O Sindicato dos Professores do ABC repudia veemente a violência cometida pela GCM (Guarda Civil Municipal) de São Bernardo do Campo no episódio de desocupação Devanir José de Carvalho, no bairro Cooperativa.
A ação truculenta da Guarda aconteceu no dia 29 de Novembro (sábado) e foi comandada pelo secretário de Segurança Urbana de São Bernardo, Benedito Mariano.
Mais de 300 famílias foram violentamente retiradas do local debaixo de bombas de efeito moral e balas de borracha.
No dia 03 de dezembro a prefeitura da cidade divulgou uma nota de esclarecimento sobre o caso em que o prefeito Luiz Marinho (PT) afirmou no texto que a invasão dos sem teto naquela localidade, afrontou e desrespeitou uma política habitacional que o Município vem estruturando desde 2009, por meio do programa “Minha Casa Minha Vida”.
Já no dia 05 de dezembro, militantes de diversas organizações políticas e dos movimentos sociais se reuniram no auditório da Câmara Municipal de São Bernardo para participar do ato de repúdio à ação truculenta da GCM do Município.
O SINPRO ABC reafirma sua posição de repúdio a qualquer ato de violência contra trabalhadores e trabalhadoras que buscam melhores condições de vida, no caso, a luta básica do ser humano pela conquista da “Casa própria”.
A direção do Sindicato se solidariza ao movimento e busca entendimento, através do diálogo, para que o problema seja resolvido da melhor forma possível.

A Fepesp realizou dia 12/12, em São José do Rio Preto, o 1º Encontro de Auxiliares de Administração Escolar.

O evento serviu para dar início do planejamento da campanha salarial de 2015 no ensino superior e contou com a participação de representantes dos oito sindicatos da Fepesp que representam os trabalhadores não docentes da rede privada em SP.

A discussão foi dividida em dois blocos: a análise da atual Convenção Coletiva e a organização da Campanha Salarial. Na primeira parte, foi apresentado um estudo comparativo das diferentes convenções coletivas em São Paulo. Vale lembrar que em 2015 todas as cláusulas da Convenção estarão em discussão na mesa de negociações.

Os dirigentes reafirmaram a importância de manter as cláusulas atuais, com alterações pontuais que se fizerem necessárias. Daí a importância da discussão sobre as cláusulas preexistentes.

Também foram indicadas algumas cláusulas existentes em convenções de outros estados e que poderiam ser incluídas como propostas para as negociações.

Mobilização

Os representantes dos sindicatos reconhecem que será preciso avançar na luta pelas melhorias das condições de trabalho e de aumento do poder aquisitivo. E esse avanço depende de uma maior organização política da categoria.

Por isso, a segunda parte do encontro discutiu as alternativas de mobilização para a campanha salarial. A exemplo do que ocorreu em 2014 na educação básica, os dirigentes aprovaram a realização de uma consulta direta aos auxiliares de administração escolar do ensino superior para definir as reivindicações prioritárias.

Os sindicatos esperam que a consulta possa de servir também como estratégia de organização da categoria, uma vez que estimularia a discussão sobre as condições de trabalho e de salários dos auxiliares de administração escolar.

Rio Preto

O 1º Encontro dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo foi realizado pela Fepesp, por iniciativa da Secretaria para Assuntos Relacionados aos Auxiliares de Administração Escolar.

A escolha da cidade de São José do Rio Preto teve uma importância simbólica: o ingresso recente do Saae Rio Preto e Região na Fepesp. Foi o primeiro sindicato que representa exclusivamente os auxiliares de administração escolar a entrar para a Federação.

Na maior parte de sua existência, a Fepesp foi uma entidade formada exclusivamente por sindicatos de professores. Nos últimos anos, passou a ser integrada por entidades que representavam simultaneamente professores e trabalhadores não docentes.

A entrada do Saae Rio Preto inaugura uma nova fase para a organização política de todos os trabalhadores em educação na rede privada.

