05042023 assembleiaA Campanha Salarial do Ensino Superior exige, a cada rodada de negociação, mais união e mobilização por parte da categoria, uma vez que o patronal insiste na política da retirada de direitos e na desvalorização do trabalho docente. Para debater os próximos rumos, o SINPRO ABC convoca a base para assembleia que será realizada no dia 14 de abril (sexta-feira), a partir das 17h, na Rua Pirituba, 61/65, Bairro Casa Branca, Santo André.

Compareça e faça parte da defesa dos seus direitos! 

 

13022023 superiorReunidos de forma on-line, na sexta-feira (10/2), professores do Ensino Superior do ABC deliberaram a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2023 e aprovaram o estado de assembleia permanente.

De início, a presidente do SINPRO ABC, Edilene Arjoni, resgatou o histórico de lutas do segmento em anos anteriores para explicitar a necessidade de mobilização e união dos profissionais do Ensino Superior. “São negociações difíceis e com o patronal tentando, a todo custo, retirar direitos conquistados pelo movimento sindical”, alertou.

“Em 2022, por exemplo, obtivemos uma sentença favorável para a categoria, mas os empregadores recorreram e conseguiram liminar que derrubava nossos ganhos, desobrigando, então, a concessão dos benefícios, como reajuste salarial de 10,78%, por exemplo”, completou Edilene.

REIVINDICAÇÕES
Para 2023, professores do ABC aprovaram a pauta de reivindicações, que contempla a manutenção da data base para 1º de março, reajuste salarial baseado na média dos índices inflacionários acumulados no período (mar/22 e fev/23 - IBGE/INPC e Fipe/IPC), mais 50% de aumento real, bem como abono especial ou PLR de 18%, pago até outubro. Outras cláusulas como assistência médico-hospitalar, acúmulo de turmas e ensalamento, direitos autorais e de imagem, LGPD e condições de trabalho também serão levadas para a mesa de negociações.

Vale lembrar que as demandas serão encaminhadas à Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) para que seja formatado o documento unificado com demais sindicatos do Estado.

Acompanhe as atualizações em nossos canais oficiais e, o mais importante, participe das assembleias convocadas pelo SINPRO ABC. Sindicato forte + categoria unida = direitos conquistados e defendidos!

Patronal quer fazer de conta que 2022 não existiu. Professor não teve aumento, mas escolas faturaram o ano inteiro. Não esquecemos o que nos é devido – seguem as negociações e deve aumentar nossa mobilização!

24032023 superiorNa rodada de negociação do Ensino Superior 2023 desta quinta-feira (23/3), a comissão de negociação dos sindicatos, coordenada pela Fepesp, defendeu as reivindicações que afetam diretamente professores e pessoal administrativo diante das condições de trabalho criadas com a introdução de tecnologias em salas de aula e a expansão em grande escala do ensino remoto – que vem promovendo a degradação do ensino, a precarização da atividade do professor e o aumento do volume de trabalho nas IES.

Foi uma rodada em que defendemos o que foi deliberado nas assembleias. E que mostrou, mais uma vez, que as mantenedoras não negociam com seriedade.

Querem embolsar o que nos devem! - O patronal propôs um esquema de pagamento de reajuste somente a partir de abril deste ano. Não querem pagar o reajuste de 2022. Isso não é sério. Essa proposta patronal é indecorosa e indecente. Por quê? Ponto por ponto:
1. Não reconhece a sentença normativa que mandou pagar 10,78% a partir de março de 2022;
2. Quer pagar parte dessa dívida parceladamente, até fevereiro de 2024;
3. Querem pagar apenas a metade da inflação no mês abril e deixar de pagar reajuste deste mês de março;
4. “Embolsa” a outra metade da inflação de 2022; e
5. Não discute o pagamento de aumento real ou de abono.

A comissão dos sindicatos recusou de cara essa proposta descabida. Não há o que inventar e insistimos nisso: reconheçam a sentença do Tribunal (veja aqui: https://bit.ly/3ZR2ZNw) e paguem o que devem, como decidido no julgamento de nosso dissídio de greve, que determinou reajuste salarial de 10,78% a partir de março de 2022.

Também foram defendidas a inclusão de cláusulas na convenção coletiva como direitos de autor do professor e a utilização de aulas gravadas repetidamente, o ensalamento de alunos em classes cada vez maiores, a regulamentação das disciplinas lecionadas a distância em cursos presenciais, as bolsas de estudo de professores e dependentes. Todos esses itens estão na mesa, foram deliberados em nossa assembleia, e queremos a inclusão na convenção coletiva.

Nova rodada de negociação está marcada para a próxima sexta, dia 31.

