Os diretores do SINPRO-ABC, Mariana Rocha e Paulo Roberto Yamaçake, participaram da primeira das quatro pré-conferências de educação previstas para Santo André, no último dia 14/03-sábado- na EMEIEF Maria da Graça, Vila Floresta.

O encontro contou com a participação de 95 pessoas de segmentos e setores da sociedade.

Os participantes foram divididos em cinco modalidades ( Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio/Profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos e Ensino Superior) e cinco eixos temáticos (Qualidade da Educação, Gestão Democrática, Valorização Profissional, Educação Especial e Financiamento da Educação).

Foi uma manhã de intensos e proveitosos debates, cujo ponto de partida foi o diagnóstico realizado pela Secretaria de Educação de Santo André para todas as modalidades de ensino, tanto no setor público como no setor privado.

Ao final do encontro foram realizados os encaminhamentos, com a indicação de metas e estratégias para consolidação no novo Plano Municipal de Educação-PME-, que deverá ocorrer na Conferência Municipal de Educação de Santo André, dias 24 e 25 de abril de 2015.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Paulo Roberto Yamaçake

Quase metade (49,3%) da população de 25 anos ou mais não concluiu o ensino fundamental, enquanto 11,3% tinham curso superior de graduação completo. O dado integra a pesquisa “Educação e deslocamento” desenvolvida com base no censo demográfico de 2010, divulgada ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual referente à parcela da população sem instrução ou com o fundamental incompleto foi maior nas regiões Nordeste (59%) e Norte (53,6%). Nas demais regiões os índices foram: Sul (48%), Centro-Oeste (46,8%) e Sudeste (43,7%).
Os maiores índices de pessoas com ensino superior completo aparecem na Região Sudeste (13,7%), seguida por Centro-Oeste (13,2%), Sul (12,1%), Norte (7,6%) e Nordeste (7,1%).
Apesar dos índices de pessoas de 25 anos ou mais sem instrução ou com o fundamental incompleto ainda serem muito expressivos, houve queda se comparado os dados de 2000 e 2010. O percentual caiu de 64,0% para 49,3% no total; de 58,8% para 44,2%, na área urbana; e de 90,3% para 79,6%, na área rural. Na população masculina, a queda foi de 64,8% para 50,8%, e na feminina, de 63,4% para 47,8%.
Com informações do G1
Quase metade (49,3%) da população de 25 anos ou mais não concluiu o ensino fundamental, enquanto 11,3% tinham curso superior de graduação completo. O dado integra a pesquisa “Educação e deslocamento” desenvolvida com base no censo demográfico de 2010, divulgada ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual referente à parcela da população sem instrução ou com o fundamental incompleto foi maior nas regiões Nordeste (59%) e Norte (53,6%). Nas demais regiões os índices foram: Sul (48%), Centro-Oeste (46,8%) e Sudeste (43,7%).

Os maiores índices de pessoas com ensino superior completo aparecem na Região Sudeste (13,7%), seguida por Centro-Oeste (13,2%), Sul (12,1%), Norte (7,6%) e Nordeste (7,1%).

Apesar dos índices de pessoas de 25 anos ou mais sem instrução ou com o fundamental incompleto ainda serem muito expressivos, houve queda se comparado os dados de 2000 e 2010. O percentual caiu de 64,0% para 49,3% no total; de 58,8% para 44,2%, na área urbana; e de 90,3% para 79,6%, na área rural. Na população masculina, a queda foi de 64,8% para 50,8%, e na feminina, de 63,4% para 47,8%.

