O Ministério do Trabalho começou a emitir, por meio da internet, um cartão de registro profissional, que vai substituir as anotações na Carteira de Trabalho.

Segundo o órgão, o objetivo é "oferecer um atendimento mais moderno e rápido aos profissionais que solicitam o registro, além de aprimorar a segurança das informações".

Por meio do Sistema Informatizado de Registro Profissional (Sirpweb), o trabalhador poderá ingressar com o pedido virtualmente, acompanhar o andamento da análise da sua solicitação, consultar a situação do registro e imprimir o seu cartão de registro profissional.

O Sirpweb está disponível no portal do ministério do trabalho

Não perca o prazo!

Os professores que desejarem receber a primeira parcela do 13º com o salário das férias, pago em julho, deverão fazer sua solicitação junto à escola, até 31 de janeiro de 2016. Não perca o prazo, de acordo com o art. 4º do Decreto 57.155 de 03/11/1965, o adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que este requerer no mês de janeiro do correspondente ano. Veja abaixo o modelo de requerimento a ser entregue e protocolado na instituição de ensino. Caso haja dúvidas, entre em contato com o SINPRO ABC – 4994.0700/ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A inflação em 2015

Em 2015, a taxa acumulada de inflação superou o teto da meta estabelecida pelo governo, de 6,5%, e apresentou variação acumulada de dois dígitos. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tiveram alta acumulada de 10,67% e 11,28%, respectivamente. Já o ICV (Índice de Custo de Vida) do Dieese, calculado para a cidade de São Paulo, acumulou 11,46%, a maior taxa desde 2002. Os itens que mais pressionaram, em todos os índices, foram os preços administrados, os combustíveis e a alimentação.

Os preços administrados correspondem ao conjunto de preços controlados pelo governo: impostos como IPTU e IPVA; tarifas de ônibus, trens e táxi; combustíveis; água, gás, luz e telefone. Em 2015, a crise hídrica e o problema de fornecimento e abastecimento de energia elétrica fizeram com que os reajustes das tarifas públicas ficassem muito acima da taxa média de inflação. Somente a energia elétrica aumentou 71,11%, o gás de botijão, 24,45%, e água e esgoto, 22,79%.

Depois de algum tempo sem reajuste autorizado pelo governo, o grande aumento nos preços dos combustíveis (álcool, gasolina e diesel) também teve forte influência sobre a taxa de inflação, direta e indiretamente, encarecendo os transportes e quase todos os bens de consumo, que precisam ser transportados, e também os serviços em geral. Assim, os reajustes nos combustíveis, nos últimos meses, também ajudaram a impulsionar os preços da alimentação, do vestuário etc. Merece destaque a alta do álcool (34,23%), cujo insumo é a cana de açúcar, e que teve o preço elevado por causa de problemas climáticos no estado de São Paulo.

Os alimentos pressionaram muito a inflação em 2015: carne, batata, cebola, tomate, frango tiveram altas acima da taxa média, o que afetou muito o custo de vida das famílias, principalmente as de menor renda. Um dos problemas foi a instabilidade climática associada ao fenômeno do El Niño: houve uma grande estiagem no início do ano e no segundo semestre, seca em algumas regiões e excesso de chuvas, sobretudo no Sul e Sudeste. Esses fenômenos climáticos fizeram com que a disponibilidade de vários produtos no mercado fosse reduzida, aumentando preços sem que houvesse aumento da demanda, o chamado choque de oferta.

Especificamente em relação à carne bovina, um dos alimentos de maior peso no orçamento das famílias, o comportamento de alta, ao longo de todo o ano, indicou a necessidade de um olhar mais acurado dos gestores públicos. Além de o Brasil estar exportando grandes volumes de carne, o custo de reposição para os produtores esteve muito alto, somado ao calor do início de ano, que, mesmo em período de safra, encareceu o preço dos cortes de carne.

Por fim, o câmbio desvalorizado estimulou a exportação das commodities brasileiras, como soja, açúcar, café e mesmo carne, o que reduziu o volume de produção destinado ao mercado interno. Já o trigo, muito consumido em todo o País, mas com baixa produção, teve o preço aumentado porque a importação ficou mais cara.

As famílias de renda mais baixa foram, sem dúvida, as que mais sofreram os impactos da inflação em 2015. Para elas, segundo o ICV-DIEESE, o custo de vida aumentou, em média, 12,83%. Para as famílias de maior renda, a taxa média de inflação ficou em 10,43%.

O que esperar para 2016? Os impactos dos preços administrados devem ser menores, com previsão, inclusive, de redução da tarifa de energia elétrica. Os efeitos do câmbio parecem estar absorvidos pela economia como um todo. Porém, o clima tem sido um dos grandes vilões da produção de alimentos e, segundo a meteorologia, o fenômeno do El Niño deve continuar ao longo do ano, causando calor excessivo e chuvas em grande quantidade.

Patrícia Costa é economista e coordenadora de pesquisa de preços (Cesta Básica/ICV) do Dieese


O SINPRO ABC informa que se você, associado (a), ainda não recebeu a agenda do professor 2016, pode retirá-la na sede do sindicato. Rua Pirituba, 61 – Bairro Casa Branca – Santo André.
As agendas começaram a ser distribuídas em setembro de 2015 e o tema escolhido para a capa foi “Olimpíadas”. O brinde é destinado somente para sócios do SINPRO ABC.


