Principais conquistas de 2014
Mais um ano chega ao fim !
Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Mais um ano chega ao fim !
De 2.020 instituições de ensino superior brasileiras avaliadas pelo Ministério da Educação, 354 receberam nota insatisfatória no ano passado. O grupo representa 18% das universidades examinadas. Os conceitos baixos podem resultar em punições, como a suspensão da participação em programas de bolsas e financiamento estudantil do governo federal e até o fechamento da instituição.
Essas universidades, faculdades e centros universitários ficaram com IGC (Índice Geral de Cursos) entre 1 e 2 - em uma escala que vai até 5. A grande maioria das instituições de ensino (61%) ficou com nota 3, considerado satisfatório. Apenas 25 (1%) tiveram nota 5, a máxima, e 17% receberam nota 4.
Os resultados do IGC e do CPC (Conceito Preliminar de Curso) de 2013 foram publicados nesta quinta-feira, 18, no Diário Oficial da União. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do MEC responsável pelo processo, deve apresentar nesta sexta, 19, informações sobre as medidas futuras e não quis se posicionar sobre os dados. As punições dependem da reincidência de resultados.
O IGC é calculado pela média de desempenho dos cursos de graduação nos últimos três anos - calculado com base no CPC - em combinação com os resultados da avaliação da pós-graduação. Já o CPC é o resultado de cada curso, calculado com a nota do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), além de avaliações de corpo docente, infraestrutura e recursos didáticos.
A cada ano, o MEC avalia um conjunto de cursos, analisando as mesmas graduações a cada três anos. Em 2010, o porcentual de instituições com notas 1 e 2 foi maior: 31% das 2.176 instituições avaliadas. Entre as instituições com IGC inadequado, a maioria é privada.
Um das mais conhecidas em São Paulo, a Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), teve dois cursos com nota 2 (Engenharia e Computação). A instituição não comentou o resultado. Há ainda quatro universidades, sendo uma pública: a Ufopa (Federal do Oeste do Pará). A instituição também não respondeu à reportagem.
Fonte: MEC/UOL
O valor da segunda parcela do décimo terceiro deveria ter sido pago até sexta-feira, dia 19. Se você não recebeu procure o sindicato. Estaremos atendendo até esta terça-feira, dia 23 de dezembro.
O cálculo é feito da seguinte forma: o salário de dezembro, acrescido da média de horas extras realizadas no ano, e o desconto da primeira parcela paga em 30 de novembro. Os descontos do INSS e imposto de renda são feitos apenas na segunda parcela, sobre o valor integral do 13º.
É importante ressaltar que o 13º é calculado levando em conta a referência de 1/12 por mês trabalhado. Ou seja, divida o seu salário por 12 e multiplique pelo número de meses que você trabalhou. Portanto, o (a) professor (a) que entrou na escola ao longo do ano receberá o valor proporcional.
Quem estiver de licença-maternidade ou licença médica tem direito ao 13º salário (no caso de afastamento por doença, o pagamento é feito sobre os 15 primeiros dias da licença).
Qualquer dúvida procure o SINPRO ABC – 4994.0700
Se você ainda não recebeu a primeira parcela do 13º - denuncie !
É com muita alegria e redobrada satisfação que a Central Única dos Trabalhadores saúda o reatamento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos, após 53 anos, bem como a troca de presos, em especial a libertação dos últimos dos cinco antiterroristas cubanos, Gerardo Hernandez, Antonio Guerrero e Ramon Labañino, encarcerados desde 1998.
A CUT se orgulha de, ao longo das suas mais de três décadas de existência, ter sempre estado solidária ao lado do povo cubano na sua luta por soberania e independência. Desejamos que o passo dado em relação à normalização das relações seja um impulso para que o governo dos Estados Unidos acabe, de uma vez por todas, com o criminoso e cruel bloqueio econômico, comercial e financeiro, que tantos e tão profundos prejuízos humanos e materiais causa à Ilha caribenha, assim como feche a prisão de Guantânamo e devolva o local aos cubanos.
O embargo contra Cuba foi imposto pelos EUA em 1962 após o fracasso da invasão da ilha para derrubar o governo liderado por Fidel Castro e, desde então, foram inúmeras as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) condenando o bloqueio. Até o momento, os Estados Unidos continuam ignorando todas as normas mundiais.
Em outubro, na última votação, só os EUA e Israel fizeram pouco caso da decisão do órgão máximo da comunidade internacional e votaram pela manutenção da política do garrote e asfixia. O texto solidário a Cuba venceu massivamente, recebendo o apoio de 188 dos 193 membros da ONU, com a abstenção da Micronésia, Palau e Ilhas Marshall, o mesmo resultado da resolução equivalente aprovada um ano atrás.