Com informações do G1 e Contee

Aldeias de Guajará-Mirim, RO, contam apenas com ensino fundamental.Com formação superior, indígenas pretendem melhorar a educação

Moradores de aldeias diferentes, mas com um objetivo semelhante: melhorar a qualidade da educação indígena nas localidades em que moram. Essa é a meta da maioria dos indígenas de Guajará-Mirim (RO), que consegue ingressar na Universidade Federal de Rondônia (Unir). O município possui uma população de 41 mil habitantes e cerca  de quatro mil são indígenas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Meu sonho é ter o nível superior para trabalhar na aldeia. Cidade para mim é tempo limitado. É triste chegar à escola e não ter professor formado, preparado. Me formar, concluir a universidade e voltar para aldeia será uma vitoria”, diz a indígena Rosana Macurap, 35 anos, da aldeia Baia da Coca, localizada na margem do Rio Guaporé, em Guajará-Mirim, estudante do segundo período do curso de letras na Unir.

Para Rosana, terceira melhor colocada no vestibular para o curso de letras, não foi difícil disputar uma vaga com candidatos não índios. “Gosto de estudar, não foi difícil fazer o vestibular. Estava preparada”, destaca a indígena que antes do vestibular já dava aulas na aldeia através do Projeto Açaí, iniciado em 1996. O projeto oferecia ensino médio profissionalizante, com licença para o magistério aos indígenas que aceitassem lecionar nas aldeias.

O sonho de Rosana é reflexo da uma vida de luta em busca dos estudos. Segundo ela, somente foi possível estudar além da 5° série, ensino oferecido na aldeia, devido ao convite de uma missionária, que a levou para morar e estudar em Belém, no Pará. Apesar da distancia dos familiares, a indígena conseguiu concluir o ensino fundamental.

Edimilson Oronao, 35 anos, da aldeia Capoeirinha, localizado na margem do Rio Pacaas Novas, em Guajará- Mirim é estudante de licenciatura em educação básica intercultural, curso de graduação da Unir, voltado para indígenas, com aulas semestrais no campi da de Ji-Paraná, a 700 quilômetros de Guajará.

Remar para chegar à escola
Edimilson relembra as dificuldades para concluir o ensino fundamental. “Eu precisava remar de canoa mais de uma hora, pelo Rio Pacaás Novas, até a aldeia Tanajura, onde funcionava a escola. Se não fosse meu pai falar para eu continuar estudando, teria desistido. Ele foi meu grande incentivador”, relembra Oronao, que atualmente é professor na aldeia onde mora.

“Meu sonho era ser soldado, mas fui dispensado pelo Exército. Entrei na educação porque faltava professor numa aldeia, que fica longe cerca de dois a três dias de viagem de rabeta [pequena embarcação com motor]. Encontrei muita dificuldade, não estava preparado. Por isso, pretendo me formar”, destaca Edimilson que pretende se especializar em linguística.

Professor indígena preparado
Dorival Oronao, 37 anos, da aldeia Tanajura, localizada na margem do Rio Pacaas, atualmente mora na área urbana de Guajará-Mirim, mas pretende retonar para a aldeia, quando concluir o ensino superior. Dorival também é estudante do curso de licenciatura em educação básica intercultural da Unir e trabalha na Secretaria Indígena de Ensino, órgão ligado a Representação de Ensino do Estado, em Guajará-Mirim, que faz a ponte entre as aldeias e o governo de Reondônia.

“Estamos estudando porque quando o não indígena, que dá aula na aldeia,volta para cidade, não tem quem fique no lugar dele. A partir do momento que nos formarmos, nos especializarmos, cada um sua área: matemática, ciência, português, vamos ter professores específicos voltados para a comunidade indígena”, argumenta Dorival Oronão.

Dorival, que estudou o ensino fundamental na própria aldeia e o ensino médio através do Projeto Açaí, participou dos movimentos de reivindicação pelo direito do indígena ao acesso a universidade. Segundo ele, no inicio do ano 2000, o ensino superior para indígenas já era uma realidade em outros estados, apenas em Rondônia que não funcionava.

“Foi uma grande luta das lideranças indígenas para conseguir o beneficio do ensino superior. Eles [governo do estado] dificultavam, não passavam verba, não tinha quem assumisse fazer o projeto. Até que um dia, uma professora do Projeto Açaí fez um projeto, apresentou em Brasília e conseguiu que fosse aprovado pelo MEC [Ministério da Educação]”, relembra o indígena.

