E o Brasil votou pela esperança. Na noite de ontem (26), quando foram proclamados os números das urnas de todo o Brasil, o resultado foi a escolha por derrotar o projeto neoliberal que traria um imenso retrocesso para a nação e continuar avançando no sentido do desenvolvimento com soberania e justiça social. Venceu o projeto democrático e popular.

A reeleição da presidenta Dilma Rousseff com 51,64% dos votos não é o fim, mas o começo. O início de um novo governo com mais mudanças, mais propostas, mais direitos assegurados aos cidadãos e cidadãs. E também começo de uma nova luta, com a possibilidade de, enfim, concretizar bandeiras que há tempos fazem parte da agenda dos trabalhadores e trabalhadoras. Entre elas, o combate ao capital financeiro especulativo – que afeta sobremaneira a educação brasileira, principalmente com a mercantilização, financeirização e oligopolização do ensino superior ; a batalha pela regulamentação e democratização dos meios de comunicação – a fim de romper com o monopólio de uma mídia comprometida com as elites e com o que o que existe de pior no país;  a defesa da reforma política.

Câmara Federal pode decidir validade da desaposentação

 A concessão do direito à chamada desaposentação, que prevê novo cálculo do benefício quando o aposentado retorna ao mercado de trabalho, pode ocorrer por meio de lei. O tema é objeto de julgamento no STF, que deve ser retomado na próxima quarta (29).

Um projeto de lei (PL 2.567/11), já aprovado no Senado, tramita na Câmara dos Deputados e, caso seja aprovado, vai permitir a ampliação do benefício ao aposentado que continuar contribuindo para a Previdência Social.

O relator da proposta, André Zacharow (PMDB-PR), avalia que a desaposentação é uma “questão de bom senso”. Ele argumenta que, se o aposentado que voltou a trabalhar fosse isento de contribuir, “tudo bem”. “Mas como é obrigado a recolher, então essa parcela deve ser acrescida ao cálculo da sua aposentadoria posterior”, afirma.

Tramitação - A proposta aguarda votação nas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça.

Mais informações: www.stf.jus.br

Fonte; Repórter Sindical

Como fica o Congresso a partir de 2015 ?

Os números a respeito dos parlamentares eleitos para a legislatura que se inicia em 2015 trazem notícias não tão boas para os trabalhadores – diminuiu a bancada sindical e a bancada de empresários aumentou; detalhe que chama a atenção é que mais da metade da nova Câmara é formada por milionários. Além disso, bancadas assumidamente conservadoras, como a evangélica e a chamada “bancada da bala”, permanecem expressivas. Os sindicalistas viram seu grupo se reduzir pela metade, passando de 83 para 46 deputados federais. A bancada empresarial, ao contrário, não viu redução tão drástica – até agora, estima-se que são 190 parlamentares. O mapeamento dos grupos vem sendo feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

O Diap identificou como principal causa para as mudanças na bancada sindical os altos custos de campanha, cenário que acabou por favorecer os empresários na disputa eleitoral. O segmento se lançou na disputa visando alguns objetivos principais – uma reforma tributária com o propósito de redução da carga tributária, maior competitividade da indústria nacional e mudanças na legislação trabalhista, o que pode significar a retirada de direitos trabalhistas. Esses parlamentares estão presentes em todas as legendas representadas na Câmara.

Quanto aos milionários, somam 248 parlamentares, número que só aumentou desde o pleito de 2006, quando o grupo somava 165 deputados; em 2010, se elegeram 194. O PMDB é o partido que reúne mais milionários, com 39 candidatos eleitos. O PSDB vem em segundo, com 32 deputados. Os dois partidos que têm menos milionários eleitos são PT, com 13, e PDT, com 11.

A nova configuração do Congresso aponta para a necessidade de maior mobilização dos movimentos trabalhistas, representado por sindicatos, associações e centrais, e também a urgente realização de uma reforma política que mude os padrões de custo e financiamento da campanha eleitoral, de forma a rever, principalmente, a questão do financiamento privado. Ao permitir que empresas patrocinem campanhas de candidatos, interesses públicos ficam em segundo plano na atuação desses parlamentares eleitos. Os setores mais abastados conseguiram eleger seus representantes, que, com certeza, farão a defesa dos interesses privados desses segmentos.