Fonte: Fepesp

As tabelas estão separadas por categoria: Educação Infantil (mensalistas), Ensino fundamental 1 (mensalistas e aulistas), Ensino fundamental 2 (aulistas), Ensino Médio (aulistas) e Ensino Superior (aulistas).
A primeira coluna representa a classificação em ordem decrescente, isto é, do maior para o menor valor salário; a segunda coluna contém o nome da escola, a terceira o menor salário e a quarta o maior salário.
A ordem decrescente na tabela, para os aulistas se dá pela média aritmética entre o menor e o maior valor hora aula, mas para os mensalistas tomou por base o menor salário, devido a imprecisões no maior salário.
A divulgação para os aulistas é o valor hora aula vazio, isto é, sem DSR e sem hora atividade, porém para os mensalistas são os salários base mais a hora atividade que na maior parte dos casos é de 5%.
Queremos também comunicar que algumas escolas não constam no ranking, devido à “sonegação de informações solicitadas” pelo SINPRO ABC. Em algumas delas, os dados foram obtidos por canais informais, para driblar a falta de dados e cooperação dos mantenedores. Por conta destas dificuldades, pode ser que alguns dados estejam imprecisos. Por isso, pedimos sua colaboração: dúvidas e correções favor enviar email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., prometemos guardar sigilo do nome do informante.

No caso dos mensalistas faltou uma coluna com o número de horas semanais, desde já agradecemos o envio destas informações para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

Ensino Superior (aulistas)

 

Ensino Médio (aulistas)

 

Ensino Fundamental 2 (aulistas)

 

Ensino Fundamental 1 (aulistas)

 

Ensino Fundamental 1(mensalista)

 

Educação Infantil (mensalistas)



A CUT no ano de 2014 teve um papel preponderante na luta pelo avanço do projeto democrático-popular num cenário eleitoral de enfrentamento às forças conservadoras e de direita. Nesse processo foi fundamental a mobilização da classe trabalhadora, dos movimentos sociais, das juventudes e das demais forças progressistas e de esquerda do País.

Reunida em São Paulo nos dias 11 e 12 de dezembro de 2014, a Direção Nacional da CUT aprovou as seguintes resoluções:

1.   Mobilizar as entidades CUTistas para um grande ato político no dia 1º de janeiro, por ocasião da posse da presidenta Dilma Rousseff. A manifestação em Brasília tem como objetivo, além de comemorar a vitória obtida nas urnas, defender o projeto da classe trabalhadora, a democracia e repudiar as ameaças de desestabilizar o novo governo e a soberania da vontade popular manifestada nas urnas. A manifestação servirá também para reafirmar ao novo governo a necessidade e a urgência de implementação do projeto político vitorioso nas últimas eleições e de dar respostas concretas às propostas contidas na Plataforma da CUT.

2.   Priorizar a construção de um Fórum Nacional de Lutas amplo com o movimento sindical, os movimentos sociais, partidos, juventudes e intelectuais que estiveram juntos para evitar o retrocesso. Esta iniciativa será fundamental no cenário nacional para aprofundar as mudanças, defender as reformas democráticas-populares. Para a CUT deve começar pela retomada da ação a favor da Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana para fazer a reforma do sistema político e a lei da democratização dos meios de comunicação.

3.   Desenvolver em conjunto com FUP, ações em defesa da Petrobrás - patrimônio nacional do povo brasileiro - seja pelo significado que a empresa tem na cultura política do País, desde a emblemática campanha “O petróleo é nosso”, seja por sua importância estratégica para a economia e para o desenvolvimento nacional. Exigimos o combate à corrupção e queremos que os desvios de recursos da empresa sejam apurados e os criminosos julgados e punidos exemplarmente. No entanto, não podemos aceitar que o fato seja usado para enfraquecer a empresa, contestar sua exploração do petróleo baseada no regime de partilha, nem sua política industrial fundamentada no conteúdo local e, muito menos, para inviabilizar a exploração do Pré-sal. Não aceitaremos que os trabalhadores da cadeia produtiva da empresa sejam apenados em seus direitos ou percam seus empregos em função desse processo. Por esses motivos, conclamamos as bases CUTistas a se somarem à campanha da FUP em defesa da Petrobrás, que integra a luta pela retomada do monopólio.

4.   Reafirmamos a posição histórica da CUT de combate à corrupção, mal que corrói as instituições, dilapida o patrimônio público, desvia recursos fundamentais à melhoria dos serviços públicos e da infraestrutura e que alimenta o processo de enriquecimento ilícito de empresas e indivíduos. Exigimos que sejam punidos exemplarmente os corruptos e corruptores e apoiamos todas as iniciativas neste sentido. Repudiamos a forma como a grande mídia vem manipulando as informações, fazendo uso seletivo de dados com o objetivo inequívoco de atingir unilateralmente o governo federal e o Partido dos Trabalhadores, e protegendo os setores políticos de oposição.

5.   Manter as bases CUTistas em estado de alerta e de mobilização permanente para impedir no Congresso a aprovação de quaisquer iniciativas que visem a retirada de direitos e a precarização das relações de trabalho, como o caso do PL 4330. Esta ação deve envolver as entidades nacionais dos Ramos, a CUT Nacional, a CUT Distrito Federal e o Escritório Nacional da CUT em Brasília.

