O Coursera, uma das maiores plataformas de cursos online gratuitos do mundo, firmou parceria com as universidades USP e Unicamp, além da Fundação Lemann. As três instituições se unem a cerca de 90 centros de estudos com importância mundial a oferecer cursos pela iniciativa.

Quando surgiu, em 2012, o Coursera oferecia cursos apenas pelas universidades americanas de Stanford, Princeton, Michigan e Pennsylvania. Desde 2013, alguns cursos têm sido traduzidos para o português. Ainda são muito poucos, é verdade. Mas, a ideia é que essa demanda aumente por meio da parceria com as universidades brasileiras. O Brasil já é o quinto país com maior número de alunos na plataforma.

Embora os cursos disponíveis em português sejam poucos ainda, é possível fazer cursos em qualquer idioma pelo Coursera. Eles têm curta duração e funcionam no estilo MOOC - Massive Open Online Courses (Cursos on-line gratuitos e massivos, em livre tradução).

A maioria não oferece certificação, mas é possível ganhar um “verified signature” do próprio Coursera. Só que ao contrário dos cursos, o reconhecimento ofertado pelo Coursera é pago.

Há cursos para todas as áreas e interesses. Todos são gratuitos. Ao acessar a plataforma é possível escolher por instituição, país, língua ou área.

Para acessar Coursera:     https://www.coursera.org/courses

FONTE: FEPESP

A Pesquisa Atitudes pela Educação, divulgada hoje (6) pelo movimento Todos pela Educação, mostra que 19% dos pais de estudantes são considerados distantes do ambiente escolar e da própria relação com os filhos. No outro extremo, 12% dos pais sãos comprometidos, ou seja, acompanham o desempenho dos filhos na escola, comparecem às atividades escolares e têm relação próxima com crianças e jovens.

A pesquisa envolveu 2.002 pais ou responsáveis de alunos de 4 a 17 anos, matriculados da educação infantil ao ensino médio, em escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. Dependendo da maior ou menor valorização da educação e vínculo com a criança ou jovem, o estudo classifica os pais como envolvidos (25%), vinculados (27%), intermediários (17%), comprometidos e distantes.

Entre os pais considerados distantes, 25% procuram se informar sobre a proposta de ensino da escola, 37% ajudam a organizar o material para as aulas e 20% conversam com o filho sobre talentos no estudos e em outras atividades. Além disso, 60% gostam dos momentos que passam com parentes e 59% acreditam que há uma relação de respeito entre todos na família.

Dos 12% comprometidos, 86% se informam sobre a proposta de ensino da escola, 98% observam as faltas, 91% respeitam a opinião das crianças e dos jovens, 79% mantêm contato com a escola sobre o desenvolvimento do aluno, 100% gostam dos momentos em família e 99% acreditam que há uma relação de respeito entre seus membros.

De acordo com Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do Todos Pela Educação, os que têm perfil mais envolvido acreditam que o estudo pode garantir uma vida melhor. Destes, a maioria respondeu sobre escola e importância da educação escolar. Pais com perfil mais vinculado são os que têm diálogo muito bom com os filhos, embora esse vínculo não passe, necessariamente, pela educação.

Alejandra explicou que a participação dos pais é fundamental para o desempenho escolar. Segundo ela, a família e o contexto socioeconômico facilitam esse desempenho. "O que a gente percebe em outras pesquisas qualitativas é que essas duas dimensões têm de estar equilibradas. Não aditanta vínculo afetivo melhor sem a valorização da escola. Da mesma forma, o pai que valoriza a educação e não estabelece diálogo com filho será pouco efetivo na educação", salientou.

Na ánalise de Alejandra, o percentual de pais distantes é baixo, mas ainda há o que melhorar. "Eles têm uma relação abaixo da média da observada em outros pais. Isto não quer dizer que não se importem com os filhos ou com a educação. A gente percebe espaço para transformar a atitude dos pais, de modo que tenha impacto positivo na educação", comentou.

Em relação à presença nas reuniões escolares, o levantamento mostra que 53% participaram de todas, 26% de algumas e 19% não participam de nenhuma. A principal justificativa (66%) é a falta de tempo.

O levantamento ressalta que o quantitativo de pais que buscam crianças e jovens na escola diminui à medida que o estudante cresce. Conforme os dados, 58% dos pais buscam filhos entre 4 e 5 anos e apenas 3% das crianças vão a pé ou de transporte público. O cenário é inverso na faixa entre 15 e 17 anos. Somente 13% dos pais levam filhos ao colégio e 75% dos jovens vão sozinhos. De acordo com Alejandra, é natural que a relação pai e filho mude com a idade e que as cobranças sejam outras. Acrescentou que os pais devem ter formas de participação e de diálogo sobre a vida escolar, independentemente da idade dos filhos.

Dos entrevistados, 64% trabalham, 6% estão desempregados e 36% são beneficiários do Bolsa Família. Além disso, 76% se informam pela TV aberta e 42% costumam ler livros.

Fonte: Agência Brasil

Além da conferência do saldo e acompanhamento dos depósitos mensais, é possível também conferir pela internet o extrato completo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

O serviço agiliza a conferência de todas as contas vinculadas do FGTS que trabalhador tenha, além dos lançamentos das contas desde o primeiro depósito.

