Para retratar os 30 anos de atividades do Sindicato dos Professores do ABC, o departamento de comunicação da entidade montou uma exposição fotográfica que poderá ser conferida nas três cidades que compõem a base da categoria, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
As fotografias, em tamanho A3 (42X30), serão impressas em preto e branco e coloridas, compondo a história do sindicato desde a fundação, com o saudoso ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, até a atuação política e social do sindicato nos dias atuais.
A mostra será inaugurada no dia 11 de agosto (quinta-feira) no saguão do Teatro Municipal de Santo André (Praça IV Centenário s/n – Centro) e poderá ser conferida até o dia 31/08, de segunda a domingo, das 14h às 21h com entrada gratuita.
Em São Bernardo do Campo a exposição será de 17 de outubro a 04 de novembro, na Câmara de Cultura (rua Marechal Deodoro, 1325 – Centro), de segunda a sexta-feira, das 09h às 17h e sábados, das 09h às 13h – entrada gratuita.
Em São Caetano do Sul, o visitante poderá conferir a exposição “30 anos de SINPRO ABC”, de 7 de novembro a 9 de dezembro, no Espaço Cultural – Casa de Vidro - Fundação Pró-Memória. Praça do Professor, s/nº (altura do nº 1.111 da Avenida Goiás) – Bairro Santa Paula. Horário para visitação: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Entrada gratuita.
Já em dezembro, até o dia 30, a exposição volta para Santo André, desta vez o espaço de visitação será no Museu de Santo André, rua Senador Fláquer, 470 – Centro. Horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30 e aos sábados das 9h às 14h30. Entrada Gratuita.

Atenção: Inscrições para o 9° Conatee terminam amanhã (26)

Terminam amanhã (26) as inscrições dos/as delegados/as eleitos para o 9° Conatee, que devem ser feitas através do Portal da Contee (Menu → Inscrições) utilizando login e senha fornecidos pela Confederação através do telefone (61 3226 1278) ou e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Já o prazo para envio de teses para o 9° Conatee foi prorrogado até a próxima quarta-feira (27).

As inscrições dos/as delegados/as eleitos/as nas assembleias deverão estar de acordo com as atas que enviadas à Contee também até amanhã, trinta dias antes da realização do evento – como consta no Art. 25 do estatuto da Confederação. Ressaltamos a importância de também fazer a inscrição dos suplentes eleitos nas assembleias.

Após a realização das assembleias, as entidades deverão enviar à Contee cópia da ata de eleição dos delegados/as e suplentes eleitos. A lista de presença deverá constar o número de participantes três vezes maior que o número de delegados/as eleitos/as para o 9º Conatee.

O 9º Conatee será realizado nos dias 26, 27 e 28 de agosto no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi (Rua Professor Milton Rodrigues, 100 – Parque Anhembi, São Paulo). O Credenciamento se inicia às 12h do dia 26 de agosto e a abertura do evento está marcada para às 16h do mesmo dia e o término acontecerá dia 28 às 14h.

O ‘vai e vem’ na educação – Fepesp – Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Os primeiros 60 dias do governo interino foram marcados por grande flutuação no setor da educação. Depois de anular de forma brusca a nomeação de doze integrantes do Conselho Nacional de Educação (CNE) no fim de junho, o Ministério da Educação, comandado por Mendonça Filho, nomeou e exonerou, em questão de horas, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Adolfo Sachsida. A designação a assessor especial de Mendonça Filho foi cancelada e divulgada no Diário Oficial desta terça-feira, 12.

De acordo com o MEC, a nomeação de Sachsida tinha como objetivo analisar o impacto da macroeconomia no financiamento de políticas públicas da educação. Sachsida é apoiador declarado do movimento autodenominado ‘Escola Sem Partido’, que defende suposta neutralidade do ensino  que, na prática, se configura como uma verdadeira lei da mordaça aos professores. O MEC, que já se posicionou contra o movimento, apenas afirmou que o economista e o ministério “concluíram não ser necessária tal colaboração”, procurando esquivar-se de controvérsia.

Para Eduardo Cezar da Silva, presidente do Sinpro Guapira, diretor da Fepesp e da União dos Conselhos Municipais de Educação de São Paulo (UNCME – SP), as ações do governo em exercício vêm mostrando tanto inconstância quanto inconsistência. “A educação não pode ser refém dessa situação, pois depende de planejamento a longo prazo. Lembro que os planos recém aprovados pela União, Estados e Municípios são decenais. São, antes de tudo, estruturas de Estado e não de governos”, diz.

Educação virou negócio

Como parte do ‘vai e vem’ na educação, no início de julho, o ministro interino Mendonça Filho assinou dois decretos (sem numeração) com a nova composição do órgão. Na relação, seis dos doze conselheiros destituídos no fim do mês passado foram reconduzidos aos cargos.

A novidade está nos seis restantes. Dos novos, pelo menos quatro são ligados à iniciativa privada. Antonio Carbonari Neto, por exemplo, é fundador da Anhanguera Educacional (incorporada à gigante Kroton em 2014) e da Miami University Of Science & Technology. Entre 2015 e 2016, Carbonari também passou pela Ser Educacional, que atua em doze estados e uma das quatro empresas com ações na bolsa. (Veja vídeo sobre estudo financeiro dos quatro grandes grupos educacionais aqui.)

Além de Carbonari, constam da lista a diretora das Faculdades Ipiranga, Suely Melo de Castro Menezes, o conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Francisco César de Sá Barreto, e o diretor da FGV/RJ, Antonio Araújo Freitas Júnior.

Para o professor Eduardo, além da própria privatização, a educação está sendo assumida como um produto a ser comercializado e que não pode ser regulamentado sob pena de comprometimento dos lucros aferidos pelas empresas.

“No ato publicado em 1º de julho, observamos uma reformulação parcial da câmara de educação básica. Já na câmara de educação superior, a reformulação quase que completa atenta contra o princípio de representatividade da sociedade civil organizada. A grande maioria, senão representa os empresários da educação, são os próprios empresários que agora fazem parte do órgão”, diz. Edu lembra que cabe ao CNE regulamentar o ensino no setor privado.

Curiosamente, o Conselho Nacional de Educação, criado em 1994 no governo Itamar Franco, substituiu o Conselho Federal de Educação (CFE), que terminara com acusações de ter se transformado num balcão de negócios a serviço das escolas privadas. Por ser um órgão independente e de Estado, espera-se que o CNE vá além dos interesses de determinado grupo político que esteja no governo.

“Vejo com muita preocupação que um ente federado quebre a autonomia de um órgão de controle social. Sua composição deve apresentar uma paridade entre poder público e sociedade civil organizada, que, por sua vez, indica seus representantes. Além disso, seus membros, os conselheiros, têm mandato de quatro anos estipulado em lei e regulamento pelo regimento interno do órgão”, diz o professor. Entre as nomeações revogadas, está a de Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, que havia sido indicada por entidades ligadas a professores e estudantes.

As novas mudanças deixam claro uma maior capacidade de intervenção do ensino privado nas políticas educacionais. “Avaliar o futuro em um governo interino sobre qualquer aspecto é um ato de adivinhação. Contudo, é possível avaliar negativamente, por exemplo, a intenção do governo em apressar as votações no congresso que se referem aos recursos oriundos do pré-sal, que se destinariam tanto à saúde quanto à educação”, afirma Edu.

Fonte: Fepesp

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