Ao abrir o ano judiciário, em 1º de fevereiro, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Milton de Moura França, defendeu a reforma da legislação trabalhista. "A nossa esperança e convicção é de que o Congresso Nacional torne efetiva a reforma do Poder Judiciário e, em especial, dê ênfase à reforma trabalhista", afirmou o ministro. Ele disse defender "uma legislação moderna e compatível com a realidade que envolve trabalho e capital em nosso país".
Seria interessante se não fosse preocupante a declaração do presidente do TST. Discursos do tipo “modernidade”, “competitividade”, “Custo Brasil” e afins sempre foram usados para justificar a retirada de direitos e conquistas da classe trabalhadora. A dita modernidade da legislação, talvez devesse começar pelo próprio Poder Judiciário. As questões referentes aos interesses dos patrões, como o julgamento de greves, andam na velocidade digital. A recente greve dos aeroportuários é um exemplo disso. Já as questões de interesse dos trabalhadores, como ações para receber direitos negados pelos patrões, andam na velocidade de tartarugas.
Nós defendemos a modernização das relações de trabalho sob outra ótica. A modernidade do mundo do trabalho no nosso entendimento está na direção contrária à dos patrões. Moderno para nós é acabar com o trabalho escravo, o trabalho infantil, acabar com todos os tipos de precarização e com todos os tipos de discriminação, seja de raça, gênero, orientação sexual, etária etc.
A modernidade em nossa visão deve garantir o direito a negociação livre de setores privados e públicos, direito a livre organização e representação. Além de proteção ao trabalhador contra as demissões imotivadas, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, respeito aos aposentados e tudo aquilo que poderíamos chamar de um trabalho decente.
Queremos sim uma reforma trabalhista que agregue direitos e conquistas e não a reforma trabalhista flexibilizadora, travestida de modernidade. Como querem modernizar a legislação trabalhista, se a grande parte dos empresários e do próprio Poder Judiciário tem concepções que beiram á “casa grande e senzala” nas relações de trabalho? Como fazer reformas “modernizadoras” com um patronato ainda com concepção de que tudo vale pelo lucro e que sindicatos e sindicalistas devem ser tratados como caso de polícia?
A grande reforma trabalhista a ser feita no Brasil é aquela que colocará trabalhadores e patrões em condições de igualdade perante a lei. A modernidade virá quando os patrões cumprirem a legislação trabalhista, mesmo com todos os limites que ela tem no Brasil. A real modernidade será a implantação do trabalho decente. Trabalho devidamente remunerado, protegido em toda sua extensão, com todos os seus direitos dos trabalhadores respeitados. A real modernidade deve ser o trabalho decente e não as formas indecentes de relações de trabalho, que persistem e se espalham pelo nosso país.  Relações modernas entre capital e trabalho seriam ideais. Contudo, não acho que sejam possíveis, pois o lucro dos patrões se faz a partir da exploração do trabalho. Capital e trabalho são adversários desde os primórdios dos tempos fabris. Tempos estes onde ainda se localiza a consciência e a concepção societária dos patrões e parte bastante significativa do Poder Judiciário de hoje.
Marcello Azevedo, secretário de Relações de Trabalho da CUT-RJ
Ao abrir o ano judiciário, em 1º de fevereiro, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Milton de Moura França, defendeu a reforma da legislação trabalhista. "A nossa esperança e convicção é de que o Congresso Nacional torne efetiva a reforma do Poder Judiciário e, em especial, dê ênfase à reforma trabalhista", afirmou o ministro. Ele disse defender "uma legislação moderna e compatível com a realidade que envolve trabalho e capital em nosso país".

