O MEC (Ministério da Educação) autorizou o aumento no número de vagas em cursos de graduação de nove instituições de ensino superior privadas. Somadas, são 1.274 vagas a mais nessas instituições. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (19) no "Diário Oficial da União" e já está em vigor.

Das dezesseis instituições que tiveram pedidos analisados pelo MEC, não conseguiram aprovação a Faculdade de Educação de Porto Velho, para o curso de tecnólogo em comércio exterior, e a Faculdade de Tecnologia em Saúde, para o curso de tecnólogo em radiologia.

Dentre as faculdades que tiveram autorização para a abertura de novas vagas, a Faculdade Barão do Rio Branco abriu 390 vagas para cinco cursos, sendo quatro para bacharelado –arquitetura e urbanismo, enfermagem, fisioterapia e sistemas de informação-- e um curso em licenciatura, educação física.

Os cursos que mais abriram vagas foram bacharelado e licenciatura em educação física, seguido pelo curso de licenciatura em pedagogia, com 240 e 230 lugares a mais, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2014 em 6,41%, ficando dentro da meta para o ano, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao contrário do discurso da oposição insuflado pela grande mídia, quando comparamos a taxa de inflação do governo da presidenta Dilma Rousseff, com os governos Lula e FHC, verifica-se que o índice ficou abaixou dos demais.

Dilma tem a inflação média em 12 meses mais baixa desde o Plano Real. Os 6,41% da inflação do governo Dilma ficaram abaixo dos 6,65% de Lula e dos 7,39% de FHC, índice do primeiro ano de mandato.

No primeiro mandato de FHC taxa de inflação média anual era de 9,56%; no segundo mandato, a média foi 8,78%. O tucano entregou o país com uma taxa de 12,04% de inflação média no último ano de mandato, estourando em quase quatro vezes a meta.

Nesses períodos, os juros chegaram à marca estratosférica de 45%, beneficiando somente aqueles que especulavam enquanto o desemprego e o arrocho de salários sacrificam a vida dos trabalhadores.

O controle da inflação é meta e compromisso de campanha da presidenta Dilma. “Entendemos o poder devastador da inflação sobre a renda das famílias, os salários e os lucros das empresas e por isso jamais transigiríamos ou transigiremos com um elemento da política econômica com esse potencial desorganizador na vida das pessoas e da economia”, diz o plano de governo de Dilma.

Diante dos números, a grande mídia admite que a meta foi atingida, mas continua a ladainha de descontrole. Além disso, insistem em dizer que os aumentos salariais, foram um dos responsáveis pela inflação está no limite da meta.

Esse foi o discurso da oposição tucana, feito pelo guru econômico de Aécio Neves e ex-presidente do Banco Central no governo FHC, Armínio Fraga, durante a campanha no ano passado. “Ou seja, optou-se por priorizar políticas de bem-estar social em detrimento de números macroeconômicos mais saudáveis”, diz o jornalista Gustavo Santos Pereira, do blog De olho nos preços, do Estadão.

Mas em seguida admite: “Mas, passado este pano na gestão monetária petista, não dá para ignorar outro fato: anos e anos de corrosão persistente do poder de compra colocam em risco justamente este bem-estar social tão propalado”.

O índice de inflação é medido considerando as despesas de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Goiânia, Campo Grande e Brasília. Portanto, a renda reflete diretamente no controle da inflação.

Mesmo durante forte crise internacional, em que o mundo desempregou 60 milhões de pessoas, os governos de Dilma e Lula, criaram mais de 20 milhões de novos empregos refletindo, principalmente, no aumento da renda do trabalhador, que desde 2003, cresceu 32,5%. Já o salário mínimo teve ganho real de 72%.

Fonte: Diap

A tabela utilizada para calcular o valor da parcela do seguro-desemprego foi reajustada em 6,23% (inflação do ano passado).