Para consultar qualquer informação sobre o FGTS pela internet, incluindo o extrato completo, é preciso fazer o cadastro no site www.caixa.gov.br. - tenha em mãos o número de NIS (PIS/PASEP) – e gerar uma senha.

Caso já tenha o cadastro, é importante manter os dados sempre atualizados, como por exemplo, seu endereço.

O FGTS consiste em um depósito mensal feito pela empresa em conta da Caixa e corresponde a 8% da remuneração do trabalhador. É corrigido todo dia 10.

 

Fonte; SINPRO SP

O Conselho Nacional de Educação (CNE) marcou para o dia 7/11 uma audiência pública que discutirá a 'elaboração de diretrizes ao processo de regulação e avaliação da Educação a Distância' (EaD). O órgão deve recolher sugestões da sociedade para redigir um parecer na Câmara de Educação Superior. 

O evento, das 9h às 13h, terá transmissão ao vivo pelo site do CNE. A regulamentação do trabalho em EaD é uma das reivindicações dos professores de São Paulo. Por isto, essa discussão merece a nossa participação.

Para garantir presença, os interessados devem escrever para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Quem quiser fazer contribuições, deve usar o mesmo endereço, prefencialmente até o dia 5, adiantando sobre qual ponto deverá se manifestar. Os questionamentos devem ser baseados no texto-referência sobre o tema.

Segundo a assessoria do Conselho, as contribuições da audiência pública serão analisadas pelos conselheiros e poderão ser incluídas no parecer que será finalizado sobre o tema. A EaD é alvo de expansão das IES privadas e, por isto, também desperta grande interesse dos patrões.

Não estão descartadas outras consultas à sociedade, após esse debate, segundo a assessoria. O que o CNE deliberar sobre ensino a distância precisa ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC) para ter validade.

A audiência commeça às 9h do dia 7 e a transmissão será feita pela própria página do CNE.

Os professores que tiverem interesse em participar do programa Inglês sem Fronteiras têm até o dia 24 de novembro para se inscrever no TOEFL ITP, exame que mede o nível de proficiência na língua inglesa. O teste é um pré-requisito para que o candidato possa se inscrever nos cursos presenciais oferecidos pelo NucLi (Núcleo de Línguas) da sua universidade federal credenciadas ao programa.

Para fazer a inscrição para o TOEFL, o candidato deve entrar no site oficial do Inglês sem Fronteiras e digitar o seu CPF e senha cadastrada na página do Centro Aplicador. Na página online também é possível encontrar informações a respeito das instituições credenciadas para a aplicação do teste, bem como o edital do processo seletivo para a sua realização.

Caso o participante já tenha feito o exame do TOEFL, ele terá o seu respectivo resultado indicado. A sua participação ou não nos cursos depende do nível de proficiência que foi obtido por ele no teste.

O programa Inglês sem Fronteiras é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC). Além de incentivar o aprendizado da língua inglesa, o programa tem como foco principal promover uma mudança na estrutura do ensino de idiomas nas universidades brasileiras.

Fonte: Universia Brasil


A Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado Federal aprovou, dia 04/11, o projeto de lei do Senado - PLS 180/2004 -, que altera os artigos 58 e 59 da LDB, que tratam da educação especial.

O novo texto acentua o caráter inclusivo da educação especial ao defini-la como educação escolar dotada de projeto pedagógico, recursos e serviços especializados que se organizam para “apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns, oferecidos na rede regular de ensino”. Por este motivo, a redação aprovada revoga os dispositivos da LDB que asseguram escolas e serviços especializados “quando necessários”, ou seja, “quando não for possível a integração dos alunos em classes regulares comuns”.

Os sistemas de educação devem garantir aos alunos diferentes alternativas de comunicação, inclusive para o conteúdo, como a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Sistema Braille, tadoma (para alunos que são cegos e surdos), recursos áudios e digitais e uso de tecnologias.

O projeto de lei prevê que os cursos de formação de professores, sejam de nível médio ou superior, incluam conhecimentos para a educação inclusiva. E que todos os cursos de educação superior incluam conteúdos ou disciplinas relativos às necessidades educacionais dos alunos com deficiência.

LDB

A Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (L. 9394/1996), sempre classificou a educação especial como uma educação escolar voltada a atender alunos com necessidades especiais, preferencialmente na escola regular.

A partir de 2013, a LDB deu maior precisão ao conceito de alunos com necessidades especiais: não são apenas os que possuem algum tipo de deficiência ou transtorno de desenvolvimento, mas também aqueles que possuem “altas habilidades ou superdotação”. Para este último grupo, a lei prevê a possibilidade de aceleração do curso em programas especiais.

Tramitação

O PLS 180 foi proposto em 2003 pela Senadora Idelli Salvatti. Inicialmente, a proposição previa apenas a obrigatoriedade da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nas escolas. O texto foi alterado na Câmara dos Deputados e o substitutivo voltou ao Senado, onde já foi aporvado me duas comissões: a de Direitos Humanos Educação. Agora, deve passar pelo plenário. Se aprovado, vai à sanção presidencial.

Fonte: FEPESP

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