Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Professores da Metodista deflagram greve
Cansados de calote os professores e professoras da Universidade Metodista decidiram em assembleia, paralisar suas atividades a partir da próxima quarta-feira, dia 10, quando os alunos retornam para o ano letivo.
A mobilização pela greve foi decidida na última quinta-feira, 4 e na sexta-feira, dia 5, o Sindicato dos Professores do ABC se reuniu com a Universidade Metodista, mas sem avanço nas negociações.
Em meio à pandemia da Covid 19 os professores e professoras da Universidade Metodista enfrentam duplamente as investidas da Instituição contra os seus direitos. Está em curso diversos processos em que o SinproABC, questiona na justiça os direitos trabalhistas negados pela Universidade.
Os processos são frutos do desrespeito da Instituição, aos direitos trabalhistas, ao seu corpo discente, à comunidade do entorno, mas principalmente ao professor e professora.
A resistência e o enfretamento à Metodista entram no seu terceiro ano. Em 2019, foi um ano marcado por paralisações, uma resposta dos docentes à Universidade que não respondia às demandas da categoria.
Nem as determinações do Ministério Público do Trabalho foram suficientes para que o Grupo Metodista cumprisse o que havia se comprometido com o corpo docente.
A paralisação ocorre novamente em decorrência dos inúmeros atrasos no pagamento dos salários, da não regularização dos recolhimentos dos depósitos do FGTS , do não pagamento no prazo legal das férias e do terço constitucional entre outras denuncias feitas.
Desde de abril de 2020 não é feito o pagamento dos salários integralmente.
Histórico
O histórico de negociação da Instituição tem sido desastroso.
A Metodista desde julho de 2015 está recolhendo irregularmente os depósitos do FGTS (há casos que desde 2014).
Em 2019 a instituição foi alvo de uma paralisação histórica que mobilizou os professores e professoras por quase um mês e contou com o apoio de estudantes e da sociedade de forma geral.
A mobilização teve imensa adesão e contou com apoio da sociedade e dos estudantes.