Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Diante da falta de diálogo e do impasse nas negociações realizadas nesta quarta-feira (3/8) com as mantenedoras do Ensino Superior, o SINPRO ABC faz um alerta à categoria: é hora de mobilização para defender os nossos direitos! Para isso, é fundamental que todos participem da assembleia virtual com ponto abonado, a ser realizada no dia 17 de agosto (quarta-feira), às 17h.
Para acompanhar as deliberações, é preciso solicitar o link de acesso em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., mediante a comprovação de atuação no segmento.
Na mesa de negociações, o Semesp (patronal) nada apresentou. Em resposta à consulta formal, via ofício, da comissão coordenada pela Fepesp, a representação patronal apenas respondeu que deseja se manter em negociação – mas sem nada apresentar como proposta ou como resposta às reivindicações dos trabalhadores.
Professores e pessoal administrativo deliberaram em assembleia a necessidade de reposição das perdas provocadas pela inflação – 10,57% nos 12 meses até a data base da categoria, 1º de março, e as novas condições de trabalho criadas com a expansão do ensino remoto.
PONTO ABONADO
O SINPRO ABC e a Fepesp esclarecem que essa falta com pagamento é uma paralisação, de fato, do trabalho. A falta abonada cobre o dia todo, todos os períodos do dia 17 – manhã, tarde ou noite – para que não haja nenhum constrangimento pela participação no evento.
NOVA RODADA
Nova reunião de negociação está já marcada para próxima quarta, dia 10.
Com informações da Fepesp
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região convocou representantes da Federação dos Professores do Estado de São Paulo e do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo a participar de audiência conciliatória na tarde desta sexta-feira, dia 26/08. A audiência será realizada de forma remota, a partir das 14h30.
A convocação do TRT foi motivada pela instauração do dissídio coletivo de greve por parte dos sindicatos integrantes da Fepesp.
A greve e a consequente instauração do dissídio coletivo foram deliberadas pelas assembleias dos professores, professoras e pessoal técnico administrativo realizadas simultaneamente em todo o Estado, diante do impasse nas negociações, com a representação dos Mantenedores recusando-se a negociar com seriedade a reposição da defasagem inflacionária, além de cláusulas que regulamentem as relações de trabalho em aulas e cursos a distância.
A data base de professores e auxiliares de administração escolar representados pelos sindicatos integrantes da Fepesp é 1º de março. Desde fevereiro, os Sindicatos e a FEPESP tentam vencer a resistência patronal em apenas protelar as negociações
Na audiência de conciliação, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho assumirá o papel de mediador do conflito, o que virá ao encontro das inúmeras manifestações dos representantes sindicais na mesa de negociações, constantemente recusadas pela comissão patronal.
Fonte: Fepesp
Professores do Ensino Superior, a Campanha Salarial 2022 não acabou! As aulas voltaram e a mobilização também! Para isso, o SINPRO ABC convoca a categoria para nova assembleia, com ponto abonado, a ser realizada no dia 17 de agosto (quarta-feira), às 17h, por meio da plataforma Zoom.
Para participar, é preciso enviar solicitação ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com a comprovação de atuação no segmento.
Lembramos que o sindicato patronal tem adotado uma postura de poucas palavras e nenhum avanço na mesa de negociações e, ainda por cima, quer oferecer reajuste parcelado que não contempla a reposição da inflação: 4% agora, 2% em janeiro de 2023 e um ‘abono’ de 30% que não se incorpora ao salário.
É hora de mobilização. São os nossos direitos que estão sob ameaça! Participe!
Reunidos em assembleia virtual, realizada quarta-feira (17/8), professores do Ensino Superior do ABC rejeitaram a proposta patronal de reajuste salarial, autorizaram a instauração de dissídio e organizam greve para o dia 5 de setembro.
Após dois anos sem sequer conceder a reposição da inflação, os empregadores propuseram reajuste de 7% a partir de setembro (não retroativo a março, data-base da categoria) e 45% de abono (não incorporado aos salários).
