Imposto de Renda ano base 2014
Atenção professor (a)!
Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Atenção professor (a)!
Apesar do massacre midiático e das denúncias de corrupção, pesquisa Datafolha divulgada domingo (22) mostra que 61% dos brasileiros são contra a privatização da Petrobras. Mesmo em meio à crise, a venda do comando da petroleira foi aprovada por apenas 24% dos entrevistados; 5% ficaram indiferentes; e os outros 10% não responderam.
A pesquisa foi realizada nos dois dias seguintes à manifestação contra o governo Dilma, no domingo (15). Foram ouvidos 2.842 eleitores. Esta foi a primeira pesquisa do instituto sobre o tema.
De acordo com a matéria na Folha, os dados levantados apontam que a venda da estatal é rejeitada em todas as faixas de renda, de idade e escolaridade, em todas as regiões do País, independentemente de inclinação partidária.
Projeto de Lei 4.330/04, que expande a terceirização, foi desarquivado no Congresso. De autoria do ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), o projeto está pronto para votação no plenário da Câmara dos Deputados e está previsto para ser votado no dia 07 de abril.
A votação depende somente do presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que precisa incluir a matéria na ordem do dia.
O requerimento para desarquivamento pedia o retorno à tramitação do PL 1.621/07, de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP), contrário à terceirização, anexado ao PL 4.330. Dessa forma, todas as proposições que versam sobre terceirização são resgatadas para iniciar a tramitação de onde pararam no encerramento da legislatura no dia 31 de janeiro de 2015.
Nesta fase do debate sobre o tema, o movimento sindical precisa ficar atento, pois há forte tendência de o projeto ir à frente, tendo em vista a composição da Câmara empossada no dia 1º de fevereiro de 2015.
Trata-se de um congresso mais conservador, com uma bancada empresarial que manteve sua força e poder, com 220 representantes na Câmara. Enquanto a bancada sindical, que na legislatura passada tinha 83 representantes na Casa, agora tem 51.
Com esta correlação de forças desigual, o movimento sindical terá de atuar muito mais no Congresso e com mais vigor, a fim de ocupar os espaços de negociação para não ser surpreendido com decisões que afetam os trabalhadores, sem serem ouvidos.
Senado
É importante lembrar ainda que pode voltar à tramitação no Senado projeto idêntico ao PL 4.330. Trata-se do PLS 87/10. Assim, a atenção deve estar voltada também para o Senado Federal. O PLS 87 foi arquivado no final da legislatura, mas poderá ser desarquivado mediante requerimento de qualquer senador, com apoio de 27 colegas. De autoria do ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) aguardava parecer para discussão e votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso retorne ao debate na CCJ ainda será apreciado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa.
O Fórum Permanente em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, criado em 2011 por Centrais Sindicais, Federações, Sindicatos e entidades que atuam no mundo do trabalho, pretende intensificar sua atuação frente às ameaças de votação do Projeto de Lei 4.330, do ex-deputado e empresário Sandro Mabel.
Segundo Guilherme Feliciano, diretor de Assuntos Jurídicos da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), é inadmissível que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), queira colocar o projeto em votação a toque-de-caixa, já que “da forma como está redigido vai chancelar toda e qualquer tentativa de terceirização”.
Feliciano denunciou que o PL 4.330 levará à “mercantilização das relações trabalhistas e à especialização da mão de obra”. Ele dá um exemplo: “Não teremos mais metalúrgicos e sim trabalhadores em indústria automobilística. Já dá para imaginar o que isso vai provocar no mercado de trabalho e no sindicalismo”.
De acordo com o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, “não podemos deixar que o PL 4.330 seja aprovado, pois enfraquecerá a classe trabalhadora”. Segundo ele, “os professores devem se unir com outras categorias para dizer não a possível aprovação deste projeto de lei”.
Sistema perverso - “Mais uma vez tentam, a todo custo, aprovar leis que autorizam a terceirização ampla, geral e irrestrita, ou o sistema perverso do ‘nego ciado sobre o legislado’, que só retira direitos do trabalhador. Pois esses são os objetivos do PL 4.330 e de seu substitutivo”.
A cadeira de ministro da Educação é o mais novo cabo de guerra entre o PT e o PMDB. Desde a queda de Cid Gomes, na semana passada, após uma passagem relâmpago pelo governo, os dois partidos disputam a vaga. Embora tenha pressa na indicação, a presidente Dilma Rousseff garantiu que não nomeará um político para o ministério, considerado seu "xodó" na Esplanada.
Na sexta-feira, o vice-presidente Michel Temer procurou o secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), e disse que ele se enquadrava no perfil desejado por Dilma para a Educação. Até agora, no entanto, o secretário não recebeu qualquer convite.
