A Greve Continua !

Professores e professoras da Universidade Metodista decidem manter a paralisação 

Os professores e professoras da Universidade Metodista decidiram em assembleia na ultima sexta-feira, dia 19, permanecer em greve .
A decisão foi deliberada pela categoria e referendada em assembleia remota via plataforma zoom .

A situação é grave e os trabalhadores estão cansados de calote. Em meio à pandemia da Covid 19 os professores e professoras da Universidade Metodista enfrentam duplamente as investidas da Instituição contra os seus direitos. Está em curso diversos processos em que o SinproABC, questiona na justiça os direitos trabalhistas negados pela Universidade.

Greve 2021
Desde o ultimo dia 10, data em que os alunos retornam para o ano letivo os educadores (as) decidiram não retornar ao trabalho. Problemas relacionados aos salários seguem como o entrave entre as partes.

Na quinta-feira, dia 4, os professores (as) haviam decidido pela paralisação, no entanto a direção da Instituição convidou o Sindicato dos Professores do ABC para uma reunião, mas que não apresentou progresso.
O SinproABC ressalta a indignação dos professores e professoras diante do descaso da Universidade Metodista. A instituição não cumpre acordos firmados na justiça, numa demonstração de total desrespeito.

Durante a assembleia os trabalhadores (as) decidira pela manutenção da greve em decorrência dos inúmeros atrasos no pagamento dos salários, da não regularização dos recolhimentos dos depósitos do FGTS , do não pagamento no prazo legal das férias e do terço constitucional entre outras denuncias feitas.

 

 

 

 

 

 

Em reunião realizada hoje (19) com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta estuda colocar os professores como um dos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização (PNI) a partir do mês de março. Ele também afirmou que a estratégia de imunização será alterada a partir da próxima quarta-feira (24). Segundo ele, com a remessa de 4,7 milhões de vacinas que deve chegar ao país entre os dias 24 e 28 de fevereiro — sendo 2 milhões de doses da fórmula de Oxford/AstraZeneca/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e 2,7 milhões da Coronavac — o ministério aplicará, inicialmente, apenas uma dose do imunizante em cada brasileiro. A segunda dose será aplicada com a vacina produzida no Brasil, que deve ser fabricada a partir do próximo mês.

O anúncio da antecipação da imunização dos professores é uma vitória da Contee e suas entidades filiadas, que têm cobrado nacionalmente, bem como em cada estado e município, a inclusão dos trabalhadores das instituições de ensino, públicas e privadas, no grupo prioritário de imunização, já que essa é uma condição básica para o retorno das aulas presenciais.

“A Contee e suas entidades filiadas têm reforçado o movimento da #VacinaçãodaEducaçãoJá, que implica a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário para a vacinação. Esse posicionamento se fundamenta no fato de que, se as escolas são insubstituíveis e é importante o retorno das aulas presenciais, os trabalhadores do ensino devem ser considerados como sendo da ‘linha de frente’, já que têm contato direto com todas as faixas etárias da população”, defenderam, em artigo publicado no site da revista Carta Capital desta semana, a coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais da Confederação, Maria Clotilde Lemos Petta, e a presidenta do Sinpro Campinas e Região, Conceição Fornasari.

Isso não significa que a luta acabou. É preciso que se continue pressionando para que o Ministério da Saúde cumpra a palavra e também para que todos os trabalhadores em educação — técnicos administrativos e professores, e não somente os docentes — sejam incluídos na lista prioritária para receber a vacina o mais rapidamente possível. Mais do que isso: a batalha é para que todos os cidadãos sejam vacinados, porque o direito à saúde e à vida é de todos.

Por Táscia Souza

Prefeitura de São Bernardo do Campo determina toque de recolher a partir de sábado e suspende volta às aulas após aumento de mortes
Toque de recolher será à noite, entre 22h e 5h.

Retorno das aulas ocorreria no dia 1º de março e foi adiado para o dia 15.
A Prefeitura de São Bernardo anunciou nesta segunda-feira (22) que haverá toque de recolher na cidade entre 22h e 5h a partir de sábado (27), após aumento no número de mortes por Covid-19 na cidade.

 

Além disso, a administração municipal também suspendeu o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino, tanto escolas municipais como estaduais. Com isso, as aulas da rede particular também ficam suspensas. A volta às aulas aconteceria no dia 1º de março e a nova previsão de retorno é para o dia 15 de março.

 

Nota da Prefeitura
"A Prefeitura de São Bernardo comunica que, por decisão do Comitê de Combate ao Coronavírus, está suspenso o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino (municipal e estadual), antes previsto para o próximo dia 1º de março. A decisão se baseou no aumento da ocupação dos leitos de UTI na rede municipal, além do avanço da média móvel de óbitos. A nova previsão de retorno é dia 15 de março. Com a decisão, também ficam suspensas as reuniões com pais e entrega de materiais e uniformes escolares que seriam realizadas nesta semana. As aulas da rede particular de ensino também estarão suspensas a partir do dia 1º de março. Como medida emergencial para contenção do avanço da doença, haverá toque de recolher na cidade entre as 22h e às 5h, a partir deste sábado (27/02)."

