CUT alerta sobre números na pesquisa que soma mais de um milhão de votos

A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo está acompanhando com apreensão o desenvolvimento de uma enquete promovida pelo portal do Universo Online (UOL) na internet intitulada “O que você acha da reorganização da rede estadual de SP proposta pela Secretaria de Educação?”.

Consideramos que esse tipo de enquete, embora sem valor estatístico, é importante para a aferição de tendências de opinião entre a população. Entretanto, nossa apreensão decorre do fato de que o número de votantes na enquete vem aumentando ininterruptamente desde o seu início, no dia 15 de outubro, tendo crescido de ritmo nas últimas horas, chegando ao impressionante número de 1.118.874 votos participantes no momento em que esta nota está sendo redigida.

Mesmo considerando o alto interesse da população no tema abordado, causam-nos muita estranheza esses números, ainda mais por termos notado que a aceleração na votação se deu a partir do momento em que a opção contra a proposta do governo estadual estava disparada na frente, com 82% das preferências, na noite de sexta-feira, 16/10, quando havia pouco mais de 30 mil votantes.

Considerando que raramente as enquetes anteriormente promovidas pelo UOL ultrapassaram o número de 14 mil participantes, temos razões para acreditar que pode haver algum tipo de manipulação nesse processo.

Douglas Martins Izzo
Presidente da CUT/SP

 

Presidente

Vagner Freitas de Moraes

Vice-presidente

Carmen Helena Ferreira Foro

Secretaria Geral

Sérgio Aparecido Nobre

Secretaria Geral Adjunta

Maria Aparecida A. G. Faria

Secretaria de Administração e Finanças

Quintino Marques Severo

Secretaria de Administração e Finanças - Adjunto

Aparecido Donizeti da Silva

Secretaria de Relaçoes Internacionais

Antonio de Lisboa Amancio Vale

Seretaria de Relações Internacionais - Adjunto

Ariovaldo de Camargo

Secretaria de Combate Ao Racismo

Maria Júlia Reis Nogueira

Secretaria de Comunicação

Roni Anderson Barbosa

Secretaria de Comunicação - Adjunto

Admirson Medeiros Ferro Junior (Greg)

Secretaria de Formação

Rosane Bertotti

Secretaria de Formação - Adjunto

Sueli Veiga de Melo

Secretaria de Juventude

Edjane Rodrigues

Secretaria de Meio Ambiente

Daniel Machado Gaio

Secretaria da Mulher Trabalhadora

Juneia Martins Batista

Secretaria de Organização

Ari Aloraldo do Nascimento

Secretaria de Organização - Adjunto

Eduardo Lirio Guterra

Secretaria de Politicas Sociais

Jandyra Massue Uehara Alves

Secretaria de Mobilização e Relação Com Movimentos Sociais

Janeslei Albuquerque

Secretaria de Mobilização e Relação Com Movimentos Sociais - Adjunto

Rosana Fernandes

Secretaria de Relações de Trabalho

Maria das Graças Costa

Secretaria de Relações Trabalho - Adjunto

Pedro Armengol de Souza

Secretaria de Saúde do Trabalhador

Madalena Margarida da Silva

Secretaria Saude - Adjunto

Maria de Fatima Veloso Cunha

Secretaria de Cultura

Jose Celestino Lourenço

Secretaria de Cultura - Adjunto

Annyeli Damião Nascimento

Secretaria de Assuntos Jurídicos

Valeir Ertle

Diretores/as Executivos/as

Marcelo Renato Fiorio

Milton dos Santos Rezende

Rogério Batista Pantoja

Vitor Luiz Silva Carvalho

Ismael Jose Cesar

Elisangela dos Santos Araujo

Julio Turra

Verginia Dirami Berriel

Juliana Sales de Carvalho

Ângela Maria de Melo

Juvandia Moreira Leite

Maria Izabel Noronha - Bebel

Jose Ribamar Barroso

Mara Luzia Feltes

Claudio da Silva Gomes

Francisca Trajano dos Santos

Conselho Fiscal – Efetivo

Dulce Rodrigues Sena Mendonça (Metalúrgicos/AM)

Adriana Maria (Rurais/SC)

Jose Mandu Amorim (Vestuário)

Francisco Chagas [chicão] (Servidor Público Estadual/PI)

 

Conselho Fiscal – Suplente

Raimunda Audinete de Araujo (Comunicação/RN)

Amanda Corcino (Comunicação/Correios -DF)

Joseleno Anacleto (Rurais/MG)

Nelson Morelli (Alimentação/SP)

Foto: Lidyane Ponciano

CONCUT referenda nova direção que segue até 2019

Os delegados e delegadas que participam do 12º CONCUT (Congresso Nacional da CUT) elegeram na sexta-feira (16) a direção que comandará a Central até 2019. Entre secretários e diretores executivos, serão 44 nomes, pela primeira vez com paridade de gênero.

