Ao discursar na Seppir, ministro destaca programas do MEC que abrem espaço para negros e indígenas na educação (Foto: Rômulo Serpa)O ministro da Educação, Henrique Paim, considera a política de cotas fundamental na equiparação de oportunidades na sociedade brasileira. Ao participar, na Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), do evento Balanço de Gestão 2011-2014, ele citou números do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (ProUni), e destacou que mais de 50% dos beneficiários são negros.

No evento foi feito um levantamento sobre os avanços das políticas públicas voltadas aos povos afrodescendentes, indígenas, pardos, quilombolas e outros.

“Nós temos que comemorar algumas conquistas no campo da educação, mas ao mesmo tempo fazer uma reflexão e verificar quais os objetivos devemos traçar para que possamos aprofundar o trabalho, no sentido de reduzir as desigualdades educacionais”, afirmou.

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Maria Evaristo dos Santos, destacou que as instituições federais de educação superior cumpriram integralmente as metas colocadas pela legislação.

Ela lembrou ainda que a inserção na educação superior e na rede federal mobilizou os estudantes das escolas públicas. “Um exemplo disto é o número de inscritos para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], que, de 2013 para 2014, teve uma ampliação de mais de um milhão de inscritos só de estudantes que se autodeclaram negros”, pontuou.

 

Assessoria de Comunicação Social - MEC

Você recebeu a 1ª parcela do 13º ? Imprimir E-mail
Destaque
Seg, 01 de Dezembro de 2014 13:22

13Valor deveria ser pago até 30 de Novembro.

De hoje (3) até o próximo dia 10, as Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) continuam a promover uma série de atos inseridos na mobilização da Coalizão em Defesa da Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, da qual faz parte a Contee.

Durante os atos será lançado o livro “A OAB e a Reforma Política Democrática” organizado por Aldo Arantes, Cezar Britto, Cláudio Pereira de Souza Neto e Marcelo Lavenère. Além disso, os encontros visam debater o Projeto de Iniciativa Popular da Reforma Política, o qual, entre outros pontos, debruça-se sobre questões como a proibição do financiamento de campanha por empresas e o fortalecimento dos instrumentos da democracia direta, com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes.

Nos atos também será feito o planejamento da coleta de assinaturas de apoio ao Projeto de Iniciativa Popular, com a definição de metas, e debatida a organização ou consolidação das Coalizões estaduais.

Para a Contee, a reforma política é uma pauta essencial, a qual deve englobar todas as questões relacionadas ao sistema político, como o financiamento público de campanhas, a sub-representação das mulheres, indígenas e negros no parlamento e a importância de mecanismos democráticos, incluindo a participação em conselhos e a construção de referendos e plebiscitos, que permitam ao povo participar das decisões políticas de forma efetiva.

A Finlândia é um dos primeiros países a incentivar o ensino das crianças na prática da digitação em teclado. A partir de 2016, o país não terá mais os cursos de caligrafia como parte obrigatória dos currículos escolares. No lugar disso, os alunos irão aprender técnicas de digitação em teclados e também o "texting," correspondendo à composição de mensagens para envio em redes sociais.

Embora aprender técnicas de digitação possa ser essencial para o futuro profissional e pessoal dos estudantes, poucos países enxergam tal ensino como uma prioridade. Devido à baixa complexidade da prática e ao fato das crianças crescerem em contato com a tecnologia, poucos modelos de ensino o incluem em sua grade de ensino. A justificativa é que, com tal prática, os alunos aprenderão a escrever no teclado com maior naturalidade, compondo as mensagens com menos erros de digitação.

Ainda que o conteúdo possa ser benéfico para o cotidiano dos estudantes, a prática cursiva se tornará cada vez menos frequente, e suas consequências podem ter outros impactos. Ainda que o foco na digitação não impedirá as crianças de desenvolver suas caligrafias, suas técnicas de escrita à mão se tornarão cada vez mais lentas, com letras mais rudimentares.

Fonte: UOL

Diego dá aulas em um restaurante popular da região da 25 de março, em São Paulo

Um jovem para em frente à fila de um restaurante popular, tira uma lousa da mochila e começa a se apresentar. Os presentes se olham, acham estranha a intervenção repentina, mas logo ficam atentos.

"Olá, meu nome é Diego Macedo, tenho 25 anos e sou psicólogo. Hoje eu vim aqui para falar sobre a raiva", diz. "Ei pessoal, o que é a raiva? Por que a sentimos? Vocês já pararam para pensar nisso?", questiona.

Assim, de maneira espontânea, Macedo atraiu olhares interessados – e muitos outros desconfiados – de pessoas que aguardavam a vez na fila do restaurante popular Bom Prato de Santana, zona norte de São Paulo, que oferece almoço por 1 real. A reportagem o acompanhou em setembro deste ano.