No Dia Internacional do Trabalho Decente, em 7 de outubro, seis centrais entregaram carta à representação do Ministério do Trabalho em São Paulo com um total de 11 reivindicações. As entidades também reforçaram o entendimento e o compromisso de intensificar as mobilizações e atos públicos, na rua, para garantir a aprovação das pautas trabalhistas e barrar possíveis retrocessos no Congresso Nacional.

Na pauta das centrais, estão, entre outras, a não aprovação do Projeto de Lei 4.330/2004, sobre terceirização, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho, a equidade de salários entre homens e mulheres, e a não regulamentação das cooperativas de trabalho e das contratações no modelo “pessoa jurídica”.

Novos nomes, velhas ideias

A Câmara terá em 2015 o maior número de deputados estreantes desde 1998, ano em que esse tipo de estatística começou a ser levantado. Na eleição do dia 5 de outubro, foram eleitos pela primeira vez 240 deputados, uma renovação de 46,78%; 273 foram reeleitos. Ao se estudar mais detidamente o perfil das bancadas que se consolidam, nota-se, no entanto, que a renovação resultou num Congresso mais conservador.

A bancada evangélica se fortaleceu, passando de 70 deputados para 82, segundo o Diap. O departamento considerou os candidatos reconhecidamente evangélicos porque ocupam cargos nas estruturas das instituições religiosas e também os que professam a fé segundo a doutrina evangélica. Dos 82, 38 são novatos e 44 foram reeleitos. Devem retomar temas como aborto, união homoafetiva e legalização da maconha sob uma perspectiva mais moralista, atraindo o apoio de deputados também conservadores.

No área temática da segurança, o Diap identificou 55 nomes que devem adotar as bandeiras de um afrouxamento do Estatuto do Desarmamento, da redução da maioridade penal e da criação de leis mais rígidas para punir crimes. O grupo já começa a ser chamado de “bancada da bala”.

Na bancada ruralista, quase todos os candidatos conseguiram a reeleição, além de novos eleitos. Dados da Frente Parlamentar da Agropecuária, que reúne os representantes do setor, hoje composta por 14 senadores e 191 deputados, dão conta de que o grupo passará a contar com 16 senadores e 257 deputados, que vão se empenhar na defesa de Propostas de Emenda à Constituição e Projetos de Lei que já tramitam sobre o tema fundiário e indígena.

Renovação sem nada de novo

Em resumo, foram os custos de campanha, as coligações sem lógica ideológica e/ou programáticas os motes moralistas dos meios de comunicação e da classe média, as cruzadas religiosas, especialmente contra a emancipação das mulheres e dos movimentos LGBT, e os programas de rádio e televisão com caráter policialesco, com ênfase na redução da maioridade penal, que levaram a uma onda de conservadorismo que resultou na eleição de um dos Congressos mais atrasados do período pós-redemocratização.

A propalada renovação nas duas Casas, entretanto, foi apenas no aspecto formal. Na verdade, o que houve foi uma circulação no poder, com o retorno de ex-agentes públicos, seja no Parlamento, seja no Poder Executivo. Os “novos” ou sem experiência política anterior ou são parentes de políticos tradicionais, ou são celebridades, pastores evangélicos, policiais contrários aos direitos humanos dos infratores, endinheirados ou apresentadores de programas de rádio e TV.

O novo Congresso, portanto, tem muito pouco de novo. Os trabalhadores e os defensores dos direitos humanos, além do apoio das bancadas comprometidas com suas causas, vão precisar muito da pressão da sociedade e do apoio do governo para evitar retrocesso em suas conquistas históricas, e para isso é preciso reeleger a presidenta Dilma. Se depender apenas do novo Congresso, a perspectiva de reformas reclamadas nas ruas em junho de 2013 não é das melhores.

Por Ludmilla Machado e Antônio Augusto de Queiroz, publicado original no Olho Crítico ed. 5

Do Portal CTB

Ministério da Educação reconhece 43 cursos superiores

O Ministério da Educação (MEC) reconheceu, 43 cursos superiores de instituições públicas e privadas de vários estados do país. A lista foi publicada no Diário Oficial da União, em portaria da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, responsável pelo processo de credenciamento.

Os diplomas emitidos pelas instituições de ensino superior só têm validade se os cursos tiverem o reconhecimento do MEC.