Escolas sem paredes
A preocupação com a baixa qualidade no ensino e falta ensino médio nas aldeias chama a atenção para o fato de que cada vez mais jovens indígenas migram para a cidade para estudar. “Longe da proteção dos pais, alguns acabam se envolvendo com drogas e álcool. Outros precisam trabalhar em troca de um teto. Eles passam por dificuldades financeiras, de moradia e até de alimentação”, alerta Dorival Oronao.

Nas aldeias, a estrutura das escolas também não são as melhores. Segundo o professor indígena Edimilson Oronao, na aldeia Capoeirinha os alunos estudam em duas salas de aula sem parede, uma coberta com telas de alumínio e outra com palhas. “Quando vem a chuva tem que parar a aula. Nos dias de sol também é muito quente. Nossa esperança é que no próximo ano o governo construa uma escola na aldeia”, afirma.

Suruí no mestrado
Na Terra Iindígena 7 de Setembro, em Cacoal, o indígena Chicoepab Surui, 32 anos, se prepara para defender sua tese de mestrado na Universidade de Brasília (UnB), em janeiro. Chicoepab tem dois cursos superiores, teologia e gestão ambiental. A tese do suruí é sobre o uso sustentável da floresta.  “Em relação à preservação das florestas da nossa aldeia, quero saber se houve alguma mudança de pensamento do nosso povo e se estão visando à alternativa econômica”, diz Chico.

Segundo o indígena conseguir a vaga no mestrado não foi fácil. “Durante a seleção eram apenas 13 vagas, para 150 concorrentes. Consegui me classificar na 8ª colocação”.

O curso foi oferecido através do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Brasília.

Chico é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).

De acordo com a associação indígena Metareilá, Cacoal tem 1,4 mil indígenas da etnia suruí, que vivem em 25 aldeias na Terra Indígena 7 de Setembro, distante aproximadamente 60 quilômetros da cidade.

Atualmente, nove indígenas estudam em faculdades do município. Pilatos Mopidgoe Surui, 20 anos, cursa o 2º período de processos gerenciais, e diz que tem percebido as mudanças de visão educacional dos indígenas. “Há pouco tempo nós vivíamos da caça e da pesca, hoje não conseguimos mais sobreviver somente dessa forma. Com tanta tecnologia, precisamos nos reciclar para conseguirmos avançar intelectualmente”, avalia Pilatos.

