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Convocação para o Ato em Defesa da Previdência Social - Dia 14/02 às 8h

Convocamos a população e os movimentos sociais para o Ato em Defesa da Previdência Social, que será realizado no dia 14 de fevereiro (sexta-feira), a partir das 8 horas, em frente às agência do INSS de Santo André (R. Adolfo Bastos, 520 - Vila Bastos), e São Bernardo do Campo (Av. Newton M. de Andrade, 140 - Centro)

O governo Bolsonaro vai enviar o projeto de reforma da Previdência à Câmara dos Deputados ainda em fevereiro. Entre as propostas da sua equipe econômica, estão o aumento do tempo de contribuição e da idade mínima para se aposentar, a desvinculação dos valores dos benefícios ao salário mínimo e o modelo de capitalização, que significa uma previdência com investimento individual. O pacote de medidas é mais um duro ataque aos direitos do povo trabalhador, mas garante a manutenção dos privilégios de determinados setores.

O déficit da previdência, principal argumento para a aprovação da medida, poderia ser solucionado se os grandes empresários pagassem o que devem, como ficou comprovado pela CPI da Previdência. Ao invés disso, é a classe trabalhadora que pagará a conta, tendo seu acesso à aposentadoria restringido.

Só a mobilização da sociedade será capaz de impedir esse assalto, que irá nos roubar a possibilidade de termos uma vida minimante digna na velhice, após anos de trabalho! Venha para a rua defender o seu direito e o das gerações futuras! Essa luta é de todos nós, participe!

 

 

Não ocorrendo os pagamentos de novembro e vale transporte até 28/02, ficou decidido que haverá paralisação de um dia em 02/03 com ato às 18h na rua Sacramento.

 

Funcionários da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo, incluindo os professores, professoras e os trabalhadores administrativos decidiram manter o estado de greve em assembleia realizada na noite da sexta-feira, dia 7 na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.

O Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC) e o Saae (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar), conduziram a assembleia que se estendeu até as 21 horas.

Os trabalhadores aceitam o parcelamento das verbas de 2019 ( dezembro, décimo terceiro e férias / vales alimentação e refeição) em 8x a partir de maio e,  somente se, ocorrer o pagamento de novembro para todos os professores e o pagamento do vale transporte para todos os auxiliares até o último dia útil de fevereiro (28/02).

Os funcionários também exigiram informes de rendimentos para IR.

Não ocorrendo os pagamentos de novembro e vale transporte até 28/02, ficou decidido que haverá paralisação de um dia em 02/03 com ato às 18h na rua Sacramento.

Os profissionais decidiram ainda produzir um documento como manifestação de repúdio a ser entregue no Ministério Público do Trabalho .

No ano passado, professores da universidade e do colégio chegaram a fazer greves que duraram pelo menos dez dias cada. Ambas situações encerraram após acordo da Justiça do Trabalho. Entretanto, Edilene Arjoni, presidente do Sinpro ABC, lembrou que a instituição descumpriu todas as determinações do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e do MPT (Ministério Público do Trabalho).

lista livros censurados rondonia

Começou a circular nesta quinta-feira (6/1), nas redes sociais, um memorando da Secretaria de Educação de Rondônia com uma lista de livros que deveriam ser recolhidos das escolas por serem classificados como “conteúdos inadequados” a crianças e adolescentes.

A lista reúne obras de alguns dos principais autores brasileiros como Machado de Assis, Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cony, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar, Nelson Rodrigues, Mário de Andrade e Rubem Fonseca. Nem mesmo clássicos da literatura universal como “O Castelo”, de Franz Kafka, e “Contos de Terror, de Mistério e de Morte”, de Edgard Alan Poe, escaparam da censura.

A versão inicial do secretário de Educação Suamy Vivecanda foi de que tanto a lista como o memorando eram falsos. Após ser confrontado pela Folha de S.Paulo, com imagens do documento dentro do sistema da pasta, ele afirmou que não acompanhou os trabalhos da secretaria durante a semana e que as obras não seriam recolhidas.

O governador é o coronel Marcos Rocha (PSL-RO). Aliado do presidente Jair Bolsonaro, já declarou que pretende deixar sua atual legenda para ingressar nas fileiras do Aliança. Deve ser o primeiro governador a se unir à nova legenda.