Resgate do tema

De 5 a 21 de agosto serão realizados os jogos olímpicos 2016 na cidade do Rio de Janeiro. O evento contará com a participação de 10.500 atletas de 205 países. Esta é a primeira vez que os Jogos Olímpicos vão acontecer em uma cidade da América do Sul e o Brasil será o grande anfitrião da festa.
Em 17 dias serão disputadas 306 provas com medalhas, sendo 136 femininas, 161 masculinas e nove mistas em 42 modalidades esportivas.
Para celebrar e homenagear o “grande evento”, o SINPRO ABC, Sindicato dos Professores do ABC, terá as Olimpíadas como tema da agenda do professor 2016.
De acordo com a direção do sindicato, este é o momento para chamarmos a atenção do mundo, do povo brasileiro e da categoria para a importância do esporte na formação e educação do ser humano.
Por esse motivo a agenda do professor 2016, será bastante útil no dia a dia do profissional da educação, trazendo não somente o histórico e peculiaridades dos jogos olímpicos, mas também os grandes acontecimentos da história e sua influência na realização deste evento mundial esportivo.

O cadastramento biométrico é o processo de atualização dos dados dos cartórios eleitorais do estado, com o objetivo de implantar a identificação de cada eleitor através de impressão digital, fotografia e assinatura digitalizada.

A Justiça Eleitoral adotou a biometria para garantir ainda mais segurança ao processo eleitoral. A implantação no país vem sendo gradual, já que é necessário convocar todo o eleitorado para a revisão biométrica.

O cadastramento já pode ser feito em todo o Estado de São Paulo, porém sem obrigatoriedade.

O atendimento nos cartórios eleitorais é realizado exclusivamente por agendamento. O objetivo é evitar filas e demora no atendimento.

Nos postos eleitorais instalados nas unidades do Poupatempo (Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo - Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Luz) o agendamento não é necessário.

Confira os documentos necessários para o atendimento:

•RG original, Carteira de Trabalho e Previdência Social, carteira profissional emitida por órgão criado por lei federal (OAB, CRM, CREA, etc) ou certidão de nascimento ou casamento. ATENÇÃO: Não será aceita a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por não conter nacionalidade/naturalidade; o passaporte somente será aceito se for o modelo que contenha também a filiação; o documento apresentado deve conter nome atual e sem abreviaturas (inclusive de filiação), caso contrário, deverá ser apresentado documento complementar que contenha nomes completos; •comprovante de endereço, em nome do eleitor (conta de luz, ou conta bancária, ou conta de telefone etc., desde que contenha nome e endereço e seja recente); •comprovante de quitação do serviço militar (homens com idade entre 18 e 45 anos), para o primeiro título.

Mais informações: Central de Atendimento ao Eleitor: 148

Com a recente decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter a taxa básica de juros em 14,25%, o Brasil continua com a maior taxa real de juro (descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses) do mundo. Escandalosos 6,78%. Esta taxa real supera em mais de duas vezes a do segundo colocado, sendo que em 65% dos países ela é negativa.

Todos nós sabemos que juro elevado aumenta a dívida pública. Cada 1% a mais representa cerca de R$ 14 bilhões nos cofres do sistema financeiro, ao mesmo tempo em que dificulta o crédito e desestimula a produção. Além de outros fatores, juros altos são um dos principais motivos da recessão em que o país se vê mergulhado, com o PIB em queda e a indústria agonizando.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e todo o movimento sindical internacional sempre se posicionaram contra qualquer tipo de política recessiva implementada através de ajustes fiscais, que aprofundam o desemprego e reduzem recursos para as áreas sociais. Com a sangria dos juros, desde janeiro de 2015, banqueiros e especuladores embolsaram cerca de R$ 500 bilhões do Orçamento, às custas de profundos cortes na saúde, educação, no Minha Casa Minha Vida, entre outros importantes programas.

O Brasil é um país curioso e original em tudo. Alguns dias antes da reunião do Copom, o presidente do BC, Alex Tombini, sinalizou que a taxa de juros poderia ser elevada – sob o argumento do combate à inflação. A alternativa era e é defendida por muitos economistas neoliberais. Outros, inclusive a Executiva Nacional da CUT, têm lembrado que os motivos reais da inflação haver chegado a 10,67% no ano passado são o realinhamento dos preços administrados por contratos (reajustes das contas de luz e água, entre outros serviços privatizados) e a variação cambial, já que os produtos importados ficaram mais caros com a alta do dólar.

Pois bem, o Copom resolveu manter a taxa de juros que, repetimos, é extremamente elevada. A mesma imprensa nativa que dias antes criticava o anúncio do aumento dos juros, passou a condenar a manutenção do percentual, numa total falta de coerência. Para esta imprensa, aumentar, manter ou diminuir, tanto faz, o importante é divergir e aprofundar a crise, não contribuir com a sua superação. Nós somos coerentes.

O comportamento dos grandes conglomerados de comunicação, como sempre, é um horror. Para nós, horror é a taxa de juros.

Mais Lidas