Os sindicatos que integram a Fepesp começam a distribuir o Boletim Sindical, informativo especialmente escrito para professores e técnicos de ensino do Sesi e do Senai.

A edição n° 10 do Boletim anuncia o começo da Campanha Salarial 2016. O pontapé inicial será dado com um seminário para professores e técnicos de ensino. Os detalhes ainda estão sendo decididos, mas o encontro já tem dia definido: será dia 3. A ideia é montar cinco polos para reunir todo o Estado.

O Sindical exibe também a lista com os delegados sindicais eleitos no Sesi e no Senai. Faz um balanço da Campanha de 2015, além de tratar de importantes desafios que “vem pela frente”.

A Comissão de Acompanhamento, realizada em junho, discutiu importantes questões de descumprimento do Acordo Coletivo e foi pauta do Boletim. Entre elas, a então possível demissão dos professores do EJA e o fato de que atestados para efeito de abono possam ser emitidos por outros profissionais da saúde.

Como receber

O Sindical é distribuído pelos sindicatos da Fepesp a todos os professores do Sesi e do Senai. Se você leciona em alguma unidade fora da base geográfica da Fepesp, basta nos escrever (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) para receber em sua residência, pelos Correios.

O presidente do Sindicato dos Professores do ABC, José Jorge Maggio, fará nesta quinta-feira (06/08) – 17H00, um discurso na Câmara Municipal de Santo André.

Maggio e a professora Marilena Nakano (FSA) ocuparão a tribuna livre da casa, durante seis minutos, para solicitar a revogação das demissões dos 18 professores e quatro funcionários da Fundação Santo André.

Portanto, solicitamos a todos os professores da Fundação que compareçam à Câmara, lotando as galerias, para juntos intensificarmos essa luta.

Na próxima terça-feira (11/08) às 19h30 está marcado um encontro entre o SINPRO ABC, professores (FSA) representantes do movimento e os vereadores para discutirem sobre a atual situação da Fundação Santo André.

Professor (a) sua participação é muito importante!

Por Antonio Augusto de Queiroz*

Os brasileiros, em geral, e os trabalhadores, em particular, conviveram na última década com um ambiente de perspectivas e de esperanças — no qual houve ascensão social, oportunidade escolar crescente, redução das desigualdades — e experimentaram a sensação de terem sido cortejados pelo comércio e pelos bancos, graças ao acesso ao emprego e à renda.

Com a interrupção momentânea desse ciclo, provocada pela estagnação da economia, aquele ambiente no qual o dirigente sindical apresentava-se como protagonista — e sua luta era por aumento real e melhoria de condições de trabalho — tende a ser de resistência, tanto pela investida patronal sobre os direitos trabalhistas, quanto pela necessidade de preservar os empregos.

O dirigente sindical, nessa nova realidade, terá que se comportar, em sua plenitude, como representante. E o representante precisa ter clareza que quando alguém delega a outrem para representá-lo, o faz com base em um programa, exige prestação de contas e pede alternância no poder sempre que se sente excluído e ameaçado pelas decisões e ações de quem o representa ou lidera.

Nesse novo cenário, a cobrança da base em relação ao dirigente sindical será bem maior, o que exigirá dele legitimidade para o exercício pleno da liderança na adversidade, o que pressupõe não apenas preparo e disposição para o trabalho, mas também humildade para ouvir, dialogar e receber críticas.

Será demandado em duas frentes: nas lutas corporativas, voltadas para o interesse específico da categoria, como mobilizações, negociações, greves, e nas lutas institucionais, cobrando políticas públicas de proteção aos trabalhadores, cujos direitos estão sob ameaça pela pressão empresarial, pela intensificação do neoliberalismo e também pelo conservadorismo do Congresso Nacional.

Para tanto necessita: 1) desenvolver novas habilidades, 2) ter consciência plena de seu papel político, 3) ter domínio sobre os interesses gerais dos trabalhadores e dos problemas, demandas e reivindicações da base, 4) se comunicar com eficiência, e 5) liderar pelo exemplo, adotando boas práticas, pautando-se por princípios éticos e ampliando a transparência na entidade.

Os novos tempos também virão acompanhado de novos desafios e um deles, entre outros, será uma maior qualificação para intervir na nova realidade. Por exemplo, voltar a fazer análise de conjuntura será um deles, para não reproduzir a análise da mídia ou dos analistas a serviço do poder econômico.