6.   Manifestar nossa preocupação com os rumos da política econômica e do desenvolvimento do País e reiteramos nossa posição contra propostas de ajuste fiscal contrárias ao programa que venceu as eleições presidenciais. Reprovamos, mais uma vez, a elevação da taxa de juros adotada pelo Banco Central para combater a inflação. Além de ineficaz e regressiva, a medida favorece os setores rentistas e onera o Estado com a elevação da dívida pública, diminuindo sua possibilidade de investimento em áreas estratégicas.

7.   Consideramos graves os problemas que incidem na indústria no Brasil, em processo de desnacionalização e de desindustrialização com consequências nefastas para o desenvolvimento econômico e social do País, e endossamos as propostas de medidas estruturais para reverter este quadro, constantes no documento final do Seminário Nacional do Macrossetor Indústria, realizado em Guarulhos-SP nos dias 24 e 25 de julho de 2014:

a.   Implementar política econômica com foco na redução da taxa básica de juros incentivando o investimento produtivo;

b.   Retomar a política de utilização dos bancos públicos como indutores da queda de juros ao consumidor e de maior oferta de linhas de crédito;

c.   Otimizar a fiscalização das importações e evitar a entrada de produtos estrangeiros que estejam fora dos padrões de qualidade e segurança da produção nacional;

d.   Criar ferramentas tributárias que protejam a competitividade da indústria nacional;

e.   Taxar as remessas de lucro das multinacionais estimulando o reinvestimento produtivo no País;

f.   Criar a exigência de contrapartidas sociais para desonerações fiscais, empréstimos e licitações públicas;

g.   Implementar política de controle cambial, com ajuste gradual do câmbio para patamares favoráveis ao desenvolvimento e fortalecimento da indústria nacional;

h.   Incentivar a exportação de produtos com maior valor agregado;

i.     Estabelecer medidas de incentivo e proteção à indústria nacional tradicional, assim como segmentos mais desenvolvidos tecnologicamente, com desenvolvimento sustentável;

j.   Ofertar mais e melhores programas de formação profissional com objetivo de proporcionar melhores condições salariais;

k.   Incentivar a criação de centros de pesquisa e desenvolvimento através das universidades brasileiras, com vistas a aumentar a produtividade e a competitividade da produção nacional

l.     Condicionar investimentos públicos em empresas que cumpram com critérios de conteúdo mínimo nacional;

m. Estabelecer critérios para o deslocamento das empresas de uma localidade para outra para que sejam minimizados os impactos das mudanças na vida dos trabalhadores;

n.   Criar mecanismos de participação para que os trabalhadores tenham assento no CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

8.   A situação atual, que coloca milhares de trabalhadores em lay-off e na iminência do desemprego, deve ter encaminhamento imediato em mesa setorial específica, a exemplo de outras experiências como a Mesa Nacional da Construção Civil. Levando em conta que a indústria funciona em cadeia, toda iniciativa deve ser dialogada com o conjunto da classe e de forma a promover Trabalho Decente e ampliação de direitos para a Classe Trabalhadora.

9.   Restabelecimento imediato da Mesa Nacional de Negociação entre as Centrais Sindicais e o Governo para tratarmos sobre o eixo geral da Pauta de Reivindicações da Classe Trabalhadora: redução da jornada sem redução de salários, fim do fator previdenciário, regulamentação da Convenção 151 da OIT, valorização do Salário Mínimo etc.

10. Cobraremos do governo a reestruturação imediata de espaços de diálogos/negociação com os diversos Ramos de atividades dos trabalhadores e trabalhadoras, que tenham pautas de reivindicações relacionadas com as políticas de gestão governamental.

11. Conclamar a militância CUTista a se manter alerta e mobilizada para a defesa nas ruas e nas redes sociais da pauta da classe trabalhadora, e contra qualquer tentativa de retrocesso, retirada de direitos e ataque à democracia.

12. Realizar em 2015 o 12º CONCUT e, durante o processo congressual, promover uma ampla mobilização e debate, a começar pelos sindicatos de base, sobre os rumos do sindicalismo CUTista, seus principais desafios organizativos e políticos, e seu papel na defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.

13. A CUT, em conjunto com movimentos sociais de mulheres e entidades que lutam por liberdade, igualdade, direitos humanos, pelo fim da violência e da discriminação exige a cassação imediata do mandato do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e que seja devidamente punido por apologia ao crime de estupro. As entidades pressionarão para que a representação no Ministério Público seja efetivada.