De acordo com informações do Ministério do Trabalho a maior parcela paga passa de R$ 1.304,63 para R$ 1.385,91, um aumento de R$ 81,26.

A correção é valida para todos os trabalhadores que recebem parcelas maiores que um salário mínimo.

Já o piso do seguro-desemprego subiu de R$ 724,00 para R$ 788,00. O menor valor da parcela do benefício não pode ser menor que o piso salarial nacional.

O novo valor já está sendo pago.

Mudanças

O governo dificultará a concessão do seguro-desemprego a partir de março, principalmente aos mais jovens. Na primeira vez que o trabalhador pedir o benefício, a carência (período mínimo de trabalho para ter direito ao seguro) passará de seis para 18 meses. Na segunda solicitação, esse prazo cai para 12 meses. A partir da terceira vez, será mantida a carência de seis meses.

O ministro Cid Gomes acabou de assumir a pasta da Educação e já tem pela frente uma lista de desafios.

O que se espera é que ele melhore a qualidade da educação brasileira. No Pisa, uma avaliação internacional de educação, o Brasil fica no final do ranking: entre 65 países, ocupa o 55º lugar de leitura, o 58º de matemática e o 59º de ciências.

Mas há uma lei que, se colocada em prática, pode mudar o cenário. É o PNE (Plano Nacional da Educação), que tem 20 metas gerais para todas as etapas da educação. A implantação do PNE, aprovado em junho de 2014, é um dos desafios de Cid Gomes no MEC (Ministério da Educação). "Se isso for bem feito, os outros desafios serão resolvidos", afirma o colunista do UOL Educação Daniel Cara.

PEDRA 1: Colocar na escola crianças e adolescentes de 4 a 17 anos

Essa é uma das medidas mais urgentes a ser executada. Até o final de 2016, a matrícula se torna obrigatória na faixa dos 4 aos 17 anos por conta da lei 12.796/2013 -- anteriormente era dos 6 aos 14.

Isso significa que os governos precisam colocar 2,9 milhões na escola. Para se ter uma ideia, as redes pública e privada, juntas, somavam 50 milhões alunos em 2013, segundo o levantamento mais recente.

PEDRA 2: Criar bons motivos para ser professor

Segundo Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, "os jovens brasileiros não querem mais ser professores". O valor atualizado do piso salarial dos professores (R$ 1.917,78) não é suficiente para a valorização da carreira. Além disso, Estados e municípios ainda descumprem a lei que garante o pagamento mínimo.

"Temos uma crise tanto em quantidade como em qualidade, e isso decorre naturalmente dos baixos salários, da ausência de um plano de carreira motivador e da questão da formação", afirma Mozart.

PEDRA 3: Aumentar o número de alunos que terminam o ensino médio

"É preciso diminuir a evasão do ensino médio, que é muito alta, e fazer com os jovens permaneçam na escola. Para isso, é necessário reformular o currículo do ensino médio", afirma Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.

Assim como a reforma do currículo, Ramos diz que uma mudança do ensino médio está diretamente relacionada à formação e valorização do professor. Além disso, é preciso dar uma atenção especial aos alunos que estudam no período noturno, 33% do total de jovens que chegam a essa etapa.

PEDRA 4: Dinheiro para bancar as mudanças necessárias

Em um ano de apertos nas contas, um calo que deve doer é dinheiro. No último dia 8, o governo anunciou o congelamento de gastos em vários ministérios, e a Educação pode ficar sem R$ 7 bilhões em 2015. Segundo o ministro, isso não vai prejudicar as atividades da pasta.

"Os cenários dos dois próximos anos não são muito animadores. O cenário não é favorável para o crescimento econômico e parte importante do dinheiro da Educação deve vir dos royalties do petróleo, produto que está com o preço muito baixo", diz Ramos. Sem financiamento, diz o especialista, vai ser difícil executar grandes projetos para a área. "Não basta apenas dizer que o lema é 'pátria educadora', é preciso colocá-lo em prática".

Matéria: UOL Educação

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