ATO ALERTA SOBRE OS RISCOS DA VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS
 
 
Pode ser uma imagem de texto que diz "ATO CONTRA A VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAS! DIA, 09/02 (TERÇA-FEIRA) 18H NA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL ENOSE PREOCUPE, LEVANDO CASACO Você que reconhece o perigo do retorno das aulas presenciais, junte-sea te-se nós na luta pela saúde de todos!" GlMAR: SERVIDORES Avenida Goiás, 600 Santo Antonio, São Caetano do Sul SINPROABC SINDICATO DOS PROFESSORES DO ABC ASPESCS ARECESP 83"
 
O Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul – SinproABC, participa da manifestação no final da tarde desta hoje, terça-feira, dia 09, contra a volta às aulas presenciais. O ato acontecerá em frente à Câmara de Vereadores de São Caetano do Sul.
Participam da mobilização o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - APEOSEP, a Associação dos Profissionais da Educação de São Caetano do Sul - ASPESCS e os Servidores em Ação.
Segundo a presidente do SinproABC, Edilene Arjoni, a escolha da cidade de São Caetano do Sul se deu, uma vez que, com a retomada das aulas presencias, que ocorreu na passada, já constam casos positivos para o Coronavírus entre professores e estudantes. É um alerta que estamos fazendo: “A volta às aulas tem que ter como condicionante a testagem e vacinação em massa”. O contrario disso é desrespeito e irresponsabilidade, disse.
 
Na ação será distribuída uma carta aberta à população, que em um dos trechos chama a sociedade à reflexão: “A região do Grande ABC está na pior fase desde o início da pandemia. Não vamos assistir nossos filhos, parentes e amigos sofrendo contaminação pela presença nas escolas. Queremos transparência e responsabilidade por parte do Poder Público. Só as aulas remotas garantem o distanciamento necessário para nossa segurança, enquanto a imunização por vacinas não é realizada em toda a população”.
 
A carta reforça o convite para que a sociedade se junte a luta dos professores e professoras: “Você que reconhece o perigo do retorno das aulas presenciais, junte-se a nós na luta pela saúde de todos!”
O ato acontece às 18h, a Câmara Municipal de São Caetano do Sul
Avenida Goiás, 600 – Santo Antonio, São Caetano do Sul – SP .
Carta :
NÃO A VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS
Aos pais, mães, professores, estudantes e toda a sociedade
Estamos a vários dias com o triste numero de mil óbitos diários no Brasil. Os hospitais estão cada vez mais lotados.
A região do Grande ABC está na pior fase desde o início da pandemia.
Não vamos assistir nossos filhos, parentes e amigos sofrendo contaminação pela presença nas escolas. Queremos transparência e responsabilidade por parte do Poder Público.
Só as aulas remotas garantem o distanciamento necessário para nossa segurança, enquanto a imunização por vacinas não é realizada em toda a população.
Você que reconhece o perigo do retorno das aulas presenciais, junte-se a nós na luta pela saúde de todos!

A assembleia aprovou o indicativo de greve presencial, caso as escolas insistam em convocar para o retorno às salas. O indicativo será votado na próxima assembleia, na sexta-feira, dia 12, às 18h, via platafoma Zoom
 