Seria interessante se não fosse preocupante a declaração do presidente do TST. Discursos do tipo “modernidade”, “competitividade”, “Custo Brasil” e afins sempre foram usados para justificar a retirada de direitos e conquistas da classe trabalhadora. A dita modernidade da legislação, talvez devesse começar pelo próprio Poder Judiciário. As questões referentes aos interesses dos patrões, como o julgamento de greves, andam na velocidade digital. A recente greve dos aeroportuários é um exemplo disso. Já as questões de interesse dos trabalhadores, como ações para receber direitos negados pelos patrões, andam na velocidade de tartarugas.

Nós defendemos a modernização das relações de trabalho sob outra ótica. A modernidade do mundo do trabalho no nosso entendimento está na direção contrária à dos patrões. Moderno para nós é acabar com o trabalho escravo, o trabalho infantil, acabar com todos os tipos de precarização e com todos os tipos de discriminação, seja de raça, gênero, orientação sexual, etária etc.

A modernidade em nossa visão deve garantir o direito a negociação livre de setores privados e públicos, direito a livre organização e representação. Além de proteção ao trabalhador contra as demissões imotivadas, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, respeito aos aposentados e tudo aquilo que poderíamos chamar de um trabalho decente.

Queremos sim uma reforma trabalhista que agregue direitos e conquistas e não a reforma trabalhista flexibilizadora, travestida de modernidade. Como querem modernizar a legislação trabalhista, se a grande parte dos empresários e do próprio Poder Judiciário tem concepções que beiram á “casa grande e senzala” nas relações de trabalho? Como fazer reformas “modernizadoras” com um patronato ainda com concepção de que tudo vale pelo lucro e que sindicatos e sindicalistas devem ser tratados como caso de polícia?

A grande reforma trabalhista a ser feita no Brasil é aquela que colocará trabalhadores e patrões em condições de igualdade perante a lei. A modernidade virá quando os patrões cumprirem a legislação trabalhista, mesmo com todos os limites que ela tem no Brasil. A real modernidade será a implantação do trabalho decente. Trabalho devidamente remunerado, protegido em toda sua extensão, com todos os seus direitos dos trabalhadores respeitados. A real modernidade deve ser o trabalho decente e não as formas indecentes de relações de trabalho, que persistem e se espalham pelo nosso país.  Relações modernas entre capital e trabalho seriam ideais. Contudo, não acho que sejam possíveis, pois o lucro dos patrões se faz a partir da exploração do trabalho. Capital e trabalho são adversários desde os primórdios dos tempos fabris. Tempos estes onde ainda se localiza a consciência e a concepção societária dos patrões e parte bastante significativa do Poder Judiciário de hoje.

Marcello Azevedo, secretário de Relações de Trabalho da CUT-RJ

Pedido de demissão em final de ano letivo
Segundo a Convenção Coletiva (Sieeesp cláusula 34 e Semesp cláusula 30), o professor que pedir demissão ao final do ano letivo será dispensado do cumprimento do aviso prévio e receberá indenização correspondente ao valor de sua remuneração até janeiro do ano subsequente, independentemente do tempo de serviço na instituição.
As Convenções podem ser acessadas na íntegra em www.sinpro-abc.org.br
13 mil professores votaram na eleição para a diretoria do SINPRO-SP realizada nos dias 25, 26 e 27 de outubro. A Chapa 1 recebeu 95,3% votos. Brancos totalizaram 3,7% dos votos e nulos 1%.

A nova diretoria do SINPRO SP vai cuidar da gestão da entidade pelos próximos quatro anos (2011/2014).

O SINPRO ABC parabeniza a diretoria eleita e deseja uma gestão de conquistas para toda a categoria.

