Durante o mês de junho grande parte das Instituições de Ensino, principalmente as escolas de fundamental e médio, realizam suas “festas juninas”. Com isso os professores são convocados a trabalharem na atividade sem um pagamento extra, por conta da festa estar programada no calendário escolar. Outros mantenedores, no entanto, negociam com os professores banco de horas ou emenda de feriados.

Estão abertas até o dia 18 de junho, aqui no Portal da Contee, as inscrições para o Seminário de Educação Básica envolvendo Educação Infantil e Ensino Médio. O evento será promovido pela Confederação nos dias 26 e 27 de junho de 2015, no Hotel Sibara Flat & Convenções (Av. Brasil, 1500 – Balneário Camboriú, Santa Catarina

No ato da inscrição, cada participante deverá pagar o boleto para que inclui hospedagem e alimentação:

Apartamento duplo: R$ 200 por pessoa

Apartamento single: R$ 250 por pessoa

Esses valores cobrem a hospedagem do dia 26 para o dia 27 de junho e incluem café da manhã, almoço, jantar e coffee break do dia 26 de junho e café da manhã, coffee break e almoço do dia 27 de junho.

PROGRAMAÇÃO (A ordem dos temas poderá sofrer alteração nos horários de acordo com a possibilidades dos palestrantes):

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO MÉDIO

O MESMO FAZER – RESPONSABILIDADE SISTÊMICA – VALORIZAÇÃO DIFERENCIADA

Dia 26/06 – 1º Dia

8h30: Credenciamento

9h: Apresentação cultural

9h30: Abertura – Professora Doutora Madalena Guasco Peixoto (coordenadora-geral da Contee)

9h45: Apresentação da campanha da Contee sobre isonomia salarial – Professora Cristina de Castro (coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee)

10h: Radiografia da Educação Infantil e Ensino Médio do Setor Privado no Brasil – Professora Adércia B. Hostin dos Santos (coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee)

10h35: Políticas Públicas para a Educação Infantil e Reflexos para o setor privado – Professora Rita de Cássia de Freitas Coelho (Secretaria de Educação básica / Coordenação-Geral de Educação Infantil), Professora Jaqueline Pasuch (Coordenadora do FMTEI/MIEIB) e Professora Doutora Marisa Zanoni Fernandes (Univali – Universidade do Vale do Itajaí)

11h30: Participação do plenário

12h30: Almoço

14h: Apresentação Cultural – Teatro “A bolsa amarela” – Adaptação Grupo Porto Cênico Itajaí

15h: O papel do FNE, o PNE e sua função social das políticas para educação infantil e ensino médio – A carreira docente na educação básica – Professor Heleno Araújo (coordenador-geral do FNE) e Helena Costa Lopes de Freitas (presidenta da Anfope)

15h40: Debate

16h10: Coffee Break

16h30: Parâmetros de Qualidade Educação Infantil e Novas Diretrizes Curriculares no Ensino Médio (Ensino Médio Inovador e outras propostas) – reflexos no processo de contratação de profissionais – CNE – A confirmar

16h50: Políticas públicas para o Ensino Médio (Pronatec; Brasil Profissionalizado e mudança curricular) – MEC / SEB – A confirmar

17h10: Participação do plenário

18h: Final do primeiro dia

19h: Jantar

Dia 27/06 – 2º Dia

9h: Princípios da isonomia salarial no setor privado da educação – Manoel Henrique Filho (diretor da Contee e presidente do Sinteepe / PE) e Dr. José Geraldo Santana (consultor jurídico da Contee)

9h40: Intervenções do plenário (pontos a serem abordados): Resoluções, Isonomia salarial

10h10: Plenária do Encontro – Resoluções, Isonomia Salarial, Formas de Contratação – Pronatec, convênios, professor(a) auxiliar, Reforma Curricular, Formação Profissional

11h: Coffee Break e sistematização das propostas

11h30: Apresentação da sistematização da plenária final e diretrizes para carta do encontro e encerramento

13h: Almoço

***Lembramos mais uma vez que a ordem dos temas poderá sofrer alteração nos horários de acordo com a possibilidades dos palestrantes.

Números da OCDE mostram que educadores no Brasil recebem menos, têm mais alunos na sala de aula e integram um sistema educacional ineficiente.

O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.

O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.

Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.

O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.

Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).

Os professores brasileiros também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.

Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos – entre os piores entre os países pesquisados – a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista.

"Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.

Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual.

Deficiências no gasto

Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro.

Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 – a média da OCDE foi de 13%.

O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile (4,5%) e México (5,2%).

Porém, o gasto do Brasil com a educação pública foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros – US$ 3.066, contra uma média de US$ 9.487. O país ficou em 34º no ranking de 35 países da organização.

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