Entre os cursos reconhecidos estão o de engenharia de produção, da Universidade Federal de Goiás; o bacharelado em fisioterapia, da Universidade Federal do Pará; e o de sistemas de internet, da Universidade Federal de Santa Maria (RS).

Também foram reconhecidos cursos de institutos federais de tecnologia (IFTs), como o de enfermagem do IF do Paraná; e o de matemática no IFT do Espírito Santo.

Fonte: MEC

De onde vem a água que você bebe?

O Instituto Socioambiental (ISA) desenvolveu uma plataforma muito interessante para que os habitantes da região metropolitana de São Paulo entendam e conheçam como é feita a distribuição da água.

O aplicativo pode ser um bom recurso didático para a sala de aula. Principalmente, para os professores de geografia e biologia.

SOBRE O APLICATIVO

Por meio da inserção do CEP no aplicativo "De onde vem a água" é possível visualizar o manancial que abastece determinado local e conhecer um pouco mais sobre a realidade, os principais indicadores e o volume de armazenamento dos diferentes sistemas produtores de água da Região Metropolitana de São Paulo. Permite também conhecer um pouco mais sobre os indicadores de saneamento dos municípios.

SOBRE O ISA

O Instituto Socioambiental (ISA) é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, fundada em 1994, para propor soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos.

Desde 2001, o ISA é uma Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – com sede em São Paulo (SP) e subsedes em Brasília (DF), Manaus (AM), Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Canarana (MT), Eldorado (SP) e Altamira (PA).

FEPESP

Propostas legislativas incentivam acesso de idosos à educação

Facilitar o acesso dos idosos à educação é objetivo de várias propostas que tramitam no Senado, dentre elas, o PLS 651/2011 e o PLS 344/2012.

O PLS 651/2011, do senador Gim (PTB-DF) permite que os idosos possam ser incluídos na modalidade de educação de jovens e adultos, regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Segundo a proposta, a oferta da modalidade de educação de jovens e adultos, quando destinada a idosos, ocorrerá em colaboração entre os sistemas de ensino. Caberá à União, nesse sentido, promover programas intersetoriais nas áreas de educação, cultura, saúde e assistência social, assegurando-se “o cuidado com o corpo, mediante concurso de espaços e equipamentos apropriados e presença obrigatória de profissionais da saúde e de educação”.

Já o PLS 344/2012, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), obriga as instituições de educação superior a oferecer cursos e programas de extensão para as pessoas idosas. Esses cursos poderão ser presenciais ou a distância, constituídos por atividades formais e não formais.

— O número de brasileiros com mais de 60 anos cresceu e, dessa população, quase metade é constituída de homens e mulheres com escolaridade igual ou superior ao ensino fundamental, o que os aproxima do convívio e até da matrícula em cursos e programas das instituições de educação superior — disse Cristovam.

Maior presença

Os idosos são hoje no país 26,3 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 13% da população. A expectativa é que esse percentual aumente e que em 2060 chegue a 34%, segundo previsão do próprio IBGE.

O número de inscritos com 60 anos de idade ou mais vem crescendo anualmente. E a participação deles no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um exemplo da presença de alunos nesta faixa etária na educação. O total de idosos que fizeram a inscrição neste ano, 15,5 mil, triplicou em comparação a 2009, quando esse total foi de 4,7 mil. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no ano passado esses inscritos já somavam 10,9 mil.

Para a vice presidente da Comissão de Educação, senadora Ana Amélia (PP-RS), o aumento de idosos inscritos no exame é um sinal positivo, já que demonstra também um crescimento da taxa de longevidade. No entanto, a senadora ressaltou que esse crescimento da expectativa de vida exige que o governo tenha uma atenção redobrada com os idosos.

— Cabe ressaltar que isso exige que o governo tenha uma atenção redobrada com os aposentados e em relação às políticas públicas para idosos em áreas como saúde, lazer e economia, no que diz respeito a melhores reajustes para aposentados — destacou.

O Enem é a porta de entrada para instituições de ensino superior e técnico, além do financiamento estudantil e intercâmbio acadêmico. Neste ano, as provas serão aplicadas nos dias 8 e 9 de novembro, totalizando 8,7 milhões de inscritos.

Com informações da Agência Brasil/ Agência Senado

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