 

vicentinho

 

A propagação do vírus da Covid19 na comunidade escolar e o retorno das aulas presenciais foram destaques no pronunciamento do Deputado Federal Vicentinho (PT/SP) na Câmara dos Deputados, na terça-feira, dia 09.                                                                                                                              O deputado fez duras críticas ao retorno das aulas presenciais. Em seu perfil, o deputado destaca: "Aprendizagem se recupera. Vidas não!"

Vicentinho é professor e filiado ao SinproABC – Sindicato dos Professores do ABC e na última semana esteve com a presidente do SinproABC Edilene Arjoni. Durante a reunião, Edilene e Vicentinho, falaram sobre conjuntura nacional e a preocupação sobre a volta às aulas presenciais.

O deputado assina o Manifesto Em Defesa da Vida, que reúne representantes de entidades educacionais das escolas particulares e das escolas públicas, entidades sindicais da região do ABC como o SindServ, Apeoesp, Servidores em Ação, entidades estudantis, coletivo de mulheres, entre outras.

O documento, do  qual o SinproABC é co-autor,  exige que os profissionais de educação sejam inseridos na lista prioritária para imunização. O texto aponta o perigo da volta às aulas presenciais e as ineficientes condições de segurança sanitária para os educadores, além de exigir testagem em massa para Covid19 e vacinação para todos.

Professores Mobilizados - Os docentes de rede pública estadual de São Paulo decidiram, em assembleia virtual entrar em greve contra a volta às aulas presenciais. A categoria decidiu permanecer com o trabalho remoto. A decisão teve apoio de 81,8% da categoria.  

No ABC, os professores da Universidade Metodista paralisaram as atividades em virtude do descumprimento, por parte da Instituição, de acordos trabalhistas que correm na justiça.   

🚩 Mobilização dos professores (as) garante o compromisso do governo de vacinar a categoria. 🚩
Após meses seguidos de mobilização e muita pressão os professores e as professoras devem ser incluídos nos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização (PNI) a partir do mês de março.
A decisão foi sinalizada em reunião na sexta-feira, dia 19, entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
A notícia é importante e deve ser comemorada, no entanto, o Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, SinproABC, é cauteloso e vê com preocupação a prioridade de imunização exclusivamente dos professores (as), deixando de considerar os demais profissionais de apoio que são indispensáveis para as atividades escolares.
A entidade tem cobrado a inclusão dos trabalhadores das instituições de ensino no grupo prioritário de vacinação e reforçado ser está à condição básica para o retorno das aulas presenciais.
O SinproABC defende a vida e assina o Manifesto Em Defesa da Vida, do qual é co-autor e onde ressalta a importância dos profissionais da educação na lista de imunização. O texto aponta o perigo da volta às aulas presenciais e as ineficientes condições de segurança sanitárias oferecidas para o retorno do setor O documento exige também a testagem em massa para toda a população.
O Manifesto Em Defesa da Vida reúne mais de 70 representantes de entidades educacionais das escolas particulares e das escolas públicas, entidades sindicais da região do ABC como o SindServ, Servidores em Ação, entidades estudantis, coletivo de mulheres, lideranças políticas, entre outras.
Nesse momento da pandemia o Brasil caminha para a triste marca de 250 mil mortos e acumula mais de 10 milhões de infectados por Covid19. O consórcio de veículos de imprensa mostra que o país contabiliza a média de mortes acima de mil ha 32 dias, maior período da pandemia.
Os dados evidenciam o quanto é importante a nossa categoria manter-se unida e pressionando para que o anúncio do Ministério da Saúde se efetive.
É crucial estarmos atentos aos desdobramentos dessa declaração, tendo em vista que o país já confirmou as novas variantes do coronavírus (que causa a covid-19) do Reino Unido e de Manaus. Com poder de contágio mais agressivo ambas as variantes estão circulando nas cidades brasileiras.
O mau gerenciamento tem sido outro agravante que poderá comprometer e demorar ainda mais a imunização dos professore (as).
Assim, diante do anúncio do Ministério da Saúde, O SinproABC reforça seu posicionamento que somente a testagem e vacinação em massa poderão garantir as aulas presenciais no Brasil com segurança sanitária para a própria população.

🚩 Greve na Metodista 🚩
Ano novo e a luta é antiga: Os professores e professoras da Universidade Metodista decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira, dia 10, quando os alunos retornam para o ano letivo.
A paralisação ocorre novamente em decorrência dos inúmeros atrasos no pagamento dos salários, da não regularização dos recolhimentos dos depósitos do FGTS , do não pagamento no prazo legal das férias e do terço constitucional entre outras denuncias feitas.
Os docentes estão cansados do calote. O SinproABC – Sindicato dos Professores do ABC lembra que desde de abril de 2020 não é feito o pagamento dos salários integralmente.
Nem as determinações do Ministério Público do Trabalho foram suficientes para que o Grupo Metodista cumprisse o que havia se comprometido com o corpo docente.
A resistência e o enfretamento à Metodista entram no seu terceiro ano. O ano de 2019 e 2020, foi marcado por paralisações, uma resposta dos docentes à Universidade que não respondia às demandas da categoria. Está em curso diversos processos em que o SinproABC, questiona na justiça os direitos trabalhistas negados pela Universidade. Os processos são frutos do desrespeito da Instituição, aos direitos trabalhistas, ao seu corpo discente, à comunidade do entorno.

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