Fonte: G1

Os professores, estudantes e trabalhadores da educação não vão mais começar o ano letivo de 2013, daqui a cerca de um mês, diante da cobrança definitiva e obrigatória das novas regras ortográficas da língua portuguesa. No dia 27 de dezembro, às vésperas de o Acordo Ortográfico entrar de vez em vigor, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto adiando a obrigatoriedade do uso da nova norma, que anteriormente estava prevista para valer a partir do último dia de 2012, para 1º de janeiro de 2016.
Com isso, os brasileiros ganham mais três anos para se adaptarem às novas grafias, que modificaram principalmente algumas regras de acentuação e hifenização, com o objetivo de padronizar as normas ortográficas em todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Mais do que isso: serão mais três anos para tentar sanar as polêmicas que persistem em torno das modificações e que ainda hoje não estão pacificadas, nem no Brasil e muito menos em Portugal e nos países lusófonos da África. Controvérsias que dificultam o ensino da língua – ainda mais para quem tem mais anos de estudo e diante da falta de orientação adequada aos educadores.
O novo prazo foi definido durante reunião de um grupo interministerial composto, além de membros do Ministério de Relações Exteriores, por técnicos do Ministério da Educação e da Casa Civil. A nova data escolhida no fim do ano passado pelo grupo, que reúne técnicos e subchefes dos três ministérios, visa a ajustar o prazo brasileiro com o de Portugal, que tem mais três anos até que o acordo seja totalmente aplicado no país. Assim, até 31 de dezembro de 2015, as duas normas ortográficas serão aceitas no Brasil – e, portanto, nas escolas e avaliações.
De acordo com o MEC, de todos os países lusófonos que assinaram o acordo há mais de 20 anos, em 1990 – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe –, o Brasil é o que está mais adiantado na implementação das novas regras.
Em Portugal, a reforma foi ratificada e promulgada em 2008 e as novas regras entraram em vigor em maio de 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias em seis anos a partir dessa data. No Brasil, o acordo foi ratificado em setembro de 2008 e as novas regras já estão em uso, embora em caráter não obrigatório, desde 1º de janeiro de 2009. O acordo também já foi ratificado por Cabo Verde (2006), São Tomé e Príncipe (2006), Guiné-Bissau (2009), Timor Leste (que subscreveu o documento em 2004, após se tornar independente da Indonésia, e o ratificou em 2009) e Moçambique (2012). A Angola, porém, ainda não ratificou o documento.
Um dos argumentos utilizados pelo MEC para mostrar que o Brasil saiu na frente foi a adequação dos livros didáticos às novas regras. No entanto, segundo professores e especialistas que debateram o tema em audiência pública no Senado no primeiro semestre do ano passado, ainda há muitas imprecisões e confusões nos volumes, assim como divergências entre o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa editado pela Academia Brasileira de Letras, os dicionários e o próprio Acordo Ortográfico.
Além disso, há resistência pela forma como a reforma ortográfica foi feita, sem ampla discussão nas escolas, nas universidades e na sociedade em geral. A expectativa agora, com mais três anos de prazo, é de que o debate se faça, as orientações sejam feitas e os impasses sejam resolvidos.
Os professores, estudantes e trabalhadores da educação não vão mais começar o ano letivo de 2013, daqui a cerca de um mês, diante da cobrança definitiva e obrigatória das novas regras ortográficas da língua portuguesa. No dia 27 de dezembro, às vésperas de o Acordo Ortográfico entrar de vez em vigor, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto adiando a obrigatoriedade do uso da nova norma, que anteriormente estava prevista para valer a partir do último dia de 2012, para 1º de janeiro de 2016.

Com isso, os brasileiros ganham mais três anos para se adaptarem às novas grafias, que modificaram principalmente algumas regras de acentuação e hifenização, com o objetivo de padronizar as normas ortográficas em todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Mais do que isso: serão mais três anos para tentar sanar as polêmicas que persistem em torno das modificações e que ainda hoje não estão pacificadas, nem no Brasil e muito menos em Portugal e nos países lusófonos da África. Controvérsias que dificultam o ensino da língua – ainda mais para quem tem mais anos de estudo e diante da falta de orientação adequada aos educadores.

O novo prazo foi definido durante reunião de um grupo interministerial composto, além de membros do Ministério de Relações Exteriores, por técnicos do Ministério da Educação e da Casa Civil. A nova data escolhida no fim do ano passado pelo grupo, que reúne técnicos e subchefes dos três ministérios, visa a ajustar o prazo brasileiro com o de Portugal, que tem mais três anos até que o acordo seja totalmente aplicado no país. Assim, até 31 de dezembro de 2015, as duas normas ortográficas serão aceitas no Brasil – e, portanto, nas escolas e avaliações.

De acordo com o MEC, de todos os países lusófonos que assinaram o acordo há mais de 20 anos, em 1990 – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe –, o Brasil é o que está mais adiantado na implementação das novas regras.

Em Portugal, a reforma foi ratificada e promulgada em 2008 e as novas regras entraram em vigor em maio de 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias em seis anos a partir dessa data. No Brasil, o acordo foi ratificado em setembro de 2008 e as novas regras já estão em uso, embora em caráter não obrigatório, desde 1º de janeiro de 2009. O acordo também já foi ratificado por Cabo Verde (2006), São Tomé e Príncipe (2006), Guiné-Bissau (2009), Timor Leste (que subscreveu o documento em 2004, após se tornar independente da Indonésia, e o ratificou em 2009) e Moçambique (2012). A Angola, porém, ainda não ratificou o documento.