Posição visa combater criação de sindicatos de fachada
No dia 23 de março, membros da CUT se reuniram com alguns políticos, em Brasília, para o debate sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores, tendo como destaque o fim do imposto sindical. O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que apoiará as centrais quando o projeto chegar ao Congresso.
Todo mês de março, os empregados de todo país têm um dia de trabalho descontado a título de Imposto Sindical. Muitos acreditam que a cobrança é determinada ou criada pelos sindicatos, cada um com seu critério; mas não é. A legislação é federal e todos pagam.
A CUT, com o apoio de algumas centrais sindicais, tem se organizado para cobrar o fim do imposto e substituí-lo por uma contribuição de negociação coletiva, a ser aprovada em assembleias soberanas de trabalhadores. Com isso, a Central acredita que “o sindicalismo de fachada, que recebe dinheiro fácil, sem fazer nada, será extinto”.
Com informações da CUT
Posição visa combater criação de sindicatos de fachada

No dia 23 de março, membros da CUT se reuniram com alguns políticos, em Brasília, para o debate sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores, tendo como destaque o fim do imposto sindical. O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que apoiará as centrais quando o projeto chegar ao Congresso.

Todo mês de março, os empregados de todo país têm um dia de trabalho descontado a título de Imposto Sindical. Muitos acreditam que a cobrança é determinada ou criada pelos sindicatos, cada um com seu critério; mas não é. A legislação é federal e todos pagam.

A CUT, com o apoio de algumas centrais sindicais, tem se organizado para cobrar o fim do imposto e substituí-lo por uma contribuição de negociação coletiva, a ser aprovada em assembleias soberanas de trabalhadores. Com isso, a Central acredita que “o sindicalismo de fachada, que recebe dinheiro fácil, sem fazer nada, será extinto”.
Com informações da CUT

Representantes do SINPRO ABC farão parte da nova frente administrativa no próximo triênio (2010/2013)
O 7º Congresso da Federação Estadual dos Professores de São Paulo, a Fepesp, terminou com a eleição da nova diretoria, que estará à frente da entidade nos próximos anos (2010 a 2013). O evento foi realizado em Valinhos, entre os dias 20 e 22 de agosto.
O SINPRO ABC está na Diretoria Efetiva, com os professores José Jorge Maggio, Aloísio Alves da Silva e Eduardo Teixeira, e no Conselho Fiscal Suplente, com a diretora Edilene Arjoni Moda  e o dirigente Nelson Valverde Dias.
Celso Napolitano, professor da FGV e diretor do SINPRO SP, foi mantido no posto de presidente.
Entre as principais deliberações, o Congresso aprovou a expansão da Federação, que também integrará sindicatos que representam simultaneamente docentes e auxiliares de administração escolar.
Para a Federação, “essa mudança sinaliza um avanço no movimento sindical para ampliar e fortalecer a luta política dos trabalhadores em educação na rede privada no Estado”.
A Fepesp é formada, atualmente, por 15 SINPROs, que representam cerca de 80% dos professores da rede privada de educação básica e ensino superior no Estado de São Paulo.
Fundada em 1988, a FEPESP tem trabalhado para organizar e coordenar as lutas dos SINPROs para garantir maior força política na defesa dos interesses dos educadores.
Representantes do SINPRO ABC farão parte da nova frente administrativa no próximo triênio (2010/2013)

O 7º Congresso da Federação Estadual dos Professores de São Paulo, a Fepesp, terminou com a eleição da nova diretoria, que estará à frente da entidade nos próximos anos (2010 a 2013). O evento foi realizado em Valinhos, entre os dias 20 e 22 de agosto.

O SINPRO ABC está na Diretoria Efetiva, com os professores José Jorge Maggio, Aloísio Alves da Silva e Eduardo Teixeira, e no Conselho Fiscal Suplente, com a diretora Edilene Arjoni Moda  e o dirigente Nelson Valverde Dias.

Celso Napolitano, professor da FGV e diretor do SINPRO SP, foi mantido no posto de presidente.

Entre as principais deliberações, o Congresso aprovou a expansão da Federação, que também integrará sindicatos que representam simultaneamente docentes e auxiliares de administração escolar.

Para a Federação, “essa mudança sinaliza um avanço no movimento sindical para ampliar e fortalecer a luta política dos trabalhadores em educação na rede privada no Estado”.

