SINPRO convoca Fênix para esclarecimentos
Direção do Colégio Fênix divulga nota para confundir pais sobre irregularidades trabalhistas
Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul
Direção do Colégio Fênix divulga nota para confundir pais sobre irregularidades trabalhistas
Trabalhadores e trabalhadoras da Educação realizam hoje (29) grande mobilização na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O Ato em Defesa da Democracia, da Educação Pública e dos Direitos dos Trabalhadores em Educação será em frente ao Ministério da Educação e também tem como pauta projetos do governo golpista que visam o desmonte da Educação, retirada de direitos e retrocessos como a privatização da Educação básica e superior.
Durante todo o dia, a Contee estará presente na mobilização. Os representantes da entidade estarão vestidos de preto e demonstrando seu total apoio à luta pela democracia, contra o golpe e em defesa da Educação. A Confederação também denunciará as atitudes antidemocráticas do governo golpista e projetos que seguem a linha da Lei da Mordaça.
Além da Contee e filiadas, outras entidades do setor da Educação, sindicatos e movimentos sociais estarão presentes. Representantes do Comitê Nacional de Educação Contra o Golpe – Fora Temer também participarão do protesto.
A Confederação reforça o convite feito nos últimos dias, em seu portal e redes sociais, e conclama a todos e todas a participarem desse grande movimento em defesa da democracia e da Educação em nosso país. A luta contra retrocessos, retirada de direitos e contra o golpe continua viva!.
O momento atual exige união dos movimentos sindicais na luta contra retrocessos nos direitos dos trabalhadores. A avaliação é consenso entre o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), e o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto. Para debater a conjuntura político-sindical em que vive o país, os dois se reuniram com os 25 sindicatos que integram a base da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) na última terça-feira (28/06).
Para Antônio Queiroz, uma dura agenda está em curso no mundo do trabalho, pautada por ameaças a direitos trabalhistas conquistados ao longo de décadas de luta. Da terceirização à predominação do negociado sobre o legislado, o DIAP já havia feito um levantamento das principais matérias, as chamadas pautas-bomba, em tramitação no Congresso Nacional (ver aqui: As 55 pautas-bomba no Congresso). “Em nome dos direitos que terceirizados não possuem, por exemplo, a briga pela terceirização tira direitos daqueles que já os têm. É um absurdo”, alerta o analista político.
O cenário nebuloso, contudo, pode turvar o olhar para análises consistentes. Na visão de Vargas Netto, o país não vive a pior crise econômica de sua história. Mas, mesmo assim, ele pergunta por que temos uma sensação de crise profunda? “Nós estamos vivendo uma situação de transitoriedade política e recessão econômica. Há elementos instáveis e transitórios, provocando uma grande sensação de desarranjo”, avalia, em um cenário em que a taxa de sindicalização entre os trabalhadores se mantêm mas a ameaça de divisão das lideranças sindicais na avaliação do momento político se apresenta como um problema no enfrentamento ao desmonte de direitos trabalhistas promovido pelo governo interino nas ultimas semanas.
A recomendação apresentada pelo consultor sindical às lideranças sindicais foi a procurar a união possível entre entidades - inclusive para enfrentar, na área da educação, a grande concentração de empresas educacionais mais orientadas pelo que classificou como “rentismo”, ou busca pelo lucro, do que na qualificação de professores ou na formação de seus estudantes.
A suposta crise social, erros políticos cometidos pelo governo federal e a crescente mercantilização da educação estão entre os outros temas debatidos na quarta edição do seminário “Diálogos Fepesp”, que tem como objetivo qualificar dirigentes e representantes dos sindicatos que integram a base da Federação, além de tratar de questões relevantes ao meio docente.
SINPRO ABC repudia violência contra sindicalistas e convoca direção do Colégio Fênix para esclarecimentos
Governo golpista de Michel Temer continua o desmonte da educação. A vítima da vez é o Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Na manhã desta terça-feira (28), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a revogação de decretos que nomearam novos membros do CNE. Os conselheiros desligados do CNE haviam sido indicados e oficializados, em maio de 2016, pela presidenta Dilma Rousseff, hoje afastada do posto.
Esta é mais uma clara atitude antidemocrática do governo Temer, que continua em sua perseguição política em todas as esferas possíveis, e que afeta mais um órgão do setor da Educação. No início do mês de junho, o atual ministro da Educação, Mendonça Filho, exonerou, sem aviso prévio, 31 assessores técnicos do Ministério, o que afetou diretamente as atividades do Fórum Nacional de Educação (FNE).
A Contee repudia a atitude do governo de Michel Temer, que, ao revogar as nomeações para o Conselho Nacional de Educação, enfraquece a luta pela regulamentação do Ensino privado; o fortalecimento da Educação pública, gratuita, laica, e socialmente referenciada; evidencia do jogo político no qual se inseriu projetos como o da Base Nacional Comum Curricular; e fere, principalmente, a missão do Conselho de buscar alternativas democráticas para assegurar a participação da sociedade na consolidação de uma Educação nacional de qualidade. A Confederação entende que um governo que governa por decreto carrega características de um governo antidemocrático como o que vivenciamos durante a ditadura militar, que também chegou ao poder em virtude de um golpe. O governo interino segue mostrando sua real face reacionária cuja agenda busca o retrocesso, retirada de direitos da população e obtenção de regalias e poder para os apoiadores do golpe.
Sofre a Educação, sofre o povo brasileiro, sofre o futuro de nosso país. Porém, os trabalhadores e trabalhadoras da Educação não se calarão. Tendo em vista esse novo ataque sofrido pela Educação, o Ato em Defesa da Democracia, da Educação Pública e dos Direitos dos Trabalhadores em Educação, que será realizado amanhã (29), ganha ainda mais importância. Nesta quarta-feira, a Contee, ao lado de diversas entidades sindicais e movimentos (estudantis e sociais), denunciará essa e outras atitudes que ameaçam a democracia em nosso país. A Confederação reforça a importância da luta contra os retrocessos, retirada de direitos e contra o golpe, e convoca a todos e todas a participarem desse grande ato em defesa da democracia e da Educação em nosso país. Confirme aqui a sua presença.
Com informações do Diário Oficial da União, Blog do Freitas e Portal Brasil 247
Os professores e professoras do ensino privado - Educação Básica e Superior - aprovaram no último sábado (25) a contribuição assistencial para o SINPRO ABC (Sindicato dos professores do ABC).