Por isso, atenção total aos avisos do sindicato! Passe adiante esta mensagem nas suas redes sociais, converse com seus colegas na sala de professores, que agora é hora de aumentar nossa mobilização!

 

Fonte: Fepesp

31012023 assembleia superiorO SINPRO ABC convoca a categoria para a assembleia geral extraordinária virtual de Campanha Salarial do Ensino Superior, que será realizada no dia 10 de fevereiro (sexta-feira), com primeira chamada para 16h30, por meio da plataforma Zoom. O link de acesso deverá ser solicitado pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., mediante comprovação de atuação no segmento.

Em pauta, informes sobre o dissídio coletivo e elaboração das reivindicações para a data base de 1º de março de 2023.

Vale lembrar que, em dezembro, o STF suspendeu a sentença do julgamento do dissídio de greve proferida pelo Tribunal Regional da 2ª Região em outubro. Com isso, os direitos conquistados foram suspensos e os docentes prejudicados.

Dessa forma, a mobilização de todos é fundamental para enfrentar os desmandos e a truculência dos mantenedores das instituições do ensino superior.

Participe.

Data-base foi assegurada. Ensalamento, EaD, direitos autoriais entraram na discussão. Reivindicação inclui ganho real no reajuste de salários

16032023 superiorA comissão de negociação dos sindicatos coordenada pela Fepesp apresentou hoje (16) ao patronal, na rodada de negociação desta campanha salarial do Ensino Superior 2023, as pautas de reivindicações de professores e de auxiliares aprovadas em assembleias. Documento com as demandas já havia sido entregue aos representantes das mantenedoras em 17 de fevereiro; hoje, foram detalhados os seus itens.

Diante de modificações no ensino, causadas pela introdução de novas tecnologias, foram detalhados na sessão desta quinta cláusulas como acúmulo de turmas e ensalamento, direitos autorais e de imagem de professoras e professores, regulamentação de ensino a distância, entre outros.

Não desistimos do que nos é devido! - É preciso ficar claro que, nesta negociação, não falamos só de 2023: nós não desistimos de 2022! Exigimos o pagamento do reajuste decidido na sentença normativa do Tribunal Regional do Trabalho, que determinou a reposição da inflação, com a aplicação do índice de 10,78% retroativo a 1º de março de 2022!

E mais: estamos na defesa de todas as cláusulas sociais já existentes, defendidas com nossa mobilização em muitos anos de negociações – e que foram consagradas justamente no julgamento do nosso dissídio de greve, que nos deu ganho de causa em novembro passado.

O lado patronal concordou em confirmar o 1º de março como a data-base das categorias. Nova rodada de negociação será realizada na próxima quinta-feira, dia 23/03.

Agora, está nas mãos de professoras, professores e pessoal administrativo representados pelos sindicatos integrantes da Fepesp a defesa de tudo o que o Tribunal julgou a nosso favor, e o avanço nesta negociação - com as novas cláusulas que botam na mesa as condições de trabalho que estão sendo precarizadas com técnicas que exploram o professor e aumentam o lucro das mantenedoras.

Fique de olho nos avisos do Sindicato – converse com seus colegas, e passe para a frente esta mensagem nas suas redes sociais!

Decisão monocrática foi baseada em tecnicismo jurídico, direitos de professores e pessoal administrativo no ensino Superior estão temporariamente suspensos mas não extintos

14122022 SUPERIORA Fepesp e os seus sindicatos integrantes irão apresentar no prazo legal contestações à decisão monocrática do juiz Luiz Fux, do STF, que adotou uma decisão provisória, ou liminar, suspendendo a sentença do julgamento do dissídio de greve do Ensino Superior pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região em 26 de outubro.

É importante lembrar que a sentença normativa – os direitos que foram resultado do julgamento do TRT – não foram anulados mas suspensos temporariamente.

Importante também ressaltar que ao julgar o dissídio de greve, o TRT apenas concedeu reajuste salarial pelo índice de inflação, estendeu, como tem sido sua prática, por quatro anos a validade das cláusulas sociais, estabeleceu a negociação da PLR entre as empresas e os trabalhadores e manteve direitos conquistados e mantidos na convenção coletiva de trabalho por mais de 25 anos.

A Fepesp entende que, ao conceder a liminar, o ministro Fux se apoiou em um tecnicismo jurídico sem análise do mérito das cláusulas julgadas por onze desembargadores do TRT, um tribunal específico dedicado a questões de trabalho.

Temos certeza, finalmente, que ao analisar os recursos, o ministro Fux reverá sua decisão, revogando a liminar – e manterá o reajuste salarial que apenas recompõe a defasagem inflacionária enfrentada por professores e auxiliares com dez meses de atraso.

Fepesp

Mais Lidas