Embora Chalita seja amigo de Temer, a operação é vista com reservas no Palácio do Planalto. Atingido por denúncias de corrupção, hoje arquivadas, Chalita foi levado para a prefeitura num acordo costurado pelo ex-presidente Lula, que o quer como vice do prefeito Fernando Haddad (PT) na campanha pela reeleição, em 2016.
Filiado ao PMDB, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, também é lembrado para a Educação. As apostas em torno de Mangabeira ganharam força porque ele recebeu de Dilma a incumbência de preparar um vistoso programa de educação para que o governo possa sair da agenda negativa. O lema do segundo mandato de Dilma é "Pátria Educadora".
Alvo da cobiça do PMDB, o ministério está, ainda, na mira de correntes do PT. O filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella tem a simpatia de petistas. Cortella foi secretário municipal de Educação de São Paulo entre 1991 e 1992, na gestão de Luiza Erundina. O educador Renato Janine Ribeiro é outro nome defendido nas fileiras do partido. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Fonte: UOL
Males do corpo e da mente. Professores sofrem com as “doenças do magistério”
Sala de aula lotada, barulho dentro e fora da escola, desrespeito dos alunos, acúmulo de turmas em vários colégios, excesso de pressão dos gestores. Tudo isto pode causar bem mais do que frustração e desânimo aos professores. A falta de infraestrutura e de condições de trabalho é considerada uma das principais causas de doenças que afetam o magistério. São males que atingem o corpo e a mente e retiram, a cada ano, milhares de profissionais das escolas.
As pressões do dia-a-dia se refletem em vários sintomas. Depressão, sensação de esgotamento físico e mental e desânimo são indícios da chamada síndrome de burnout, que se caracteriza por um desgaste que afeta o interesse e a motivação em trabalhar. Já as crises de choro, medo e pânico podem ser sinais de que o profissional sofre assédio moral.
De acordo com um estudo realizado por sindicatos ligados à educação, os professores também sentem no corpo as conseqüências das más condições de trabalho. Problemas com a voz, alergias, tendinites, distúrbios do sono, alterações da atenção e da memória, irritabilidade, agressividade, dores na coluna e de cabeça e problemas cardíacos também estão entre os males que afetam muitos dos que ensinam nas escolas.
Um dos riscos é o professor não procurar ajuda médica, por achar que os sintomas estão ligados somente a problemas pessoais.
Síndrome de Burnout
A síndrome de burnout se caracteriza pelo estresse crônico vivenciado por profissionais que lidam de forma intensa e constante com as dificuldades e problemas alheios, nas diversas situações de atendimento.
A síndrome se efetiva e se estabelece no estágio mais avançado do estresse, sendo notada primeiramente pelos colegas de trabalho, depois pelas pessoas atendidas pelo profissional e, em seu estágio mais avançado, pela própria pessoa quando então decide buscar ajuda.
Inicia-se com o desânimo e a desmotivação com o trabalho e pode culminar em doenças psicossomáticas, levando o profissional a faltas frequentes, afastamento temporário das funções e até à aposentadoria, por invalidez.
Assédio Moral
O assédio moral caracteriza-se por ser uma conduta (seja por ação ou por omissão) abusiva e lesiva, praticada de forma repetitiva e prolongada. Tem natureza psicológica e interfere diretamente no ambiente do trabalho, minando a autoestima do trabalhador. O assédio moral atenta contra a dignidade moral, física e psíquica do trabalhador, expondo-o a situações de humilhação, isolamento e constrangimento. Em suma, ofende a dignidade, a personalidade ou a integridade psíquica do trabalhador.
Voz
A falta de preparo vocal, as condições inadequadas de trabalho e o uso excessivo da voz são os principais fatores que causam problemas de voz na categoria.
O professor, geralmente, conta com poucos recursos e muita responsabilidade. Um dos seus principais recursos profissionais é a comunicação por meio da voz. A voz do professor transmite o conhecimento, orienta, acolhe e educa.
Pesquisa revela: 95% dos professores têm problemas na voz
Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de janeiro e Região (Sinpro-Rio) mostra o impacto que o trabalho na sala de aula pode ter nas condições de saúde. Dos 1.579 docentes entrevistados em 219 instituições privadas da cidade, 93,5% informaram ter sentido, pelo menos, um problema com a voz.
Quase todos os participantes eram da Educação Básica. Dos consultados, 78,4% indicaram que ficam roucos quando abusam da voz. Em seguida, veio o cansaço e a ardência na garganta após o dia de aulas, com 67,4%. Dos entrevistados, 60% afirmaram que precisavam procurar um fonoaudiólogo.