"As aulas acontecem em qualquer lugar em que é possível ensinar. A ideia é tentar entender a rua como uma forma inclusiva de educação. Entender também que esse é um espaço de aprendizagem", resume o professor ao explicar o conceito do seu projeto, chamado Escola de Rua.

O jovem destaca que precisou criar um método para que suas aulas fossem mais eficientes. "Durante a primeira aula que dei na entrada do Bom Prato percebi que eu precisava ser bem sintético para transmitir aquilo que eu queria e não perder a fila. Foi então que calculei que eu tinha mais ou menos de dois minutos e meio a três para isso", diz.

As aulas de psicologia e filosofia podem ser gratuitas. Ou não. O pagamento depende da generosidade dos expectadores. O professor conta que sua arrecadação máxima foi R$ 40, após uma manhã de trabalho. "No final de tudo, eu sempre peço alguma ajuda para continuar o projeto e me manter. Uns dão um real, outros uma água. E assim vai indo", explica. Nos restaurantes populares, Diego costuma lecionar a partir das 10h30 e segue até a fila acabar.

Como tudo começou

A ideia de sair dando aulas pelas ruas da cidade surgiu em julho de 2014, enquanto Macedo frequentava um restaurante popular localizado na Lapa, zona oeste da capital paulista. Em suas idas ao bairro, sempre via um rapaz tocando violão para entreter os que aguardavam na fila.

"Foi aí que pensei: poxa, ele está fazendo uma arte. O que eu poderia fazer também para transmitir algo e tentar ganhar alguma coisa ao mesmo tempo?!". A partir desse questionamento, ele concluiu que dar aulas seria sua "arte' para as pessoas.

Segundo o professor, o projeto Escola de Rua foi tomando forma com a ajuda dos ensinamentos do curso de empreendedorismo social que realizou na escola Estaleiro da Liberdade, também em São Paulo. Ele diz que saiu de sua cidade natal, Petrópolis [Rio de Janeiro], e veio para São Paulo em busca de liberdade e autoconhecimento. Com pouco dinheiro e sem lugar para ficar na capital paulista, o rapaz conseguiu apoio do Estaleiro, localizado na região da Vila Madalena.  

"A ideia [do curso] é aprender a fazer aquilo que a gente gosta e tentar ganhar uma grana com isso também", explica.

Recentemente, o psicólogo conseguiu arrecadar R$ 5,335 no Cartase, plataforma de financiamento colaborativo. Com as contribuições, ele promete fazer com que a Escola de Rua atue por quase dois meses – além de conseguir custear sua estadia em São Paulo. Para manter cada dia de aula, são necessários R$ 100, de acordo com a proposta do projeto.

Além de manter a Escola de Rua, Macedo deseja ampliar a iniciativa e convida qualquer pessoa que queira dar aula nas filas, nas ruas, em praças e parques a entrar em contato com ele. Até setembro, já existiam 46 pessoas interessadas. A agenda das atividades é publicada na página do projeto no Facebook.

"Isso tudo é a educação fora da caixa, fora de um ambiente fechado de salas, universidades. Todo mundo é um educador. Todo mundo que tem uma experiência para passar pode transmitir seus conhecimentos", conclui.

Fonte: Uol

A Comissão Especial da Primeira Infância colocou em pauta para o dia de hoje, 02/12, um projeto de lei (PL 6998/2013) que prevê o aumento da licença paternidade de cinco para 30 dias. Os veículos de todo país noticiaram que o projeto também prevê a ampliação da licença maternidade, mas basta lê-lo para descobrir que não é bem assim.

No que diz respeito à licença paternidade, o projeto fala em ampliar a licença para os pais nos moldes do Programa Empresa Cidadã, criado pela Lei nº 11.770/2008. No entanto, o Empresa Cidadã já provou que não deu certo por não atender a todos. As empresas que já têm isenção no imposto de renda não aderiam ao programa, requisito para ter a ampliação na licença.

Foi por meio do programa que a licença maternidade foi ampliada de quatro para seis meses. Os empregadores têm que aderir ao programa e arcam com os custos dos dois meses a mais. Depois, o valor é deduzido do imposto de renda. As empresas que já têm isenção não aderiram e não oferecem esse direito, embora, para elas, a concessão de licença maternidade de seis meses deveria ser obrigatória.

Licença maternidade

Quanto à licença maternidade parece haver uma confusão por parte dos veículos de imprensa que noticiaram que o mesmo projeto previa a mudança de seis meses para 12 meses desse benefício para as mães. Basta buscar no projeto referência sobre isso. Não há. A única está no relatório do parecer do relator, que é o deputado João Ananias (PCdoB-CE).

Em seu parecer, ele deixa bem claro que “a licença maternidade, recentemente ampliada para seis meses, pela Lei nº 11.770/2008, permanece, neste Projeto, com a mesma duração”. No entanto, diz que, baseado em solicitações, isso deva ser discutido e por isso, indica que o “Poder Executivo proponha a extensão da licença maternidade para doze meses”.

Fonte: Fepesp

Mais Lidas