Acontece nesta terça-feira (05) às 18h no auditório do Colégio da Fundação Santo André um encontro entre professores (as), SINPRO ABC, funcionários (as), SAAE-ABC (sindicato dos funcionários) e a reitoria da Fundação para tentar uma solução à crise financeira vivida pela Instituição. A realização deste encontro foi resultado da Assembleia dos professores (as) que aconteceu na última quinta-feira (01) entre a categoria e o sindicato (SINPRO ABC), por conta do atraso no pagamento dos salários de agosto. Nesta assembleia também ficou decidido que os professores (as) estão em estado de “negociação permanente”.
Neste ano a FSA atrasou o pagamento de março, abril e junho, além de ter parcelado o vencimento das férias (julho), alegando problemas de caixa. De acordo com o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, “o sindicato teve que intervir diversas vezes negociando com a Fundação para que os salários fossem pagos integralmente, sem maiores prejuízos para os professores”. Segundo ele, o SINPRO ABC entrou com um processo na justiça para que a Fundação Santo André, fosse penalizada, por conta do descumprimento das leis trabalhistas e “a sentença já foi vitoriosa em primeira instância para a categoria, sendo a Fundação Santo André multada pelo atraso nos pagamentos”.
Esta decisão ainda cabe recurso por parte da FSA.
Alternativas para a crise na Fundação Santo André
Data: 06/10/15
Horário: 18h
Local: Auditório do Colégio da Fundação Santo André
Participam do encontro: Professores (as); Funcionários (as); SINPRO ABC; SAAE-ABC e Reitoria


• Não a retirada de direitos dos trabalhadores da Fundação.
• Tornar responsabilidade da prefeitura algumas manutenções e vigilância da FSA.
• Realizar parceria com o Consórcio do ABC para fornecer projetos de mobilidade.

Estas foram algumas das propostas apresentadas pelo Sindicato dos Professores do ABC em uma reunião realizada nesta quinta-feira (02) na prefeitura de Santo André entre a direção do SINPRO ABC, o prefeito Carlos Grana e uma comissão de professores da Fundação Santo André com o objetivo de tirar a FSA da crise econômica.
No encontro o sindicato demonstrou sua grande preocupação com a situação dos professores e professoras da Fundação, que desde maio de 2015 têm seus salários e férias atrasados, o FGTS não depositado desde julho, além do 13º salário que ainda não foi pago.
Diante desta situação catastrófica para os trabalhadores, o SINPRO ABC reafirma que é contrário a qualquer medida que retire direitos, reduza salários e ameace o emprego dos professores e professoras.

O prefeito Carlos Grana disse, no entanto, que “a prefeitura de Santo André não tem dinheiro para socorrer a Instituição e o sindicato tem que ser mais maleável nas negociações, caso contrário, a Fundação corre o risco de fechar as portas”, numa tentativa de responsabilizar o SINPRO ABC e os trabalhadores pela atual crise na FSA.

Já o sindicato aponta números que mostram com clareza a irresponsabilidade e a incompetência dos antigos e atuais reitores, indicados pela prefeitura, na administração da Fundação com pendências financeiras e passivos trabalhistas. De acordo com o SINPRO ABC e os professores da Fundação, a prefeitura de Santo André é a grande culpada pela crise. Segundo um estudo da comissão, desde 2004 a prefeitura deve aos cofres da Instituição cerca de R$ 12mi em subvenções não pagas. Eles reclamam ainda da sensação de abandono total da FSA por parte do governo municipal. A principal reivindicação da categoria é de que “tem que haver uma sinalização clara por parte da prefeitura do que vai ser feito para que a Fundação Santo André seja preservada”.
Já o prefeito Carlos Grana admitiu que a “PMSA está devendo para a Fundação três meses de mensalidades, referentes a 500 bolsas de estudos que ela mantém na FSA”.

Outro ponto de indignação da direção do sindicato foi a questão da atual administração ter perdido o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) para 2016. De acordo com José Jorge Maggio, presidente do SINPRO ABC, “isso mostra a incompetência e a irresponsabilidade da atual reitoria, já que estamos vivendo num momento de crise e este financiamento é indispensável no pagamento das mensalidades dos estudantes. Esse dinheiro é vital para os alunos e para as Instituições de ensino”, afirma.

O encontro foi encerrado com a direção do SINPRO ABC reiterando sua posição de defesa incondicional dos direitos, dos salários e dos empregos dos professores e professoras, ou seja: nenhum direito a menos!