Fonte: C

Janeiro 2015

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Práticas Contemporâneas na Inclusão da Pessoa com Deficiência no Ambiente Educacional
Instituto APAE-SP - Data: 31 de janeiro a 28 de março de 2015

Curso promovido pela APAE-SP visa oferecer a base do conhecimento para que os professores possam compreender o processo de aprendizagem da pessoa com deficiência intelectual. Módulo 1.
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Durante encontro nacional que discute saúde do trabalhador, presidente da CUT e ministras destacam papel das trabalhadoras

Na semana em que a CUT promoverá um ato pela cassação do mandato do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por incitação ao crime de estupro, o presidente da Central, Vagner Freitas, e ministras destacaram o papel de protagonismo das mulheres durante a abertura da 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora, nesta segunda-feira (16), em Brasília.

Vagner Freitas (terceiro da esquerda para direita) durante abertura da conferência da saúde (Reprodução)Vagner Freitas (terceiro da esquerda para direita) durante abertura da conferência da saúde (Reprodução)Vagner iniciou sua intervenção com o pedido de uma salva de palmas à deputada Maria do Rosário (PT-RS), a quem Bolsonaro disse que não estupraria porque não merecia. A sugestão foi prontamente atendida e ressoou nos discursos seguintes (leia mais abaixo).

O dirigente destacou ainda que a precarização, o ritmo frenético e a terceirização são pilares do adoecimento dos trabalhadores. E ressaltou que a CUT defende a redução da jornada semanal para 40 horas sem redução de salário para todos os trabalhadores, além de estar ao lado dos servidores da saúde na campanha pelas 30 horas semanais.

Somos todos Maria do Rosário

Representante da Frente Parlamentar de Segurança e Saúde no Trabalho, Erika Kokay (PT-DF) voltou ao tema da violência contra as mulheres ao apontar que a atitude do parlamentar com vasta ficha de ataques aos defensores dos direitos humanos representava um ataque a todas.

“Somos todas solidárias a Maria do Rosário para negação do instrumento da apologia do estupro como uma forma de prêmio”, destacou.

Ao referendar as palavras de Erika, a ministra da secretaria de políticas para as mulheres, Eleonora Menicucci, destacou que o ambiente de trabalho está doente pelas condições de trabalho que afetam a saúde mental, em especial, três pontos: o assédio moral e sexual que as trabalhadores sofrem em diferentes categorias no país.

“É uma vergonha adoecer por causa do trabalho, porque esse é o centro que estrutura a vida de mulheres e homens. E é evidente que nós, com nossas tripla jornada de trabalho, sofremos um processo de adoecimento muito mais visível. Quero que um dia não precisemos fazer mais de saúde do trabalhador e da trabalhadora falando em doença, mas sim em saúde. As mulheres tem a responsabilidade de colocar esses temas em debate, porque se formos esperar dos homens, é melhor nem sairmos de casa”, alertou a ministra.

15ª Conferência de Saúde vem aí

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, fez um balanço da 4ª Conferência em comparação às anteriores, a última delas, realizada há nove anos. Enquanto o primeiro encontro serviu para estabelecer diretrizes, a segundo para avança nessas diretrizes e a terceira para aprofundar temas específicos como a questão dos agrotóxicos, a quarta apresenta três desafios centrais.

“Não podemos perder de perspectiva o que já discutimos, que é pensar a saúde a partir da proposta de desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável. Precisamos também qualificar a capacidade dos Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerests) e cuidar de problemas que não são atendidos nesses espaços e deverão ser tratados em rede interconectadas”, disse.

Ao ler uma mensagem enviada pela presidenta Dilma Rousseff, Chioro divulgou a assinatura do decreto que convoca a 15ª Conferência Nacional de Saúde e destacou a importância desses espaços de debate na ampliação da democracia.

“Uma sociedade mais justa passa pelo compromisso do governo com a democratização de espaços de gestão, com maior transparência e maior participação social. Passa por desvendar os meandros da democracia e expor para a sociedade brasileira os mecanismos de gestão. Para isso, de fato, precisamos contar com um coração valente que possa suportar contradições e possa ter um compromisso inabalável com uma sociedade cada vez mais fortalecida pelos laços da democracia e dos direitos sociais”, apontou.

A 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador segue até quinta (18), quando realizará uma etapa final para apontar ao diretrizes de atuação sobre o tema.

Fonte: CUT

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