“O oferecido não contempla o acumulado dos últimos 12 meses”, avaliou a presidente do SINPRO ABC, Edilene Arjoni. “Não bastante, o patronal quer discutir outras cláusulas da Convenção Coletiva, mas, pelo que abordam nas mesas de negociação, tudo indica que seja para retroceder conquistas da categoria. Nós não vamos permitir”, completou.
Representados pelo SINPRO ABC e pela Fepesp, os docentes reivindicam a reposição da inflação e melhores condições de trabalho. Desde março os representantes das mantenedoras comparecem nas sessões de negociação, mas se recusam a reconhecer a defasagem nos salários provocada pela inflação, recusam reajuste pelos índices de inflação, recusam discutir as mudanças em condições de trabalho com a aplicação extensiva do ensino remoto, à distância. Criaram um impasse por não negociar seriamente e protelar indefinidamente as discussões.
MOBILIZAÇÃO
Os professores do ABC votaram favoráveis à instauração de dissídio coletivo e seguem em estado de greve, com indicativo de paralisação das atividades a partir de 5 de setembro.
Fiquem atentos aos comunicados divulgados em nossos canais oficiais e, o mais importante, participem das ações encabeçadas pelo SINPRO ABC. União e mobilização são fundamentais para garantir que a categoria não tenha retrocesso.
Nenhum direito a menos!
Clique aqui e acesse a Carta da Contee aos professores da base da Fepesp
A Campanha Salarial do Ensino Superior segue com impasse. E, diante do silêncio do Semesp (sindicato patronal), a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) enviou ofício (clique aqui para ler a íntegra) com questionamentos acerca das negociações: qual é a posição do patronal? Quando vão reconhecer a defasagem salarial? Quando vão negociar seriamente?
O documento foi encaminhado após a reunião do dia 13 de julho, quando foi discutida uma proposta de outra Federação participante das negociações, mas que não atende às premissas deliberadas pelas assembleias realizadas em junho: reposição da inflação na base e na massa dos salários e negociar cláusulas que atendam as novas relações do trabalho docente, advindas do incremento do ensino a distância nos cursos presenciais.
Qual é, afinal, a posição das mantenedoras das instituições de ensino superior privado sobre a defasagem salarial das professoras, professores e auxiliares de administração escolar e como a representação patronal responde às condições dessa nova realidade pedagógica?
Desde que a pandemia causada pelo coronavírus – COVID 19 impôs restrições ao ensino presencial, a aplicação de práticas de ensino a distância e suas variantes – ensino híbrido, ensalamento, salas virtuais com estudantes de campi, períodos e até cursos distintos – cresceram exponencialmente.
O abuso na utilização de aulas gravadas desrespeita direitos de imagem, conteúdo e liberdade de cátedra dos e das docentes, entre outras questões.
Mesmo depois de onze rodadas de negociação, a representação patronal recusa-se a discutir essas reivindicações e insiste em propostas salariais humilhantes que cristalizam a defasagem salarial em relação ao recrudescimento inflacionário.
O ofício que a Fepesp e os sindicatos encaminharam formaliza e consolida o firme posicionamento dos docentes do ensino superior privado, caracteriza o impasse nas negociações e oferece a possibilidade de solução desse conflito, ainda que de forma pacífica, com o recurso à arbitragem ou mediação previstos na legislação.
Temos condições de defender nossas reivindicações, apresentando sólidos e insofismáveis argumentos nessas instâncias, perante árbitros ou mediadores. O impasse permanecerá apenas se os representantes das Mantenedoras demonstrarem total insensibilidade ou confessarem a ausência de argumentos que justifiquem sua intransigência.
A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 27 de julho, quando os representantes das mantenedoras precisarão se pronunciar frente à nossa demanda.
Apresentamos a alternativa pacífica, ao mesmo tempo que nos preparamos para o confronto.
Nova assembleia será convocada em meados de agosto, na volta às aulas.Fique atento aos comunicados publicados em nossos canais oficiais.
Com informações da Fepesp