Confira abaixo reprodução de memorando que pede recolhimento de livros "inadequados" em Rondônia:

Nenhum filme ou artista brasileiro jamais ganhou um prêmio Oscar. No próximo domingo, é possível que esse feito seja alcançado por Democracia em vertigem.

 

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Nenhum filme ou artista brasileiro jamais ganhou um prêmio Oscar. No próximo domingo, é possível que esse feito seja alcançado por Democracia em vertigem. Lançado pela Netflix, a obra da cineasta Petra Costa concorre na categoria de melhor documentário. Em outras épocas é possível que a mera nomeação de uma produção brasileira fosse motivo de orgulho e de união na torcida pela vitória. Mas no Brasil onde rancores políticos se arrastam desde 2014, a nomeação gerou o contrário: manifestações públicas de respaldo incondicional ou de repulsa por uma obra que apresenta uma visão particular —a da cineasta— sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) entre 2015 e 2016.

Saiba Mais https://brasil.elpais.com/cultura/2020-02-07/indicacao-ao-oscar-de-democracia-em-vertigem-reacende-rancores-politicos-que-se-arrastam-desde-2014.html

 

Brasília – O Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu nota técnica nesta segunda-feira (3) em que sugere melhorias à proposta de revisão da Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17), que trata da ergonomia no local de trabalho. 

No documento, a instituição reforça a necessidade de concessão das pausas dentro do tempo efetivo de trabalho para descanso e recuperação psicofisiológica nos casos em que as demandas de trabalho não possam ser eliminadas ou reduzidas e provoquem fadiga física e mental, como sobrecarga muscular estática e dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e Inferiores. De acordo com o MPT, as pausas, que atualmente são previstas na norma vigente, constituem “uma medida preventiva fundamental não só na prevenção de adoecimentos relacionados ao trabalho, como também na ocorrência de acidentes de trabalho.”

Conforme o vice-coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat) do MPT e um dos autores da nota, procurador Luciano Lima Leivas, a instituição das pausas resultou na redução dos adoecimentos de trabalhadores em diversas atividades econômicas, em especial nos setores bancário, frigorífico e de teleatendimento, que demandam maior esforço muscular ou atividades repetitivas. “A introdução das pausas é um mecanismo para recuperação fisiológica, e assim, a uma medida fundamental para a prevenção de doenças ocupacionais, bem como para a recuperação da fadiga física e mental dos trabalhadores”, explicou.

Na nota, o MPT também sugere a inclusão de medidas de prevenção a aspectos psicossociais do trabalho com nocividade para a saúde e segurança dos trabalhadores. Segundo o texto, embora o Direito brasileiro reconheça o adoecimento mental relacionado ao trabalho, não existe normatização para as condutas que as empresas devem adotar para a prevenção destes tipos de adoecimento: “É no mínimo incongruente se pensar que não há prevenção em relação aos riscos psicossociais, mas que há cobertura previdenciária para os agravos decorrentes de tais fatores. Ou seja, reconhece-se o adoecimento relacionado ao trabalho, mas não existe a normatização de condutas a serem realizadas pelas empresas de forma a modificar seus ambientes de trabalho e estrutura organizacional de forma a prevenir o adoecimento no trabalho decorrente de fatores psicossociais”, aponta o texto.

A nota sugere, ainda, explicitar importantes aspectos organizacionais do trabalho e do conteúdo temporal das jornadas de trabalho, de forma a acompanhar o perfil epidemiológico prevalente atualmente. Outra sugestão apresentada pelo MPT defende ainda que microempresas e empresas de pequeno porte não devem ser desobrigadas da elaboração de análise ergonômica do trabalho (AET), pois as normas de saúde e segurança do trabalho devem ser observadas por todos os estabelecimentos, independentemente do porte da empresa ou do risco da atividade que desenvolvem. Segundo a instituição, a Constituição Federal prevê os tipos de tratamento diferenciado que devem ser assegurados a estas empresas, os quais devem ser regulados em lei complementar ou lei ordinária, não podendo uma NR estabelecer hipóteses de tratamento diferenciado.

Além do procurador Luciano Lima Leivas, também assinam a nota técnica a coordenadora nacional da Codemat, Márcia Kamei Aliaga, e a procuradora do MPT em São Paulo Tatiana Campelo.

Atuação – O MPT participa do processo de revisão das normas regulamentadoras na condição de órgão observação, sem direito a voto, nos colegiados dos Grupos Tripartites de Trabalho, e no colegiado da Comissão Tripartite Permanente Paritária (CTPP).

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