Segundo o presidente nacional da Central, Vagner Freitas, a nova configuração, com representantes de todo o país, reflete a pluralidade da base cutista.

Plural e renovada, direção da CUT vai aprofundar luta nas ruas "Construímos a central pensando em cada trabalhador e trabalhadora, os que estão nas roças e fábricas, nas escolas, nos bancos. É por isso que somos socialistas e temos classe. Somos uma central para enfrentar os patrões. Uma central que organiza a classe trabalhadora e enfrenta o capitalismo. " Na ocasião, Vagner fez referência aos trabalhos que são construídos a partir das entidades. "A importância do movimento sindical está nos sindicatos de base. Agradeço aos nossos quatro mil sindicatos. A CUT não orienta os sindicatos, a CUT é orientada pelos sindicatos, que são os mais combativos do Brasil", afirmou.

Vagner agradeceu o trabalho e o compromisso dos dirigentes que deixam a Executiva nesta sexta. O presidente destacou a renovação de quadros e citou que a CUT manterá o compromisso de mudar o país para além do mundo sindical.

"Aviso à mídia golpista que não haverá democracia enquanto não houver a democratização dos meios de comunicação. Aviso ao Poder Judiciário que ele não foi constituído para fazer política e sim justiça. Aviso aos deputados e deputadas que foram eleitos com financiamento empresarial e representam os patrões que continuaremos lutando e ocupando a Câmara para defender os trabalhadores. E aviso à Dilma que terá nosso apoio, mas terá de mudar a política econômica", elencou.

Vice-presidenta reeleita, Carmen Foro, disse que uma nova Central nasce a partir de hoje. "A paridade já começou com a divisão de falas no discurso político", brincou. "A CUT tem nova cara a partir de hoje, porque tem nas estaduais e na direção nacional 50% de homens e 50% de mulheres. Nunca mais seremos os mesmos e queremos também ver a juventude mais presente. Temos também que garantir que a juventude se empodere do movimento sindical e faça parte de todos os processos", acrescentou.

Carmen citou o desafio de derrotar a política econômica vigente para garantir o crescimento econômico, o emprego, as políticas públicas e sociais. "Nosso papel é continuar mobilizando sindicatos desde a base. Assim faremos a mudança."

Pluralidade

Exemplo da democracia que garantiu chapa única neste 12º CONCUT, todas as correntes (Articulação Sindical, O Trabalho, EPS e CSD) tiveram voz e defenderam a importância da unidade em defesa da classe trabalhadora.

Diretores executivos, Juvândia Moreira Leite (Articulação Sindical) e Júlio Turra (O Trabalho) enalteceram que, mesmo diante de uma conjuntura extremamente difícil, a Central manteve os princípios e a autonomia e independência.

Nova secretária-adjunta de Saúde, Maria de Fátima (EPS) afirmou que o respeito às diferenças fortalecem a Central. Os ex-secretários Expedito Solaney (Políticas Sociais) e Rosane Silva (Mulheres) lembraram que a existência da CUT é resultado da necessidade da classe trabalhadora, inclusive, de acreditar na capacidade de eleger seus representantes. Solaney e Rosane são dois dirigentes que estão deixando a Executiva da CUT. Ele vai assumir a Secretaria de Políticas Sociais da CUT-PE e ela vai presidir o Instituto Observatório Social.

Outra liderança que deixa a direção, o ex-secretário de Relações Internacionais, João Felício, presidente da CSI (Confederação Sindical Internacional), apontou que, se a elite e a velha mídia se incomodam com a atuação da maior central sindical do país, isso se devia ao mérito de ser combativa. Incomodar, destacou, era um mérito.

As reuniões do último sábado (17) mostraram o descontentamento geral diante dos desmandos na educação do Sistema S. Foi unânime o repúdio à atitude do SESI/SENAI. A FEPESP (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) está finalizando o próximo ‘Boletim Sindical’ e organizando novas reuniões para a discussão de ações.

Os professores do SESI estão sendo chamados para ouvir sobre a atribuição de aulas para 2016. Diante das notícias recentes e do quadro de indefinição atual, nenhum professor deve se assinar qualquer documento que possa gerar compromisso com as mudanças que estão sendo divulgadas.

Por esse motivo, se for avisado sobre a projeção de carga horária para 2016 e solicitado a informar sobre a disponibilidade, pedimos aos professores e professoras que escrevam uniformizadamente como resposta o seguinte texto padrão:

“Estou ciente, mas quero manter em 2016 a mesma disponibilidade de carga horária de 2015”.

O SESI não pode transferir o ônus por um eventual corte no orçamento, nem criar um clima de apreensão que joga os professores uns contra os outros. O momento agora é de resistência contra os desmandos que querem impor à categoria. Responder dessa forma às atribuições de aulas é uma maneira de resistir.

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