A propósito, o DIAP está concluindo uma cartilha sobre análise de conjuntura para ajudar na leitura da realidade — que passou a ser muito complexa, especialmente pela quantidade excessiva de informações — e na identificação de tendência que possam influenciar positiva (oportunidade) ou negativamente (ameaça) os interesses e direitos dos trabalhos e de suas entidades representativas.

Por último, registrar que o governo, que antes exercia certo protagonismo na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, embora retoricamente compromissado com sua defesa, perdeu boa parte das condições objetivas de fazê-lo, basicamente por três razões.

A primeira é que não dispõe mais de margem fiscal para atender aos interesses empresariais — via desonerações, renuncias, incentivos creditícios e tributários — como forma de evitar que eles buscassem manter ou ampliar suas margens de lucros sobre os direitos dos trabalhadores.

A segunda é que houve troca na coordenação política do governo e o novo responsável pela relação com o Congresso tenta separar o que é assunto do governo e assunto dos partidos e da sociedade. E as relações de trabalho não estão explicitamente entre os temas de interesse do governo, exceto quando a proposição for de sua iniciativa.

A terceira é que o setor empresarial está representado no governo por ministros empoderados, que representam setores da atividade econômica em suas Pastas, com compromisso explícito com a flexibilização das relações de trabalho. São eles: 1) Joaquim Levy, na Fazenda, representa o sistema financeiro privado; 2) Katia Abreu, na Agricultura, representa o agronegócio; 3) Armando Monteiro, no Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, representa o empresariado urbano e industrial; e 4) Afif Domingos, na Micro e Pequenas Empresas, representa o comércio e serviços.

Os desafios são grandes, mas o movimento sindical já superou outros momentos de crise e irá superar o atual. O papel dos dirigentes nessa conjuntura é crucial. O momento requer mudança de postura e atitude frente à crise. Quem não se adequar ao novo momento será atropelado pela base.

(*) Jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap

Estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Seminário Nacional Profissão Professor, promovido pelo Sinpro/RS, no dia 28 de agosto, das 9h às 18h30, no Hotel Embaixador (Rua Jerônimo Coelho, 384 – Centro), em Porto Alegre. Este ano, o tema será “A legislação educacional e trabalhista: contradições, lacunas e a necessária articulação”. O evento tem inscrições gratuitas pelo site www.sinprors.org.br/profissaoprofessor.

O Seminário será composto de três painéis em que especialistas de diferentes áreas debaterão os temas que afetam a realidade do professor do ensino privado no país. No painel de abertura, que tratará sobre as exigências de formação e os desvirtuamentos contratuais dos professores, estão confirmados como painelistas Luiz Fernando Dourado, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE). José Felipe Ledur, juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) e José Geraldo Santana, consultor jurídico da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Contee).

Para falar sobre a jornada legal e as exigências de regime de trabalho docente – As limitações do artigo 318 da CLT, participarão Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), a deputada federal Maria do Rosário, além do Coletivo Jurídico do Sinpro/RS. A educação a distância – teletrabalho, docência e tutoria será o tema do último painel do dia e terá Manuel Martín Piño, integrante da Sociedade Brasileira de Teletrabalho como painelista; Rogério Uzun Fleischmann, Procurador-Chefe Adjunto do Ministério Público do Trabalho da 4ª região (MPT4) e Marcel de Avila Soares Marques, Juiz do Trabalho da 15ª região.

Sobre o Seminário

Lançado em 2013, o Seminário Nacional é uma realização do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS), com apoio da Federação dos Trabalhadores de Ensino do Rio Grande do Sul (Fetee/Sul), da Confederação dos Trabalhadores em estabelecimentos de Ensino (Contee), da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB/RS), da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da IV Região (Amatra), do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT/RS), da Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra), e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

Ensino privado

Segundo últimos dados do Inep, 212 mil professores atuam no ensino privado em todo o pais, da educação infantil à educação superior. Somente no Rio Grande do Sul são mais de 34 mil docentes.

Assessoria do Sinpro/RS

Edital de Convocação

O SINPRO ABC, Sindicato dos professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, na figura de seu presidente, José Jorge Maggio, convoca todos os professores da Faculdade IESA (Grupo UNIESP), a participarem da Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 07 de Agosto de 2015 na sede do Sindicato (Rua Pirituba 61/65 – Bairro Casa Branca – Santo André).

A primeira convocação será às 18h00, não havendo quórum às 18h30 em segunda convocação com qualquer quórum para deliberar:

  • Definição de pauta de reivindicação.
  • Deflagração ou não de Greve

 

José Jorge Maggio

       Presidente SINPRO ABC

 

Santo André, 04 de Agosto de 2015

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