A Fepesp é formada, atualmente, por 15 SINPROs, que representam cerca de 80% dos professores da rede privada de educação básica e ensino superior no Estado de São Paulo.

Fundada em 1988, a FEPESP tem trabalhado para organizar e coordenar as lutas dos SINPROs para garantir maior força política na defesa dos interesses dos educadores.

Central Única dos Trabalhadores acredita que a data servirá para refletir sobre a luta e celebrar as vitórias da classe trabalhadora do país
Nada de grandes shows, artistas da moda, sorteio de casas ou apartamentos. Neste ano, o 1º de maio promovido pela maior central sindical do país terá uma proposta diferenciada. De acordo com a CUT, “em conjunto com os trabalhadores, vamos confraternizar, mas, também, promover debates e atividades que estimulem reflexão e pensamento crítico”.
Em 2011, o Dia do Trabalho e do Trabalhador não será lembrado em uma única data. Diversos eventos ocorrerão entre 25 de abril e 1º de maio, tendo como principal mote as relações entre o Brasil e a África.
Adi dos Santos Lima, presidente estadual da Central, relembra as mudanças já realizadas em 2010 e aponta as expectativas para as atividades deste ano. “Desde o ano passado, mudamos o formato do 1º de maio, quando tivemos uma temática Latino-Americana e recebemos a presença de mais de 11 países da América Latina”. “Para as comemorações de 2011, convidamos centrais sindicais de diversos países africanos. Queremos que seja um momento para acabar com a desigualdade racial, contra o racismo e pela valorização das culturas, com debates enriquecedores e troca de experiências”, finaliza Adi.
Assim que for divulgada, a programação completa sobre as atividades sindicais estará disponível em nosso site www.sinpro-abc.org.br.
Central Única dos Trabalhadores acredita que a data servirá para refletir sobre a luta e celebrar as vitórias da classe trabalhadora do país

Nada de grandes shows, artistas da moda, sorteio de casas ou apartamentos. Neste ano, o 1º de maio promovido pela maior central sindical do país terá uma proposta diferenciada. De acordo com a CUT, “em conjunto com os trabalhadores, vamos confraternizar, mas, também, promover debates e atividades que estimulem reflexão e pensamento crítico”.

Em 2011, o Dia do Trabalho e do Trabalhador não será lembrado em uma única data. Diversos eventos ocorrerão entre 25 de abril e 1º de maio, tendo como principal mote as relações entre o Brasil e a África.

Adi dos Santos Lima, presidente estadual da Central, relembra as mudanças já realizadas em 2010 e aponta as expectativas para as atividades deste ano. “Desde o ano passado, mudamos o formato do 1º de maio, quando tivemos uma temática Latino-Americana e recebemos a presença de mais de 11 países da América Latina”. “Para as comemorações de 2011, convidamos centrais sindicais de diversos países africanos. Queremos que seja um momento para acabar com a desigualdade racial, contra o racismo e pela valorização das culturas, com debates enriquecedores e troca de experiências”, finaliza Adi.

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CUT lança TV e rádio online
Na manhã do dia 20 de agosto, a classe trabalhadora do país ganhou duas novas opções de comunicação: a TV e a Rádio Web CUT. Além disso, o portal da Central Única dos Trabalhadores passou por uma reformulação e está de cara nova. As novas mídias compõem projeto de comunicação da Central, aprovado no 10º CONCUT.
Para acessar as novidades, entre em www.cut.org.br
Na manhã do dia 20 de agosto, a classe trabalhadora do país ganhou duas novas opções de comunicação: a TV e a Rádio Web CUT. Além disso, o portal da Central Única dos Trabalhadores passou por uma reformulação e está de cara nova. As novas mídias compõem projeto de comunicação da Central, aprovado no 10º CONCUT.

Para acessar as novidades, entre em www.cut.org.brhttp://radio.cut.org.br/http://tv.cut.org.br/

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