Que o espírito de congraçamento manifestado pelos povos do mundo diante do reatamento diplomático potencialize a pressão pelo fim do bloqueio e abra um novo tempo de justiça e paz para a nossa América e para a Humanidade.
Vagner Freitas, presidente da CUT
A porcentagem de cursos de medicina com conceito insuficiente, na avaliação do MEC (Ministério da Educação), aumentou no ano passado, comparada à divulgação anterior, feita em 2010. Em 2013, de acordo com dados divulgados ontem (18) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), 17,5% tiveram conceito insuficiente, enquanto em 2010, a porcentagem era 13%.
Os dados fazem parte do CPC (Conceito Preliminar de Curso), que avalia o rendimento dos estudantes, a infraestrutura da instituição, a organização didático-pedagógica e o corpo docente. Em uma escala de 1 a 5 são considerados satisfatórios os cursos com conceito 3 ou mais.
Em 2013, 27 dos 154 cursos obtiveram conceito 2; 34 conseguiram conceito 4 e nenhum obteve conceitos 1 ou 5. Os 93 cursos restantes obtiveram conceito 3 ou não tiveram conceito calculado. Como os cursos são avaliados a cada três anos, a última avaliação de medicina foi em 2010, quando 177 cursos foram avaliados. Nenhum curso obteve conceito máximo e um obteve 1; 22 tiveram conceito 2; 35 alcançaram conceito 4; os demais obtiveram 3 ou não tiveram conceito calculado.
"Isso significa que o ensino médico no Brasil é uma catástrofe, não tem outra interpretação", diz o primeiro vice-presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Mauro Luiz de Britto Ribeiro. "Médicos malformados é sinônimo de mal atendimento à população", acrescenta. Ele ressalta que os cursos necessitam de infraestrutura e de bom corpo docente para oferecerem formação de qualidade.
A maior parte dos cursos com conceito insuficiente é oferecida por instituições privadas. Na avaliação do assessor do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular Sólon Caldas, o CPC é um indicador frágil para avaliar a qualidade dos cursos. "Esse conceito é enviesado, não posso dizer se os cursos são bons ou ruins, o processo não é coerente", diz.
Ele explica que o CPC é composto em 55% pelo Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), feito pelo aluno. "E o aluno não tem compromisso com o resultado da prova, boicota. A prova é em um domingo à tarde, com duração de quatro horas", diz. Ele defende que sejam feitas visitas às instituições para avaliar os cursos e que sejam consideradas as especificidades de cada escola e dos locais onde estão inseridas.
Entre as que obtiveram conceitos insatisfatórios na última avaliação, estão também cinco federais: Universidade Federal de São João Del Rei, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Federal de Campina Grande.
Para que os conceitos se consolidem, comissões de avaliadores farão visitas para confirmar ou alterar a avaliação obtida. Cursos que obtiverem CPC 1 e 2 serão automaticamente incluídos no cronograma de visitas dos avaliadores do Inep. Os demais casos podem optar por não receber a visita e transformar o CPC em conceito permanente.
Além dos cursos de medicina foram divulgados os resultados dos cursos de enfermagem, biomedicina, medicina veterinária, odontologia, agronomia, farmácia, agronomia, fonoaudiologia, nutrição, fisioterapia, serviço social, zootecnia, tecnologia em radiologia, tecnologia em agronegócios, tecnologia em gestão hospitalar, tecnologia em gestão ambiental e educação física.
Fonte: UOL
Índice vem diminuindo, ainda que em ritmo lento, mostra pesquisa do IBGE
A concentração de renda no Brasil segue elevada, mas vem diminuindo, ainda que em ritmo lento. Segundo a pesquisa divulgada na quarta (17) pelo IBGE, a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), as pessoas com os 10% dos maiores rendimentos concentravam 41,7% do total em 2013. Essa proporção era de 45,8% em 2004. Na outra ponta, aqueles com 10% dos menores rendimentos passaram de 1% para 1,2%.
Na divisão do instituto, por décimos de rendimentos, do primeiro ao oitavo houve ganho. O nono manteve-se relativamente estável (de 15,9% para 15,3%), enquanto o último, o de maior concentração, teve queda (de 9,8%), chegando aos 41,7%. Os dados têm como fonte a Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios (Pnad).
Os rendimentos do trabalho, que representavam 76,4% do total em 2004, passaram para 77,2% no ano passado. Aposentadorias e pensões foram de 18,1% para 18,3%.
O índice de Gini, que mede a desigualdade, também teve melhoria no período pesquisado. De 0,555 em 2004 chegou a 0,501 – quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. Mas segue com variações regionais: o menor índice da distribuição de rendimentos mensais é da região Sul (0,458) e o maior, do Centro-Oeste (0,519). Vai a 0,483 no Sudeste, a 0,484 no Norte e a 0,509 no Nordeste.
Fonte: Rede Brasil Atual