assembleiagreve2sexta
Professores e professoras que compõem a base do Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul – SinproABC, se reuniram em assembleia virtual, na noite desta segunda-feira, dia 01 de fevereiro, para definirem os rumos da categoria frente a exigência do setor patronal que impõe retorno presencial das aulas.
A Assembleia teve como pauta “Retorno as aulas presenciais sem vacinação contra a Covid19 e formas de mobilização”.
Os educadores falaram da pressão vivida para que as aulas retornem presencialmente e sobre a precariedade dos protocolos sanitários oferecidos em contrapartida. A greve da categoria, nas aulas presenciais, não foi descartada.
O SinproABC defende a vida e exige que a volta das aulas presenciais tenha como condicionante a testagem e a vacinação em massa. O SinproABC encabeçou o Manifesto - elaborado pelo Comitê Educação do ABCDMRR em Defesa da Vida, que reúne 70 lideranças sociais ligadas a educação nas setes cidades da região.
Durante a Assembleia, parte do debate foi motivado pela particularidade da profissão e a possível propagação do vírus. A carreira de professor (a) exige que esteja em salas diferentes, com turmas distintas e o obriga a se locomover para diferentes locais, muitas vezes com transporte público.
A assembleia iniciou-se às 20h e estendeu-se ate às 22h. Durante a live foi apresentado um gráfico, em que foi demonstrando a evolução da doença no país. O gráfico comparou a situação do Brasil com outros lugares.
Foram discutidos os problemas agravados nos estados, consequência da má gestão do Governo e a problemática condução da pandemia feita pelo Ministério da Saúde.
Apesar de o momento atual ser considerado um dos piores da contaminação, agravado pela a nova cepa identificada em Manaus, há a insistência do governo de São Paulo, seguido pelos prefeitos em anunciar a retomada das aulas presenciais.
Ensino Híbrido
O Ensino Híbrido e as dificuldades impostas nessa nova modalidade também dominaram as falas na Assembleia. É consenso entre os professores a dificuldade em ministrar várias aulas com máscara e protetor facial.
Os equipamentos de EPI foram o grande assunto e motivaram as falas mais indignadas dos professores e professoras durante a assembleia. A dificuldade em se fazer ouvir, dificuldade em respirar e o problema em estar conectado aos alunos presenciais e aos alunos remotamente foram os pontos destacados pelos professores como mais um problema a ser vencido nessa fase. Um outro tema debatido foi a dificuldade com equipamentos e a qualidade do sinal.
A presidente do SinproABC Edilene Arjoni ressaltou que se por um lado 2020 ficou marcado como o ano da pandemia foi também comprovado a imensa capacidade dos professores e professoras se adaptarem.
Ela recordou que tão logo foi definido o ensino remoto os professores se reinventaram. “Desde março de 2020 quando houve o decreto que as aulas ocorreriam de forma remota, os professores e as professoras atenderam as exigências e responderam rapidamente com sua capacidade”.
Para ela é intolerável que a categoria fique passiva num momento em que os professores e professoras estão sendo empurrados ao abismo da contaminação. Para Edilene é inaceitável que propaguem que a pandemia criou uma situação confortável para os educadores. Ela destacou os inúmeros relatos de estresse vivenciados, aumento no volume do trabalho e lembrou que ao profissional da educação foi imposto múltiplas funções, além de administrar o aumento de gastos residencial e em muitos casos se viram obrigados a extrapolar sua carga horária de hora aula para atender chamados dos estudantes, dos pais e da escola fora do horário de trabalho.
A assembleia aprovou o indicativo de greve presencial, caso as escolas insistam em convocar para o retorno as aulas presenciais.
O indicativo de greve será votado na próxima assembleia, que acontece na sexta-feira, dia 12 de fevereiro, às 18h via plataforma Zoom 

Professores da Metodista deflagram greve

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "PROFESSORES(AS) DA METODISTA EM GREVE apartir'do dia 10 de fevereiro CANSADOS DE CALOTE PROFESSSORES DECIDEM POR GREVE! SINPROABC SINDICATO SINDICATOOSPROFESOEDAB DOS PROFESSORES DO ABC"

Cansados de calote os professores e professoras da Universidade Metodista decidiram em assembleia, paralisar suas atividades a partir da próxima quarta-feira, dia 10, quando os alunos retornam para o ano letivo.

A mobilização pela greve foi decidida na última quinta-feira, 4 e na sexta-feira, dia 5, o Sindicato dos Professores do ABC se reuniu com a Universidade Metodista, mas sem avanço nas negociações.

Em meio à pandemia da Covid 19 os professores e professoras da Universidade Metodista enfrentam duplamente as investidas da Instituição contra os seus direitos. Está em curso diversos processos em que o SinproABC, questiona na justiça os direitos trabalhistas negados pela Universidade.

Os processos são frutos do desrespeito da Instituição, aos direitos trabalhistas, ao seu corpo discente, à comunidade do entorno, mas principalmente ao professor e professora.

A resistência e o enfretamento à Metodista entram no seu terceiro ano. Em  2019, foi um ano marcado por paralisações, uma resposta dos docentes à Universidade que não respondia às demandas da categoria.

Nem as determinações do Ministério Público do Trabalho foram suficientes para que o Grupo Metodista cumprisse o que havia se comprometido com o corpo docente.

A paralisação ocorre novamente em decorrência dos inúmeros atrasos no pagamento dos salários, da não regularização dos recolhimentos dos depósitos do FGTS , do não pagamento no prazo legal das férias e do terço constitucional entre outras denuncias feitas.

Desde de abril de 2020 não é feito o pagamento dos salários integralmente.  

Histórico

O histórico de negociação da Instituição tem sido desastroso. 

A Metodista desde julho de 2015 está recolhendo irregularmente os depósitos do FGTS (há casos que desde 2014).

Em 2019 a instituição foi alvo de uma paralisação histórica que mobilizou os professores e professoras por quase um mês e contou com o apoio de estudantes e da sociedade de forma geral.

A mobilização teve imensa adesão e contou com apoio da sociedade e dos estudantes.

Mais Lidas