Um dos argumentos utilizados pelo MEC para mostrar que o Brasil saiu na frente foi a adequação dos livros didáticos às novas regras. No entanto, segundo professores e especialistas que debateram o tema em audiência pública no Senado no primeiro semestre do ano passado, ainda há muitas imprecisões e confusões nos volumes, assim como divergências entre o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa editado pela Academia Brasileira de Letras, os dicionários e o próprio Acordo Ortográfico.

Além disso, há resistência pela forma como a reforma ortográfica foi feita, sem ampla discussão nas escolas, nas universidades e na sociedade em geral. A expectativa agora, com mais três anos de prazo, é de que o debate se faça, as orientações sejam feitas e os impasses sejam resolvidos.

Fonte: Contee

O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 7,97268%, conforme determina o artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. O novo valor será de R$ 1.567.
O piso salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal, no artigo 60, inciso III, alínea e do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2012, em relação ao valor de 2011. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio com jornada de 40 horas semanais a R$ 1.567.

Fonte: MEC

O projeto de lei que limita em 25 o número de alunos em sala de aula, aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado em decisão terminativa, foi encaminhado para a Câmara dos Deputados. O PL 504/2011 é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
De acordo com a proposta, as turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental deverão ter no máximo 25 alunos. Já as classes das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio, segundo determina o projeto, deverão ter até 35 alunos.
Ao justificar a apresentação do projeto, Humberto Costa ressaltou que a relação entre o número de alunos e professores é uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas. O autor observou que, mesmo em escolas privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados estão aquém dos de outros países.
“O objetivo do projeto é buscar melhores condições de aprendizagem para as crianças brasileiras. E a relação entre professor e número de alunos incide diretamente sobre a capacidade de aprendizagem”, disse o senador durante a reunião da CE em que a matéria foi aprovada.
Inicialmente, a relatora da proposta, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), havia sugerido uma emenda ao projeto para permitir a ampliação dos quantitativos em até 20%, desde que cada aluno viesse a ocupar 1,5 metro quadrado, na educação infantil, ou um metro quadrado, no ensino fundamental e no ensino médio. A pedido do autor da proposta, que alertou para a “dificuldade operacional” de se colocar em prática o texto da emenda, a relatora admitiu manter a versão original do projeto.
Com informações da Agência Senado
O projeto de lei que limita em 25 o número de alunos em sala de aula, aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado em decisão terminativa, foi encaminhado para a Câmara dos Deputados. O PL 504/2011 é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

De acordo com a proposta, as turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental deverão ter no máximo 25 alunos. Já as classes das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio, segundo determina o projeto, deverão ter até 35 alunos.

Ao justificar a apresentação do projeto, Humberto Costa ressaltou que a relação entre o número de alunos e professores é uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas. O autor observou que, mesmo em escolas privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados estão aquém dos de outros países.

“O objetivo do projeto é buscar melhores condições de aprendizagem para as crianças brasileiras. E a relação entre professor e número de alunos incide diretamente sobre a capacidade de aprendizagem”, disse o senador durante a reunião da CE em que a matéria foi aprovada.

Inicialmente, a relatora da proposta, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), havia sugerido uma emenda ao projeto para permitir a ampliação dos quantitativos em até 20%, desde que cada aluno viesse a ocupar 1,5 metro quadrado, na educação infantil, ou um metro quadrado, no ensino fundamental e no ensino médio. A pedido do autor da proposta, que alertou para a “dificuldade operacional” de se colocar em prática o texto da emenda, a relatora admitiu manter a versão original do projeto.

Com informações da Agência Senado e Contee

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