Indicativo de greve
De acordo com José Carlos Oliveira Costa, docente da Fundação Santo André, “o conselho de Faculdade da FAFIL (faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) definiu que fará a partir do dia 25 de fevereiro grandes mobilizações, não descartando a possibilidade de greve”.

Dívida com a folha de pagamento
De acordo com a direção do SINPRO ABC, a folha de pagamento da Fundação Santo André é de cerca de R$ 4mi/mês. A receita da instituição, no entanto, é de R$ 3 mi, havendo um déficit mensal em torno de R$ 1 mi. De acordo com José Carlos Oliveira Costa, “hoje para colocar os salários em dia e pagar o 13º são necessários R$ 8 mi para que a Instituição pare de gerar passivo trabalhista. Isso sem contar o pagamento de multas e outras indenizações”.

Programa IES pode ser a solução
O Ministério da Educação e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram protocolo de atuação conjunta que viabilizará a concessão de financiamento a instituições de educação superior, públicas e privadas, que apresentem bom desempenho acadêmico. O Programa se destina às IES (Instituição de Ensino Superior) que atendam aos requisitos de qualidade definidos pelo MEC por meio do Sistema Nacional de Educação Superior (Sinaes).
De acordo com a direção do SINPRO ABC esta pode ser uma das alternativas para a crise econômica na Fundação Santo André, já que o prefeito Carlos Grana sinalizou positivamente a essa alternativa e disse que está disposto a negociar com o governo federal, para adquirir o dinheiro e quitar os débitos da FSA.

Resgatando a história
06/2015 – Atraso no pagamento de salários.
07/2015 – Parcelamento no pagamento de salários e férias, não depósito FGTS.
08/2015 – Renúncia do reitor José Amilton de Souza, assume a vice Leila Modanez.
09/2015 – Atraso no pagamento de salários.
10/2015 – Decretado “Estado de Assembleia Permanente na FSA”.
11/2015 – Atraso de salários em média 30 dias, sinalização de possível greve.
12/2015 – Atraso de salário e não pagamento do 13º, mobilização dos professores.
01/2016 - FSA não paga salários e convoca docentes para “Semana de Formação”.
01/2016 – Resistência obriga reitoria a recuar e ao invés de “Convocar”, “Convidar”
02/2016 – Mobilização dos professores
02/2016 – Conselho da FAFIL delibera greve no início do ano letivo.
02/2016 – Reunião com o prefeito Carlos Grana e mobilização da categoria.

Defender nossos direitos, redução salarial dos professores não!

Sérgio Corrêa – Jornalista – mtb 19065


A decisão foi tomada em uma assembleia convocada pelo SINPRO ABC (Sindicato dos professores do ABC) por conta do atraso no pagamento de agosto, que deveria ter sido efetuado até o quinto dia útil de setembro. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (1/10), no auditório do Colégio da Fundação e reuniu cerca de 150 professores (50% dos docentes da Instituição) e alunos. A assembleia, que foi coordenada pelo presidente do SINPRO, José Jorge Maggio e pelos diretores Aloísio Alves da Silva e Roberto Yamaçake, deliberou ainda que na próxima terça-feira (6/10) aconteça uma reunião de negociação entre o SINPRO ABC, professores, representantes do sindicato dos funcionários e reitoria para um possível acordo. O encontro será realizado no dia em que deve ser pago o salário de setembro, às 18h no auditório do Colégio da Fundação.
Na assembleia, os professores discutiram sobre uma possível greve, para chamar a atenção da direção e da comunidade sobre o problema que já é recorrente, mas foi descartada. Neste ano a entidade atrasou o pagamento de março, abril e junho, além de ter parcelado o vencimento das férias (julho), alegando problemas de caixa. De acordo com o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, “o sindicato teve que intervir diversas vezes negociando com a Fundação para que os salários fossem pagos integralmente, sem prejuízos maiores para os professores”. Segundo ele, o SINPRO ABC entrou com um processo na justiça para que a Fundação Santo André, fosse penalizada, por conta do descumprimento das leis trabalhistas e “a sentença já foi vitoriosa em primeira instância para a categoria, sendo a Fundação Santo André multada pelo atraso nos pagamentos”.

Próxima Reunião:
Dia: 06/10
Horário: 18h
Local: Auditório do Colégio da Fundação Santo André
Participam: SINPRO ABC, professores, reitoria, funcionários e sindicato dos funcionários.

Jornalista: Sérgio Corrêa – mtb 19065
Telefones para contato: José Jorge Maggio (presidente SINPRO ABC): 974.976.289 e 4994.0700.


