificação não da jornada de trabalho propriamente dita, mas da atividade. O trabalho tem sido multiplicado, na mesma jornada, numa intensidade muito grande.”

Para Gambim, os dois problemas se resolvem quando se reorganiza o ambiente de trabalho. “Quando os locais de trabalho passam a ser um ambiente de convivência, não de competição ou de assédio moral.” Garantir essa transformação, entretanto, demanda esforço contínuo na luta em defesa dos trabalhadores, inclusive para garantir que a valorização de todos, professores e auxiliares, seja uma bandeira prioritária.

Da Revista Conteúdo – Edição Especial Conae/2014.

A Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Federal de São Paulo, com sede em Diadema, foram as únicas Instituições de Ensino Superior da região que obtiveram nota máxima no Índice Geral de Cursos.

As Instituições estão entre as 25 do País que alcançaram índice 5 (nota vai de 1 a 5) em 2013.

O resultado foi divulgado no Diário Oficial da União e leva em conta a média das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de instituições de ensino em três anos de análise.

Já a Fefisa (Faculdades Integradas de Santo André), Fainc (Faculdades Integradas Coração de Jesus), as duas com sede em Santo André e a FIA (Faculdade de Interação Americana), de São Bernardo do Campo, estão entre as 44 instituições de ensino do Estado que tiveram desempenho abaixo do esperado.

Nestes casos, as Instituições poderão ser punidas pelo MEC (Ministério da Educação) com o impedimento de abertura de novos cursos.

Apenas quatro centros de Ensino Superior do Grande ABC alcançaram conceito 4. São elas: Fapan/Uniesp (SBC), Faculdade de Medicina do ABC (Santo André), Faculdade de tecnologia Termomecânica e Faculdade de Tecnologia Mauá.

Fonte: Diário Oficial da União.

 

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