INPC-IBGE acumulado nos últimos 12 meses é de 7,68%

O IBGE divulgou na manhã do dia 5/3 a inflação de fevereiro. O INPC ficou em 1,16% e o acumulado desde março/2004, nossa última data base, é de 7,68%.

O INPC será um dos indicadores usados para definir o reajuste salarial de professores e auxiliares da educação básica. A atual Convenção Coletiva, assinada em 2014 por dois anos, definiu o reajuste a partir de março de 2015: aumento real de 2% mais reposição integral da inflação, calculada pela média de três indicadores: IPC-FIPE, INPC-IBGE e o ICV-DIEESE, de março de 2014 a fevereiro de 2015.

O IPC-FIPE, anunciado no dia 4/3, ficou em 6,65%. Fica faltando apenas o ICV-DIEESE, que será divulgado na 2ª feira, dia 9. Só então será possível conhecer o reajuste definitivo na educação básica.

Sesi, Senai e ensino superior

O reajuste salarial no ensino superior, no Sesi e no Senai ainda depende de negociação. Nos anos anteriores, o critério adotado para reposição inflacionária nos salários do ensino superior tem sido ao mesmo adotado para a educação básica: média dos três indicadores. No Sesi e no Senai, o critério tem sido o INPC-Ibge.

A categoria – tanto ensino superior, como Sesi e Senai - reivindica 10% de reajuste a partir de março.

PL 4330 e PLS 87 querem liberar a intermediação de mão de obra até nas atividades-fim das empresas; Central lançou dossiê que comprova precarização dos direitos trabalhistas

São Paulo – Os trabalhadores terceirizados no Brasil ganham em média 24,7% menos que os contratados diretamente e têm jornadas maiores em pelo menos três horas semanais. Estima-se que se o tempo fosse igual à daqueles contratados diretamente, seriam criados 882.959 empregos no Brasil. Além disso, os acidentes de trabalho e mortes vitimam muito mais terceirizados do que funcionários diretos. Só no setor elétrico, por exemplo, os trabalhadores terceiros morrem 3,4 vezes mais do que os efetivos nas distribuidoras, geradoras e transmissoras da área de energia.

Os dados, atualizados até dezembro de 2013, fazem parte do dossiê Terceirização e Desenvolvimento: uma Conta que Não Fecha, elaborado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), lançado na terça-feira 3, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília.

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