Mais de 200 pessoas entre professores (as), alunos e representantes do Sindicato dos Professores do ABC (SINPRO ABC) se reuniram nesta terça-feira (16) no auditório da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIL) na Fundação Santo André, buscando soluções para a crise econômica da Instituição.
Na mobilização eles fizeram duras críticas quanto ao Plano de Recuperação Institucional (PRI) criado pela reitoria e à prefeitura de Santo André (PMSA), que desde 2003 não repassa subvenção à FSA. De acordo com um estudo feito pela comissão de professores (as) criada para administrar o impasse financeiro, a PMSA deve aos cofres da Fundação Santo André R$ 28 mi, sendo, R$ 13 mi em subvenção atrasada + R$ 15 mi pela construção do segundo prédio da Faculdade de Engenharia (FAENG), que era de responsabilidade da prefeitura.
De acordo com Marcelo Buzetto, diretor do SINPRO ABC e professor da FSA, em 2002, ano da morte do então prefeito Celso Daniel, que tinha assumido a construção do segundo prédio da FAENG, “a prefeitura não honrou seu compromisso em pagar pela dívida e a FSA foi obrigada a quitar o pagamento pela construção do prédio, que hoje soma R$ 15 mi“. Buzetto disse ainda que professores (as), alunos e sindicato, “responsabilizam a reitoria, pela má administração e a prefeitura, pelo descaso e não repasse da subvenção, pela crise financeira da Fundação Santo André”.
Segundo o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, que esteve na mobilização “a responsabilidade pela atual situação, atraso de salários e não pagamento do 13º, não pode recair sobre os funcionários e alunos”. Para Maggio, “o sindicato não aceitará nenhum direito a menos e irá à Justiça defender os direitos trabalhistas dos professores e professoras da Fundação”.
No próximo sábado (20) às 13h, SINPRO ABC, professores (as) e alunos se reúnem no calçadão da Oliveira Lima (Centro) e realizam uma aula pública para conscientizar a população sobre a crise financeira na Fundação Santo André e cobrar da prefeitura o pagamento da dívida com a Instituição. Já no dia 24 (quarta-feira) 11h, eles realizam uma passeata da Fundação à Prefeitura para cobrar um posicionamento efetivo do prefeito Carlos Grana sobre o assunto.

 

Os professores e funcionários da Fundação Santo André devem receber na próxima sexta-feira (09) 30% do valor da folha de pagamento. No dia 15/10, de 15 a 20% e o restante do salário de setembro até o dia 05/11. Esta foi a decisão anunciada pela reitoria da Fundação na reunião desta terça-feira (06) entre professores (as), SINPRO ABC e reitoria. 

No encontro foram discutidas as dificuldades financeiras, pela qual passa a entidade. Além da informação sobre o parcelamento dos salários, a reitoria anunciou um “Plano de reestruturação econômica” que deve envolver professores (as) e funcionários (as), além da direção e do conselho administrativo que gere a Fundação Santo André.

A direção do SINPRO ABC coordenou os trabalhos da reunião, desta terça-feira, e propôs a formação de uma comissão dos (as) professores (as) para participar do “Plano de reestruturação financeira”. 

O sindicato dos professores do ABC vai convocar um novo encontro entre a categoria para que esta comissão seja eleita.

Jornalista: Sérgio Corrêa mtb 19065

 

FSA parcela até 05/11 salário de setembro

Os professores e funcionários da Fundação Santo André devem receber na próxima sexta-feira (09) 30% do valor da folha de pagamento. No dia 15/10, de 15 a 20% e o restante do salário de setembro até o dia 05/11. Esta foi a decisão anunciada pela reitoria da Fundação na reunião desta terça-feira (06) entre professores (as), SINPRO ABC e reitoria.

No encontro foram discutidas as dificuldades financeiras, pela qual passa a entidade. Além da informação sobre o parcelamento dos salários, a reitoria anunciou um “Plano de reestruturação econômica” que deve envolver professores (as) e funcionários (as), além da direção e do conselho administrativo que gere a Fundação Santo André.

A direção do SINPRO ABC coordenou os trabalhos da reunião, desta terça-feira, e propôs a formação de uma comissão dos (as) professores (as) para participar do “Plano de reestruturação financeira”.

O sindicato dos professores do ABC vai convocar um novo encontro entre a categoria para que esta comissão seja eleita.  

Jornalista: Sérgio Corrêa mtb 19065

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